sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

AVALIAÇÃO: UMA PRÁTICA EM BUSCA DE NOVOS SENTIDOS

A avaliação no cotidiano.
Longe de'u colocar mais carga nas costas das mulheres.
Mas não saiam com babacas.
Sei que é difícil, porque isso não vem escrito na testa deles, mas os observem.
Se o cara é babaca com outras pessoas, será babaca com vocês mulheres.

Senão vejamos:
Coisas erradas que eles fazem e deixam as mulheres loucas . . no mau sentido.

Olhar pra todos os lados quando estão com ela.
Elas entendem que eles tenham vontade de olhar mulheres lindas que passam pelo caminho deles, pois também adoram olhar homens lindos, só que não fazem isso quando estão ao lado deles. Quando se está com uma mulher, ela deve ser a única, desculpas de que é instinto não adiantam, homens não são irracionais, trata-se de respeito.

Achar que mandam nela.
Não tem nada pior do que homem achar que a mulher tem de pedir permissão pra tudo à ele, supor que deva abaixar a cabeça pra tudo o que diz, e aceitar coisas absurdas, pois não é pai dela, não pode dar ordens. No relacionamento ambos tem a mesma importância.

Ser dependente.
Mulheres adoram quando eles pedem a opinião delas ou solicitam ajuda, e as querem por perto, mas não são a mãe deles, não vão organizar roupas jogadas pela casa ou limpar os pelos na pia quando eles fazem a barba.

Ignorar as preliminares, pensar apenas no próprio gozo.
Existem ocasiões que não dá tempo de rolar preliminares, rapidinhas, por exemplo, mas esquecer delas e ainda só se importarem apenas com o próprio orgasmo não.

Não dar importância a vida profissional delas.
Mulheres não trabalham para ganhar um dinheirinho e comprar umas coisinhas, trabalham porque são competentes, talentosas e podem ganhar mais do que seus pares, e por vezes não contam, pra não ferir o orgulho machista deles.

Fugir de conversas sobre o relacionamento.
Se eles não conseguem conversar sobre os problemas ou encontrar maneiras de melhorar o relacionamento é porque não conseguem ter um relacionamento, simples assim.

Grato a A.C.C.B. pela contribuição nessa crônica. Carol sempre me inspirando. Te amo!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

O APEDREJAMENTO VIRTUAL

Imparcialidade? Só no paraíso.
Está aberta a temporada de caça e os tiros são julgamentos e opiniões carregadas de ódio.
Como estamos acostumados a ver, a internet virou um tribunal.
Formou-se uma corte, um júri popular e as pessoas acreditam que podem dar a sentença final.

É o justiçar autônomo, o linchamento de infratores, incitando outros a rasgar o código básico da regulação social.
Os justiceiros, guardiões da moral e dos bons costumes, acreditam que podem fazer o que querem.
Vivemos na barbárie, é como se os séculos estivessem andando para trás.

Quando foi que as pessoas se tornaram tão carniceiras assim?
É culpa da internet?
Não, quem dá ordens ao computador é uma pessoa.

Porém ainda existem alguns grupos empenhados na defesa do bom senso.
O site YouPix discute a cultura da internet e como os jovens se relacionam com ela.
Temos também o trabalho: Influência Da Comunicação Digital Nos Vínculos Humanos, do psicólogo e pesquisador da USP Vitor Muramatsu.

Já o psicólogo Bruno Bettelhein postulou no livro A Psicanálise Dos Contos De Fadas, que uma das funções das fábulas e contos de fadas era preparar as crianças para a vida adulta através de símbolos.
Mas a era eletrônica mudou a forma como elas veem o mundo.
Ele diz: Dos videogames, às redes sociais e aos reality shows vivem num mundo paralelo, ao mesmo tempo voyeurs e exibicionistas, num tempo ilusório, num espaço distorcido e numa realidade artificial.

Antigamente os jovens comparavam o tamanho do pênis, agora eles comparam números de pessoas no seu perfil, ou seja, continua tamanho, continua quantidade.