sábado, 25 de setembro de 2021

A CULPA, É DA MÃE!

Por mais difícil e brutal que isso seja, é necessário tomar consciência e assumir que a culpa não é sua.
Tenhamos como ponto de partida a seguinte frase postada no site psicanaliseclinica: ‘se não recebemos o amor de nossas mães não valemos a pena, não importamos, não somos merecedores.'

Bem, é presiso entender porque a culpa é tão presente e causa tanto prejuízo nas vidas desses filhos, mas para isso é fundamental desconstruir o mito de que toda mãe ama seus filhos, que toda mãe coloca o filho em primeiro lugar.

A culpa é o sentimento mais tóxico do legado das mães emocionalmente abusivas, ela tem o caráter antagônico. além de ser a resposta mais comum e automática dos filhos dessas mães. Por quê?
‘Ora, a culpa se torna uma resposta “produtiva” ao que não tem conserto: a atitude abusiva da mãe.

Não há nada pior do que a dor da rejeição da própria mãe, é tão intensa e desconcertante, que o filho faz tudo para evitá-la ou controlá-la, mesmo que signifique aceitar a culpa pelo comportamento deplorável e abusivo dela.
Muitos dos filhos de mães desse tipo não querem enfrentar a verdade.

O caminho para a llbertação deste sentimento tão danoso está no avanço da percepção, na compreensão total, portanto, é preciso evitar a armadilha da culpa.
É um avanço quando os filhos percebem que o problema não está neles e, sim, nas progenitoras', esclarece Michele Engelke, uma das maiores autoridades no assunto.

Pois é, eu tirei toda a culpa das minhas costas depois de descobrir que minha mãe é o real motivo dos meus problemas - SOBREVIVENDO NO INFERNO - mas por depender dela financeiramente carrego comigo o ônus da infelicidade.
E a minha história pode ajudar outras pessoas a se encontrarem com a verdade, se libertando da culpa que carregaram durante anos.

Minha mãe me culpou a vida inteira por ter “estragado” sua vida (e olha que eu fui planejada). Você chega a conclusão sozinha que nem toda mulher nasceu para ser mãe e algumas de fato não deveriam ser. – Danielle Cony

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

ABUSO EMOCIONAL MATERNO NÃO É AMOR!

Mesmo assim, para que não haja mais dúvidas, vamos explicar.
Eu sofri o que pode ser considerado como um abuso piscológico, e é sobre isso que desejo falar.

Michele Engelke, uma das maiores autoridades no assunto, lista alguns comportamentos comuns de mães que podem ser catalogados como abusivos.

Invadem a privacidade dos filhos, os subestimam, não explicam seus atos, não se desculpam nem reconhecem seus erros.
Estes sinais, entre outros, alertam para a existência de um abuso emocional por parte dessas mães, com sérias consequências para aqueles que os sofrem, esclarece ela.

Quem vive numa casa onde acontece esse tipo de abuso e não consegue ter um acompanhamento, o conselho é tentar entender que existe um problema na relação e que não é sua culpa, acrescenta o psicanalista Christian Dunker.
Sim, a culpa é dela, se você passa ou passou por isso está na hora de se libertar de um fardo que não é seu.
Então é o momento de todo mundo parar, aprender com as histórias, refletir e reconhecer que nem toda mãe é boa, a minha, pelo menos, não - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Eu fui à terapia, mas tudo o que aconteceu foi para confirmar o que eu já sabia. Não é amor. Não é preocupação. Não é saudável. Não é pro meu próprio bem. É abuso. Mãe, depois de anos de culpa pelos problemas em nosso relacionamento, eu já tive o suficiente – Vanessa Chanice

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

UMA MÃE EMOCIONALMENTE ABUSIVA NA VIDA DE UM FILHO ADULTO
Mãe, você é abusiva!

