domingo, 1 de maio de 2016

O ORIENTE MÉDIO ESTÁ MAIS PERTO DO QUE SE IMAGINA

* Brasil, vocês são o próximo alvo. Podemos atacar esse país de merda.
Para aqueles que pensam que as atrocidades do grupo terrorista Estado Islâmico estão bem longe daqui, é bom saber que a veracidade da *mensagem ameaçadora publicada nas redes sociais foi confirmada pela Agência Brasileira de Inteligência em 13/04/16.
O autor da mensagem é o 2º na linha de comando de decapitadores, e gosta de dizer que “é como estar no Éden”, fazer parte do grupo.
Após a postagem houve uma intensidade nos discursos de agressividade dos autoproclamados seguidores do E. I. no Brasil, disse o diretor de Contraterrorismo da ABIN.
Há um número cada vez maior de brasileiros que se interessam em se juntar ao grupo que prega a supremacia do Islã, complementa.
A ABIN também garantiu que, uma vez que os brasileiros fazem o juramento do E. I. estão dispostos a cometer qualquer atentado violento em nome do grupo, independentemente se a ordem for dada presencialmente ou via internet.

Coincidência ou não, em 28/02 trocando mensagens com um amigo, escrevi a frase do título acima, esclareci que Malcolm X pregava a paz, era chamado Ministro da Nação do Islã, e fiz algumas considerações pertinentes ao tema.
Lembrei que por volta de 2007 folheando o Alcorão, me apercebi da escritura ser muito pesada, mas no sentido abstrato, e ele sugeriu que fizesse uma crônica, daí 45 dias depois, li a matéria que me fez encetar esse texto.

O Islã foi estabelecido entre 610 e 632 A.C.
Segundo o E. I. Maomé é o último profeta do Deus de Abraão, ele criou uma das maiores, se não a maior, religião do mundo, o Islamismo.
Islã significa exatamente Submissão a Deus, e a característica central do fundamentalismo é exigir que todos o sejam, ao mesmo Deus.
Eles afirmam: nós, servidores do profeta pretendemos vingar nosso povo, destruindo as famílias de infiéis nessa terra do ódio.

Calcula-se que existam cerca de 1,8 bilhões de mulçumanos.
E segundo serviços de inteligência ao redor do mundo, os radicais são estimados “apenas” entre 15% e 25%.
Cerca de 180 a 300 milhões dedicados a destruir a civilização ocidental.
Todavia, as lições da história mostram, por exemplo, que a maioria dos alemães era pacífica, mesmo assim os nazistas fizeram o que fizeram, 60 milhões morreram.

Interessante ressaltar que quando invadiu o Iraque, Bush falou em ‘cruzada’.
E em 11 de setembro “apenas” 19 radicais colocaram a América de joelhos, nos lembra Brigitte Gabriel, fundadora, presidente e CEO da ACTI For America.
Para se justificar, citaram uma frase do Alcorão: ataque-os como te atacaram.
Nesta data o mundo foi apresentado ao terror islâmico global, desde então a palavra jihad entrou no vocabulário de todos.

Dois dedos de prosa histórica:
A invasão soviética no Afeganistão em 1979 é o ponto de partida para o Jihadismo.
Vendo uma oportunidade de fustigar a União Soviética, os EUA financiaram e capacitaram militarmente os jihadistas.
Constituiu-se então a base de transformação do Afeganistão em um celeiro do extremismo islâmico.

A ideologia jihad é tão somente uma ideologia, porém nas zonas que governam, os jihadistas conseguiram impor sua lei através do terror.
O E. I. já executou mais de 2.600 pessoas na Síria desde o anúncio do Califado, em 28/05/14.
Eles reivindicam com orgulho a violência, e divulgam na internet vídeos de decapitações.
Por exemplo: Ragga era chamada de Praça do paraíso, mas desde que os extremistas do E. I. chegaram para as execuções públicas, ela é conhecida como Rotatória do inferno.
Ali são exibidas durante dias no alto de lanças de metal, as cabeças decapitadas e os corpos crucificados.

É na cabeça que reside à humanidade, a decapitação é um ato de desumanização e ainda mais de animalização, porque começa com a degola, uma imagem que logo é associada aos matadouros.
Também há uma imagem antropológica da cabeça decepada, que é brandida e que representa, para todas as civilizações de todos os períodos, o troféu absoluto do inimigo, e é também uma maneira de os Islamitas atropelarem um dos fundamentos da nossa sociedade, o dos direitos humanos, que levou séculos para se construir, observa o historiador Michel Porret, professor na Universidade de Genebra.
Já os Clérigos dizem que não há crime para o qual a religião prescreve decapitação, mas a prática foi generalizada entre muçulmanos durante as guerras no tempo de Maomé.

O E. I. expressa orgulho pelo restabelecimento da escravidão, com a oferta de mulheres e crianças como prêmios de guerra.
Dizem também que adeptos de outras religiões como os cristãos não podem evitar as medidas, esta possibilidade não existe.
Isso, junto com a propaganda do filme Os Dez Mandamentos, me remeteram ao Monty Python no longa A Vida de Brian, 1979, retratando que na época do apedrejamento (proibido para as mulheres), quem pronunciasse Jeová era morto, Moisés então . .

Por fim um relato: Antes de ser violentada por jihadistas do E. I. como acontece com milhares de mulheres no Iraque, Jilan de 19 anos, decidiu tirar a própria vida quando chegou o momento fatídico.
Uma outra vítima contou, que sua irmã e Jilan haviam decidido se matar durante a noite para escapar, mas duas mulheres acordaram com o barulho e impediram ambas.
Elas preferem o suicídio antes de serem transformadas em escravas sexuais, afirma a organização Anistia Internacional.
Muitas dessas escravas sexuais são meninas de 14 anos ou até mais jovens, complementa Donatella Rovera diretora da organização.
As consequências físicas e psicológicas do terrível sofrimento dessas mulheres são catastróficas, finaliza.
De acordo com a organização, os assassinatos, torturas, estupros e sequestros cometidos pelo E. I. podem ser considerados limpeza étnica.

Consequentemente, vou citar uma passagem do Alcorão: Surah 91 Ash ‒ Shams.
Pelo sol e pelo seu esplendor (matinal)
Pela lua, que o segue
Pelo dia, que o revela
Pela noite, que o encobre.
Pelo firmamento e por Quem o construiu
Pela terra e por Quem a dilatou
Pela alma e por Quem aperfeiçoou,
E lhe imprimiu o discernimento entre o que é certo e o que é errado
Que será venturoso quem a purificar (a alma)
E desventurado quem a corromper.

- Eles se dizem religiosos, mas é uma crença sanguinária. Isso é perigoso, literalmente.