sábado, 2 de julho de 2016

O ADVENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS TROUXE UMA MUDANÇA COMPORTAMENTAL

Este efeito sobre as pessoas teve consequências.
Os mais jovens adotam as ferramentas mais rapidamente, mas isso não quer dizer que eles usem melhor ou mais apropriadamente.
Uma pesquisa mostra que 57% das crianças de até cinco anos sabem usar aplicativos em smartphones, mas somente 14% sabem amarrar os sapatos.
A série Terminator Sarah Connor Chronicles, mostra uma cena a respeito.
Significa que pouquíssimas coisas ganham a disputa com a máquina e isso é perigoso.

Diante disso, é natural que pais fiquem apreensivos, afinal, a web, por exemplo, abriga conhecimento e ao mesmo tempo, lixo.
Não se estaria criando adultos despreparados para os desafios da vida?
Crianças individualistas, completamente isoladas e incapazes de construir relacionamentos não virtuais?
Proponho então um questionamento: Como avaliar as reais consequências do impacto da tecnologia na atual geração?

Segundo Teresa Ruas, especializada em desenvolvimento infantil, ‘negar o convívio e o aprendizado das crianças com os atuais recursos tecnológicos, como os tablets e outros eletrônicos, não é aconselhado’.
Porém o uso excessivo desses aparelhos traz grandes prejuízos para o desenvolvimento global da criança, explica Teresa.
Os pequenos precisam de brincadeiras que os permitam serem crianças, outras necessidades lúdicas, sociais, afetivas etc.
Reflitamos, qual seria o limite entre o exagero e o saudável?

Os relatos científicos relacionados ao desenvolvimento infantil afirmam que a natureza de toda e qualquer criança é lúdica.
O Dr. Saul Cipel, neurologista infantil, se mostrou assustado com o tempo que crianças de 7 a 10 anos passam na frente de alguma tela.
A terapeuta infantil Regiane Glashan afirma: brincar é o momento mais importante na vida das crianças até os 7 anos de idade.
Crianças que brincam são física e mentalmente saudáveis e criativas.
É a ponte entre o mundo infantil e o adulto, quando externam suas angústias e sentimentos, a oportunidade de desenvolver sua capacidade de concentração e atenção e nutrir sua vida interior.

Brincar é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças.
É mais importante do que muitos imaginam.
Brincar não só estimula as múltiplas inteligências da criança como também transmite valores éticos e morais.

Me incomoda pensar que as crianças não sabem brincar com algo que não precise de tomada.
Tecnologia, videogame, computador . . a vida não se resume a essas invenções, e socializar, de verdade, é muito importante.
Mas nem sempre elas aceitam isso, todavia, educar gera alguns conflitos.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

AS CRIANÇAS DE HOJE FORMAM A PRIMEIRA GERAÇÃO MERGULHADA INTEGRALMENTE NA TECNOLOGIA

Tentando entender as gerações.
O aprendizado sobre o mundo e tudo o mais, passa pelo uso do computador.
Neste tempo, são coisas que atualmente se escrevem em lousas cósmicas.
Pois, para entender o comportamento dos jovens na era digital, especialistas realizaram uma pesquisa com 1440 jovens, explorando aspectos da vida digital, como comportamento e educação.

Segundo André Oliveira, diretor de Trending, Mapeamento e Análise de Tendências, devemos antes conceituar a geração X (entre 35 e 48 anos) e a geração Baby Boomers (acima dos 49 anos).
Esses últimos foram importantes para a conquista de várias causas sociais, agentes de grandes transformações, a começar pelo debate do papel da mulher, e ainda quebraram barreiras políticas, catalisando uma série de mudanças, muitas das quais a gente vive até hoje.

Senão vejamos: A revolução digital formou uma nova geração, com comportamentos próprios, incluindo formas particulares de interação e de comunicação, ditadas, na grande maioria das vezes, pelos dispositivos eletrônicos.
É a chamada geração Alpha (nascidos depois de 2010) conhecida pela intimidade com a tecnologia.
Caracterizada por ser mais autocentrada e egoísta, ela porém, de maneira antagônica, gosta de compartilhar informações pelas redes sociais.
André Oliveira cita pontos importantes dessa geração.

Eles ficam o tempo todo ligados ao celular.
E vêm sofrendo algumas síndromes, como a FOMO, sigla em inglês para Fear Of Missing Out, que pode ser entendido como a ansiedade sentida por estar desconectado da internet.
Uma só tarefa não os satisfazem, pois realizam várias coisas ao mesmo tempo.
Além, da não linearidade de pensamento, e valores fortes do mundo dos jogos eletrônicos, incorporados no cotidiano deles, que estão mais interessados em “estar” do que, efetivamente, em “ser”.

Ninguém provou que uma criança vai ser melhor profissional se for atochada de tanta informação quando pequena. – Daniel Becker, pioneiro da Pediatria Integral no Brasil