Ser filho de uma mãe emocionalmente abusiva é muito difícil, mas não impossível.
Eu sei que esse assunto é um tabu para a sociedade, o fato de que mães nem sempre amam verdadeiramente os filhos, mas meu objetivo aqui é expor a verdade e abrir os olhos de quem lida com mães assim.

É muito fácil identidicar mães abusivas quando elas praticam agressão física, mas quando passamos para o abuso emocional, isso muda.
E um abuso psicológico pode ser tão ou mais traumatizante do que o físico, ele pode provocar efeitos negativos e duradouros no nosso desenvolvimento emocional, pois é um abuso que simplesmente destrói a nossa identidade, assim como a nossa autoestima e autoconfiança.

Não creio que haja um relacionamento entre mãe e filho que não seja complicado e difícil em certos aspectos, porém, alguns definitivamente são destrutivos.
Eu sou um homem adulto e sofri um relacionamento abusivo com minha mãe, embora eu nunca tenha sido abusado fisicamente, sofri com certeza grave abuso emocional.
O comportamento e as ações dela - SOBREVIVENDO NO INFERNO - me causaram imenso sofrimento.

E como sobreviver? A escritora Sara Esther Crispe sugere: é preciso criar um plano de ação estratégico.
Poderia parecer engraçado que um filho precise de um plano, mas sempre que há alguém que age de maneira abusiva, a única forma de lidar com essa pessoa é ter um plano claro para que você possa permanecer protegido.

A primeira coisa a ser feita é entender que os abusos que tanto contribuíram para o seu adoecimento emocional, não é culpa sua, que o problema não está em você e, sim, nela.
Claro que isso não resolverá a situação, mas lembre-se: Você veio por meio da sua mãe, e não para a sua mãe, com isso, você não é obrigado a se submeter ao abuso só porque é sua mãe, avisa Janaina Campos, terapeuta.

Não adianta tentar esquecer, negar, ignorar, esses traumas não somem com o tempo. Apesar da crendice de que o tempo cura tudo, o tempo por si só não cura traumas como abuso materno. – Rosemeire Zago, psicóloga.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

ENTENDA O PORQUÊ DE NEM TODA MÃE SER BOA

Sim! Existem mães más!
Para quem acha que toda mãe seja só sinônimo de amor, preciso contar que nem sempre.

Há diferentes formas de mães más, mas todas são dominadoras, controladoras e manipuladoras, não respeitam limites nem a privacidade, incluem a falta de empatia, a negligência, a opressão e a culpa.
Segundo o site riospsicologia, essas são as características e contornos peculiares que essas mulheres, na condição de mães desenvolvem com relação aos seus filhos.

E porquê é importante falar sobre esse assunto? Porque cada vez mais cresce o número de filhos atendidos nos serviços de Psicologia com queixas bastante comuns sobre os desconfortos relacionados às suas mães.
Como insegurança, sensação de inadequação, o desconforto social reflexo do desconforto interno, incapacidade diante da vida, sensação de estar sempre “pisando em ovos” com relação à sua mãe, depressão, problemas de ansiedade, etc.

Esses filhos, na maioria das vezes, nem ao menos queriam admitir de onde se origina toda essa dor e incômodo.
Quando a origem desse transtorno é apresentada, é como se tudo passasse a fazer sentido, então esses filhos passam a perceber que o problema não estava neles, mas nessa mãe.

E não pense que isso só acontece com filhos pequenos ou adolescentes, alguns filhos adultos também sofrem com situações assim - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
Os profissionais dizem que há saídas, muitas vezes, porém, com os filhos mantendo distâncias consideráveis de suas próprias mães.
Ainda assim, mesmo depois de ser cortada da vida deles, as atitudes delas podem continuam a reverberar nos seus ouvidos.

É muito difícil lidar com isso porque dói na gente! Isso é um massacre diário, minuto a minuto, com a pessoa que deveria mais te amar e proteger. Você tem de aceitar, se você for basear sua vida nessa dependência da sua mãe te amar . . . – Dra. Anahy D’amico, psicóloga.