segunda-feira, 28 de julho de 2014

COISAS QUE VICEJAM EM MIM

Elas vicejam mais por entre os muros.
Falo do passado com propriedade.
As ideias, as coisas, os amores, os pesares, transmudam.
Ou seja, as coisas mudam, mas não mudam.
Minha autoestima ganha uma sobrevida, mas minhas atitudes continuam 'as mesmas', claro, desta vez, buscando um resultado que poderá transformar e redimir meus erros do passado.

Fica fácil quando a visão é inspiradora, mas realmente difícil para quem não enxerga o invisível.
Não basta apenas identificar o objeto, é preciso classificá-lo, contextualizá-lo.
É preciso resiliência para recomeçar diversas vezes e não desistir.
Encontrar um problema que seja encarado com enorme determinação, e assim virar apenas mais uma etapa a ser superada.

Todavia, as pessoas erram, se machucam, se arrependem.
Mas entre o princípio e o fim tem o meio.
Entre o certo e o errado há milhares de outras coisas.
Dentre elas, o amor.

O amor é estranho.
A compulsão é tão grande que não medimos esforços para conseguirmos o que queremos.
O que pode gerar prejuízos, e também levar à solidão e carência.
E tudo o que não se pode controlar racionalmente, é um perigo.

Só tem uma coisa que não pode, é maltratar a si mesmo.
Isso não pode.
Decepcione todo mundo, mas nunca decepcione a você mesmo.

A gente precisa se amar, se respeitar e conhecer nossos limites.
A gente não precisa ser como alguém disse que é o certo, temos que ser nós mesmos.

Com ou sem amor, a vida é de cada um.
Eu sem dúvida prefiro ser visto na minha melhor versão, a mais bela de mim mesmo.
Apesar de talvez ter de resgatar em mim mesmo o sentimento de o quanto sou especial.