sábado, 16 de outubro de 2021

'CONFRONTAR UMA MÃE ABUSIVA É PERDA DE TEMPO, POIS ELAS NÃO RECONHECEM SEUS ERROS’

(Michele Engelke)
Comportamento emocional é o mais difícil de mudar.
Vou compartilhar o que a psicóloga Shannon Thomas escreveu.

'Se você pensa que confrontar uma abusadora a fará mudar, você está errado, não mudamos outras pessoas, pare de tentar o inalcançável.
Abusadoras psicológicas não querem mudar, o modo como essas mulheres vivem funciona para elas.’

Sim, a mãe emocionalmente abusiva acha que se o filho quiser morar com ela terá que ser submisso e se sujeitar a abusos.
'Na “lógica" delas, se não fosse por esse filho “problemático", estaria tudo bem, pois todo o resto é ótimo, só ele que estraga.’

Sabe, a nossa casa deveria ser o melhor lugar do mundo, aquele lugar que a gente ama ficar, passar as horas, receber os amigos, enfim.
Ela deveria ser um lugar seguro e acolhedor, o mundo, lá fora, é que costuma ser hostil, mas quando se tem uma mãe emocionalmente abusiva essa teoria é invalidada - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

A psicóloga arremata: 'as mães abusivas dão aos filhos aquilo que elas próprias são'.

Pessoas só podem oferecer o que tem, e se nossas mães nos deram isso, que somos suas próprias filhas, as quais costuma-se dar o melhor, imagina o que não tem dentro delas? – Freya L. Grayson

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

'ABUSO EMOCIONAL OU PSICOLÓGICO É UM TIPO DE VIVÊNCIA MUITO COMUM NAS RELAÇÕES MÃE-FILHO'

(Karine David Andrade Santos, psicóloga, CRP-19/2460)
Vejamos o que diz Michele Engelke, diplomada em Terapia Cognitiva-Comportamental, Psicologia EMDR e Terapia em Transtorno de Estresse Pós-Traumático, uma das maiores autoridades no assunto.

'Dentre os meus pacientes, o que se observa nessas relações abusivas, é que a esmagadora maioria dos filhos tem sérios traumas psicológicos.
Nessas relações, disfuncionais, as mães escolhem o filho para ser a lixeira da família, nele elas projetam seus problemas psíquicos.

E ele não pode reclamar ou demonstrar insatisfação, pois isso denunciaria a realidade da relação abusiva.
Tendo dificuldade em aceitar que está tudo normal esse filho nunca se "encaixa” em lugar algum desse ambiente.

Por não ter as características desejadas pela mãe e não entrar na encenação de normalidade, ele é taxado como problemático, é rejeitado e tratado como um intruso, mesmo vivendo sob o mesmo teto.
Nessas ocasiões um tipo de expulsão velada, porém concreta, vai acontecendo, até o ponto em que a convivência se torna praticamente inviável.'

SIM, aconteceu comigo, há cerca de 23 anos, virei lixo para a minha genitora, me recordo do momento em que me dei conta de que não “pertencia” àquele ambiente - SOBREVIVENDO NO INFERNO - eu fui excluído, sofri abuso emocional, ela me abandonou e me agrediu moralmente.
Ser excluído assim pela mãe te faz sentir que tem algo “errado”, algo ruim, existe um problema na relação, mas a culpa não é minha, o problema não está em mim e, sim, nela.

“Não sei mais o que fazer com este rapaz”, “Um dos meus filhos é muito difícil”, “Não aguento mais meu filho”, estas e outras frases dão o indício de que algo errado não com este filho, mas sim, com esta mãe e esta relação. – Michele Engelke

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

COMO É TER UMA MÃE EMOCIONALMENTE ABUSIVA?
Mais uma vez nós vamos explicar.

'Em qualquer relacionamento não é preciso atingir um nível de agressividade e desrespeito para ele ser considerado abusivo e violento psicológicamente.
Mas ao classificar uma relação materna como emocionalmente abusiva as variáveis e os sentimentos envolvidos podem dar margem a enganos.

