sábado, 8 de agosto de 2015

ARTESANAR PALAVRAS, UMA VÁLVULA DE ESCAPE

Debalde tentativa de elevar a auto-estima e ilusões de congelar momentos.
Especialistas afirmam que: pode-se tentar se colocar no lugar do outro, mas quando alguém está sofrendo e o observador não consegue dar-se conta realmente disso, comentários como 'eu sei como você se sente' não valida seus sentimentos.
Ao invés disso, diga algo como 'não consigo sentir o que você está sentindo, mas estou aqui pra você', isto mostra a vontade de dividir a dor.
Escute sem dispensar a intensidade das emoções da pessoa.

Deveras, diferenciar vontades de necessidades é o primeiro passo para ser capaz de suprimir as vontades a fim de obter de fato as necessidades.
Então mantenho a determinação e sigo com a decisão que sinto ser a mais adequada.
Porém, para voar alto e livre, é preciso ter um terreno firme de onde decolar.
E ao que parece, a chance de atingir esse feito é algo próximo de nulo.

Relembro, pois, a Pollyanna, personagem de Eleanor H. Porter, ela apenas e tão somente enxerga que, em todas as coisas só existe o lado bom.
O que levou os pesquisadores a identificarem a Síndrome de Poliana, que nada mais é que uma fuga da realidade, na medida em que o mundo não é tão cor-de-rosa assim.

Portanto vou usar uma licença poética: Aquilo que os místicos chamam de esperança, eu prefiro chamar ‘um dia depois do outro'.

domingo, 2 de agosto de 2015

OS AÇOITES, REGULAMENTADOS OU NÃO, DAS RELAÇÕES HUMANAS

Há muito o que dizer sobre, e mais a lamentar.
A sociologia, psicologia e filosofia explicam muitas coisas acerca do autoboicote, ação de prejudicar a si mesmo, apêndice da insegurança.
Quanto mais inseguros, mais vândalos de nós mesmos.
A questão é que a insegurança não nasce com o indivíduo, ela é acrescentada pela cultura, pelo comportamento social e até pela economia.

Pois bem, foi realizada uma pesquisa sobre a qualidade de vida, ela estudou a correlação entre o uso do tempo e bem-estar, já que o único indicador com o maior impacto na satisfação com a vida é a privação.
E é importante salientar, privação, não necessariamente pode ser de coisas materiais.

Segundo a diretora do Light On Anxiety Treatment Center de Chicago, Debra Kissen, pode-se pensar que está ajudando ao apontar motivos para a pessoa ser grata, como ter uma casa e etc.
Mas ela pode estar pensando, ‘eu deveria ser mais agradecida, e me sinto culpada’.
Então em vez de mencionar porque o indivíduo deveria estar feliz, faça algo junto com ele, ela diz.

'Outras pessoas aguentam coisas piores que você'. Este tipo de comentário desmerece a situação, salienta também Helen Friedman, PhD em psicologia clínica de St. Louis.
Além disso, a questão não diz respeito a outras pessoas: e sim à situação que o indivíduo está enfrentando.
Uma abordagem melhor é perguntar 'como posso te ajudar?' ou lembrar: 'se você quiser conversar me avise', complementa.

- O que comprova a retidão com que encaro o tema.