sexta-feira, 23 de setembro de 2016

LAÇOS DE SANGUE SÃO ELOS FRACOS

O que conecta e importa é o relacionamento.
Segundo a Wikipedia uma família disfuncional é uma família em que os conflitos decorrem continuamente e regularmente.
Ocorrem sintomas na maioria das famílias disfuncionais como: O trato desigual ou injusto de um ou até mais membros.
Falta compreensão e sensibilidade para com algum membro, enquanto expressa-se uma extrema empatia a outros membros.

O que me motivou a fazer uma lapidar observação sobre.
Até décadas recentes, o conceito de uma família disfuncional não era levado a sério por profissionais como terapeutas e etc.
Contudo, Luis Alberto Py, médico pela UFRJ, especializado em Psiquiatria pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de S. Paulo, credenciado pelo Board of Behavioral Science Examiners, analista da Sociedade Brasileira de Psicanálise e membro da Group-Analytic Society, faz uma afirmação deduzida de uma verdade já demonstrada, que deriva, em um encadeamento, produzindo um acréscimo de conhecimento por meio da explicitação de aspectos que, no enunciado anterior, se mantinham latentes ou subentendidos.
Ele diz: ter preferência por um filho(a) não é saudável, é uma neurose da pessoa.

Segue um relato de uma jornalista.
Saí do consultório da pediatra das minhas filhas e, embora Nina tenha 4 anos e meio e eu já ache que sei bastante a respeito de ser mãe ela me abriu o olho para um detalhe importantíssimo: cada filho tem suas necessidades que, não necessariamente, são as mesmas do outro.
Parece maluquice, mas é fácil de entender.
Toda mãe quer proporcionar o melhor pra seus filhos e isso significa não fazer diferença entre um e outro, dar as mesmas coisas para os dois, certo?
Muito bem, se você acha isso certo, sinto lhe dizer, você está errada.
Porque cada criança é única e especial e nem tudo que é bom para uma funciona para a outra!
Parece que é simples criá-las, se uma vai à academia a outra vai também e pronto.
Sim, se elas quiserem e for legal para as duas, não se elas forem diferentes com relação a gostos e temperamentos.
O fato é que temos que ficar atentos a essas nuances e enxergar os filhos como seres únicos, visualizando o que cada um precisa.

Donde – exemplificando um resultado – se tornou tão fácil e natural, desmerecer, desmotivar, desfavorecer, desanimar os outros e até ainda que pasmem*, qualquer um de nós.
*Referenciando: Processo através do qual uma palavra remete para uma entidade entendível num determinado contexto, significando portanto uma exclamação para dar ênfase a cerca de algo que se considera absurdo.
Desta forma, ausência de culpa não significa inocência.

Aquele alguém, que sempre disse que você não era bom o suficiente mesmo sabendo que era, por falta de reconhecimento do que já foi feito, do que já existe, das características e das habilidades pessoais.
Descapacitam, desconfiam, desmerecem o quanto temos merecimento.
É não pretender que outros sejam felizes, e em alguns casos, como solução "avaliada", preditar as pessoas, atrapalhar quem considerar-se.

O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles. – Luc de Clapiers Vauvenargues