Há diferenças, por exemplo, entre mães controladoras e abusivas, as controladoras costumam não respeitar a privacidade dos filhos, já as as abusivas extrapolam o limite do respeito.
A mãe abusiva usa de sua autoridade para dominar o filho, se sente superior, desrespeitando, subestimando e desvalorizando ele, embora seja um comportamento impróprio', afirma a psicóloga Fernanda Pompermayer.

Sabe, ter que lidar com uma mãe abusiva é um desafio enorme.
As atitudes, o comportamento, os abusos emocionais, da minha destruiram a minha saúde mental - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Não se deixem enganar, a mãe abusiva, continua sendo perversa e abusiva, inclusive quando parece comportar-se como mãe. Ela pode parecer “melhor” para esconder como realmente ela é, talvez não tão perigosa, mas longe de ser inofensiva. – Virginia Coser, psicanalista.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

A RELAÇÃO FILHAS(OS) E MÃES EMOCIONALMENTE ABUSIVAS: OUTRA REFLEXÃO IMPORTANTE

Essas relações afetam a nossa saúde mental.
A maternidade pode ser abusiva como qualquer outro relacionamento, portanto, mais uma vez temos que falar seriamente sobre esse assunto.

Enquanto em algumas relações mãe-filha(o) a moeda de troca é o amor, o respeito, em outras o tom dominante é a dor.
Nessas relações disfuncionais os filhos tem um forte sentimento de desamparo, inadequação e baixa autoestima, pois são invalidados, criticados, agredidos emocional e psicologicamente, então vamos mostrar as consequências.

Os profissionais de saúde mental listam os efeitos do abuso emocional: Hipervigilância e exageradas reações aos sustos. Irritabilidade.
Medo e ansiedade. Memórias intrusivas. Problemas com alimentação e sono. Dor crônica relacionada ao estresse. Depressão, entre outros.

O PhD Allan N. Scwartz, faz um alerta: 'o fato é que as pessoas que sofreram abuso psicológico ficam deprimidas, ansiosas, retraídas e até, nos piores casos, suicidas.
Não há como subestimar os medos, o desespero e o ódio que essas pessoas enfrentam.
Sozinhos os filhos não sobrevivem ilesos à uma mãe emocionalmente abusiva, é preciso uma rede social acolhedora para ajudar a superar as feridas'.

Sim, ajuda, mas não cura, não acredito que seja possível superar, as feridas vindas de uma mãe emocionalmente abusiva não cicatrizam, essas feridas não são visíveis mas as marcas ficam na alma - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Quando me recusei a namorar o filho de uma amiga da minha mãe, ela deu um escândalo, dizendo que faria da minha vida um inferno, e fez. – Andressa, 44 anos (Nem Toda Mãe é Boa - Facebook).

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

A MÃE EMOCIONALMENTE ABUSIVA E A NECESSIDADE DE MANTER A APARÊNCIA

Enquanto ela força sorrisos, a gente não faz questão de fingir.
A mãe emocionalmente abusiva agride o filho verbalmente, possui o hábito de criticá-lo de maneira sórdida e cruel, é emocionalmente negligente e não tem empatia.

Para essa mãe a imagem é o mais importante, ela não admite ser vista como uma pessoa adoecida.
A mãe que não se importa com aparências, mas busca melhorar sua essência, não flagela o filho para manter as "aparências”, afirma a psicóloga Silvia Rawicz.

O abuso psicológico é talvez uma das maiores injustiças encobertas do nosso tempo, pois deixa as vítimas incapazes de confiarem até nelas mesmas.
Isso pode gerar no filho medo e uma compulsão por viver um teatro, como: “o que os outros irão pensar de mim?”, acrescenta a psicóloga.

Nesse cenário é preciso ter coragem em apontar que a mãe é abusiva, mesmo assim, por que ninguém acredita no filho?
Porque apontar uma mãe como abusiva é algo que deixa uma mácula muito profunda na imagem social, pois ela é considerada a base da família, além de ser santificada.

