sábado, 15 de setembro de 2018

FILHOS ADULTOS DE MÃES CONTROLADORAS: COMO ESTE VÍNCULO AFETA SUAS VIDAS?

Uma pergunta simples que abre um universo complexo de reflexões.
Flávio Gikovate, médico psiquiatra e psicoterapeuta, diagnostica como é o comportamento da pessoa controladora.
‘A necessidade emocional dessa pessoa é a imposição de seu modelo de conduta.
Age incansavelmente para materializar aquilo que entende como correto, mesmo que existam caminhos mais eficientes, o que está desenhado interiormente deve ser implementado.
A necessidade de imposição do desejo interior, inerente ao controlador, pode ser tamanha que, em certas ocasiões, pode fazê-lo acreditar que está certo, enquanto o mundo está errado’.

O site A Mente é Maravilhosa na seção psicologia também aborda o assunto.
‘O tema mães controladoras na relação com seus filhos homens não é isento de polêmica, é como se, de alguma forma, o peso de nossa cultura continuasse a situar o olhar entre as relações mãe-filha, deixando na mais absoluta distância o vínculo muitas vezes doloroso que pode ser estabelecido entre um filho e sua mãe.

O homem adulto que ainda vive sob a influência da mãe controladora continuará mostrando uma contenção emocional expressiva, em muitos casos, essa contenção pode levar a diferentes distúrbios psicológicos.
Um exemplo disso são, sem dúvida, os filhos adultos dessas mães, são pessoas que, apesar de terem atingido a maturidade, vivem com o peso desse vínculo prejudicial e complexo.

Geralmente, os filhos adultos de mães controladoras vivem em uma esfera de silêncio, isto é devido, acima de tudo, ao peso mencionado acima e ao código do menino pelo qual é obrigado a silenciar suas emoções.
É importante destacar um aspecto, os homens são menos propensos a procurar ajuda, apesar de carregarem em seu interior uma grande bolsa de sofrimento, sua capacidade de negação é imensa, assim, são um grupo que demanda ajuda.
Carregam implicitamente uma cota de sofrimento, um número infinito de condições e limitações que deixam uma marca’.

Contrariando o que usualmente se espera, eu venho manifestando emoções dolorosas, lembranças abomináveis de sofrimentos causados por essa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Nem toda mulher nasce para ser mãe, e nem toda mãe é mártir. Muitas são algozes, aliás. – Lya Luft