terça-feira, 29 de maio de 2018

EU NÃO QUERO CAFÉ, NÃO QUERO A CORDIALIDADE, EU QUERO A VERDADE

A verdade se revelará, é sempre assim.
Eu costumava pensar, tempos atrás, que entendia o mundo no qual vivemos, porque havia verdades fundamentais que eu acreditava serem verdadeiras.

Costumava dormir feito um bebê, até essa senhora aqui fazer as escolhas erradas (como contei na crônica abaixo), e me tomar praticamente tudo (em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Conversas sobre perdas (inspiradas no texto da Dra. Ana Claudia Quintana Arantes):

– É tão presunçoso a ponto de só acreditar nele quando ele diz o que você quer ouvir?
Apesar do pragmatismo intransigente como ele faz o seu relato, firme, e que não dá margem para dúvidas, retratado com tanta força e tenacidade;
Deduzindo, tirando conclusões sem saber ao certo o que é?
Meu caro, quando abrimos a mente para o impossível às vezes descobrimos a verdade.
Eu sei a verdade, e isso me basta. Eu vou apoiá-lo, não importa o que falem dele.
– Por quê?
– Porque é o que se faz quando você acredita em alguém.

Sou pela verdade não importa quem a diga. Sou pela justiça não importa a quem seja a favor ou contra. – Malcolm X

domingo, 27 de maio de 2018

PESADELOS RECORRENTES* DOS QUAIS AINDA SE PRECISA ACORDAR

* Que ou o que parece retornar ao estado ou ponto de origem.
Vocês sabem como é acordar, e só por um instante pensar que tudo é como era?
Então vocês percebem que não é, que o pesadelo que tiveram, era real.
Conseguem imaginar como isso seria?
Ter esse, esse buraco nas suas vidas?

Sei como é ter um buraco na minha vida, está lá desde que essa senhora deu meu quarto, minha cama, meu colchão, me restando um colchonete, um travesseiro, um lençol (detalhes em SOBREVIVENDO NO INFERNO) e até isso me foi tomado.
Se ela não tivesse feito escolhas erradas eu teria uma ‘vida’ ao invés de nada, podem entender como é ser assim?
Sentir a perda que senti?

Como esperam que eu ignore isso?
Vocês percebem o que ela fez comigo?
Não sei que tipo de mãe faz isso, mas a Dr. em Psicologia Clínica, pós graduada em Neuropsicologia e fundadora do Centro de Psicologia em Madrid, Olga Carmona, nesse artigo aqui - Síndrome da genitora tóxica: por que minha mãe não gosta de mim? Diz que é necessário tomar consciência e dar nome àquilo que nos afetou, por mais difícil e brutal que isso seja, assumir sem culpa nenhuma que mãe não se escolhe. O ideal é criar distância emocional e física.

A minha Amiga especial L. D. já citada aqui, acredita que as coisas acontecem por uma razão, mas eu não consigo aceitar que tenha razão pra isso.
Ou às vezes tudo o que resta é aceitar o que aconteceu, tentar lidar com isso, e confiar que existe sabedoria por trás daquilo que não entendemos?
Bem, vou guardar essa reflexão para outro texto.

Não há maior pesar que recordar com tristeza uma época em que fomos felizes. – Dante Alighieri