sábado, 14 de dezembro de 2013

  UMA OUTRA FORMA DE INTERAÇÃO

Momentos de indulgência.
Relacionamentos são a origem de todos os pés na bunda na história da humanidade, convém evitar.
Encontrar uma pessoa pra dividir a vida não é das tarefas mais fáceis.
Se comprometer pode ser assustador.
Dividir sua vida, seus planos, sonhos e desejos com outra pessoa pode ser aterrorizante.

Porém é natural numa relação a dois que, eventualmente, um queira algo e outro não.
Então a convivência tem de ser em um ambiente plural e tolerante.
Ou será que vamos ter que escrever a constituição do bom senso?

Parece que o carinho, o toque e o beijo sem segundas intenções foram trocados pelo sexo, já que ele é mais rápido e acredita-se que mais satisfatório.
É uma tendência que vejo em crescimento.
Não é que eu esteja negativo, e sim mais cáustico.
Acariciar, abraçar e dar as mãos são os elementos mais importantes para um relacionamento.

Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele. - Regina Brett, jornalista, 90 anos

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

QUASE TODO DIA TEMOS QUE RASGAR TUDO O QUE FAZEMOS E PARTIR DE UMA NOVA FOLHA EM BRANCO

Minhas preocupações não latentes.
Meus escritos possuem uma estrutura não ficcional incorporadora de elementos que pressupõem a existência de um receptor especial.
Meu texto não prescinde de elementos estruturais sofisticados e complexos.
A polifonia do meu texto, ratificada pela intertextualidade, cronotopia e metaficção é específica a partir da existência admitida de um leitor implícito.
Podem até dizer que tenho um estilo edulcorado.

Reproduzo então um trecho de uma crônica da Fernanda Pompeu:
Encontrar o tema de uma redação não deixa aflitos apenas novatos da caneta.
Também preocupa escritores tarimbados e até aqueles de alto fôlego verbal e longas páginas.
Afinal o mundo é fábrica e vitrine de milhões de assuntos.

Resumo: Assunto nunca falta.
Todos eles podem render bons ou maus textos.
Sempre terá a ver com o recorte e o bordado.
Isto é, dependerá do tratamento dado e da perícia do autor.

Para nós, os cronistas, encontrar o tema é a etapa mais sensível do trabalho.
Pois cronistas têm liberdade ilimitada de escrita.
Somos generalistas e, às vezes, campeões dos 2 metros rasos.
Em contrapartida, nos é vetado ficar sem assunto.

Onde o cronista busca seus temas?
Em qualquer lugar.
Com qualquer pessoa.

Também o cronista pode buscar a prosa dentro de si mesmo.
Nas paixões vividas e não vividas.
Nas alegrias graves e nas dores agudas.