quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O QUE NÃO DIZEMOS NOS MATA

Às vezes até pequenas palavras dizem grandes coisas.
Não é a primeira vez que começo a escrever sabendo exatamente do que quero falar.
É que tem coisas que precisam ser lidas.

Acredito que palavras curtas marquem melhor uma ocasião, senão acabamos cedendo à tentação e pintando o homem com pinceladas mais grandiosas que a tela da noite permite.
Neste caso, no entanto, acredito que tal observação sobre determinada coisa seja merecida.

Outrossim, é que um dia comecei a jogar palavras no papel, e fez-se o desenvolver do meu potente relato que fala de minhas experiências pessoais.
Obs: o texto abaixo é de fonte desconhecida – vale uma reflexão.

Para onde vão as palavras não ditas?
Sabe para onde vão as palavras não ditas?
Aonde vai o que queremos fazer e não fazemos?
Aonde vai aquilo que queremos dizer e não dizemos?
Aonde vai aquilo que você não se permite sentir?
Nós gostaríamos que as palavras não ditas fiquem no ouvido, mas o que não dizemos se acumula no corpo, enche a alma de gritos mudos.
O que não dizemos se transforma em insônia, em dor de garganta.
O que não dizemos se transforma em nostalgia em hora errada, em perda de tempo.
O que não dizemos se transforma em dever, em dúvida, em dívida, em assinatura pendente.
As palavras que não dizemos se transformam em insatisfação, em tristeza, em frustração.
O que não dizemos não morre, nos mata.

Sabe, um amigo sempre me disse que os melhores homens fazem da adversidade seu cúmplice.
Pois bem, é cedo para dizer, mas a melhor mensagem dessa história pode ser de que as maiores perdas do homem ocasionalmente nos impulsionam para as nossas maiores vitórias.

Escrever é uma forma de libertar a alma e ficar em paz com a consciência. – Brunno Souza

Escrever liberta e alivia, pois coloca o ser humano num estado de êxtase passageiro, pois confere a alma amargurada o poder de dividir seus sentimentos com o desconhecido. – Jefferson Silva