quarta-feira, 21 de março de 2018

INTIMIDADE

A vida particular de uma pessoa, que ninguém tem o direito de perturbar.
Quando decidi escrever sobre privacidade, fui pedir ajuda ao amigo “Aurélio”.
Ele nos diz: Privacidade. s.f. Direito à reserva pessoal e da própria vida privada.
O direito à privacidade é concebido como uma tríade de direitos, transcende pois nas sociedades, os limites de mero direito de interesse para se tornar um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, acrescenta Túlio Vianna.

Demonstrando-nos isso o sexologista Logan Levkoff renova: ‘Ser flagrado pelo filho durante o ato sexual é uma experiência bastante comum, e um ótimo exemplo do por que é importante bater na porta primeiro, e sempre respeitar a privacidade de alguém.
É importante que existam alguns momentos em que as crianças aprendam que precisam respeitar o espaço dos pais, assim como saibam que terão seu espaço respeitado quando quiserem ficar sozinhos.
A intimidade é algo positivo’, conclui.

Ocorreu-me traçar essas linhas quando vi uma reportagem da revista Cosmopolitan com o título: Os estágios emocionais que se atravessa ao fazer sexo na casa dos pais.
Um trecho dizia: ‘Seja a pessoa um coroa ou adolescente, há de convir que é muito mais confortável fazer sexo no aconchego do seu lar do que debaixo do teto de seus pais.
Será que estamos fazendo muito barulho? Acho que fizemos barulho, será que devemos continuar?’

Passando da teoria para a prática.
Eu vivi essa experiência muitas vezes, dentro dos limites do respeito e em namoros consolidados de longas datas.
A última com aquela com quem me casei e na véspera da mudança para o apartamento onde perdi meu quarto, cama e até o colchonete que me restou (o relato está em SOBREVIVENDO NO INFERNO), um local abominável capitaneado por uma mulher idem.

Enriquecendo o texto acima, pode-se acrescentar o que afirma Luis Alberto Py, médico psiquiatra, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, membro da Group Analytic Society em Londres, credenciado pelo Board of Behavioral Science Examiners e Marriage, Family and Child Counsellor nos EUA.
‘Ter preferência por um determinado filho não é saudável, é uma neurose da mãe’.
Mas no caso em relato, se tratando de filho único, a mulher não merece nem ser chamada de mãe.
É a total ausência de amor. Alguns dizem que isso é a definição do mal.

Contei parte dessa história para uma pessoa, o que resultou em um diálogo.
– Tenha calma.
– Eu sou uma pessoa calma. Como se sentiria se uma pessoa invadisse a sua intimidade olhando pelo buraco da fechadura?
Fez-se silêncio.

Foi humano errar, mas é diabólico permanecer no erro por animosidade. – Santo Agostinho