É uma cobrança silenciosa, às vezes, não tanto assim, da sociedade, daí eles dizem que tem mães muito piores, então está tudo “dentro do normal e aceitável”.
É a necessidade de manter uma imagem de normalidade, essas pessoas se importam muito com a aparência e negam a realidade.

Fica mais fácil ir contra um filho do que ir contra uma mãe, por isso elas ficam ao lado da mãe abusiva, defendendo-a e colaborando para manter as aparências.
É comum, essas pessoas negam, mas nós os filhos somos forçados a mostrar a realidade, pois a dor é na nossa pele - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

A sociedade aceita que uma “mãe” maltrate um filho, já expor isso é considerado ultrajante, desrespeitoso. – Silvia Rawicz, psicóloga.

domingo, 10 de outubro de 2021

QUEM É O CULPADO NO CENÁRIO DO ABUSO EMOCIONAL DE UMA MÃE?

É o filho homem ou a filha mulher?
Afinal, quem é o "ingrato”, "desnaturado", "mal agradecido" nesse contexto do abuso emocional materno?

É quem mantém distância, rompe com a mãe, expõe a relação abusiva?

Bem, uma frase muito usada por elas é: “A culpa é do meu filho, ele é muito difícil”, esse título é dado a ele justamente pelo fato dele denunciar algo disfuncional naquela relação.
Como essa mãe não aceita ser culpada por nada ela coloca a culpa no filho, assim ele é apontado como a causa dos problemas, mas na verdade é um sintoma da negação, uma mãe suficientemente boa não precisa jogar a culpa em ninguém.

De onde surge a necessidade dessa mãe culpar o filho pelos problemas? 'Um dos possíveis cenários para isso nasce através de mães adoecidas psicológicamente’, explica Silvia Rawicz, psicóloga.
O ponto crucial para definir quem é o culpado é a culpabilização. Pois é, tem mãe que não quer admitir, mas a gente mostra claramente os comportamentos inadequados delas.

Sabe, toda a minha vida foi desestruturada, eu fui impiedosamente desrespeitado, menosprezado, abusado psicológicamente, excluído - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
A mulher que eu pensava que conhecia e a relação que tinhamos juntos foram quebradas em milhares de fragmentos.
Portanto, quem mora com esse tipo de "mãe" não pode ser o "ingrato”, "desnaturado", "mal agradecido", o culpado.

Por acreditar que o título de “Mãe” lhe confere imunidade e direitos especiais, a mãe abusiva abusa da filha emocionalmente. – Silvia Rawicz, psicóloga.

CONDUTAS ERRADAS NO RELACIONAMENTO MÃE-FILHO: COMO ELAS IMPACTAM A NOSSA VIDA

A relação mãe e filho vista de um ângulo bem distante do mito do amor incondicional.
‘O relacionamento entre mãe e filho pode apresentar sentimentos nocivos, mesmo que permaneçam escondidos e disfarçados.

Talvez o tema cause estranheza, no entanto, o assunto é recorrente em consultórios psicológicos, não são poucos os filhos que relatam problemas graves no relacionamento com suas mães.

Apesar de muito se esperar de um relacionamento entre mãe e filho, a realidade contradiz a generalização de que todas as mães amam incondicionalmente.
Nem sempre vemos a proteção, o cuidado e o amor que deveriam predominar.

E de fato, esse relacionamento pode, em alguns casos, ser marcado pela crueldade, isso tem consequências que trazem prejuízos a longo prazo.
Uma mãe emocionalmente abusiva, por exemplo, pode transformar a vida de um filho em uma completa ausência de paz’, explica Thaiana Filla Brotto, psicóloga.

Sim, é muito difícil se manter saudável emocionalmente em alguns relacionamentos, e as cicatrizes tendem a permanecer, a minha exclusão sangra até hoje - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
Como podemos perceber, as atitudes de algumas mães produzem grande impacto na vida dos filhos.

Mãe é ser humano, assim como há os bons há os que não valem nada. – Jo Novais