quinta-feira, 12 de maio de 2016

AMARGURA, O “PECADO” MAIS CONTAGIOSO

O título não pode ser mais importante do que o objeto que ele nomeia?
Definição de amargura: Provem de uma palavra grega que significa ferir.
Sua raiz hebraica, traz a idéia de algo pesado, dai surge o conceito de ser algo forte e pesado que fere até a parte mais profunda do nosso coração.
Ou seja, que se transmite, que constitui veículo para o contágio.

É um dos “pecados” mais perigosos e prejudiciais, e o que tem causado muitos sofrimentos e derrotas.
A amargura é o resultado de sentimentos muito profundos, talvez os mais profundos da vida.
O espírito de amargura faz com que a pessoa perca perspectivas.

Quase todos temos sido ofendidos, experimentamos ofensas continuas, seja entre patrões e empregados, pais e filhos etc. chegando até ao ponto da amargura.
Os ‘companheiros’ da amargura são, a auto-compaixão, os sentimentos feridos, a indignação, o ressentimento, o rancor.
A amargura não ganha lugar imediatamente quando alguém nos ofende, é a nossa reação a uma ofensa ou uma situação difícil que de modo geral é injusta, não importa se ela foi intencional ou não.

Alguém disse: o espírito amargo impede que a pessoa entenda os verdadeiros propósitos de Deus.
Perdoar é a única maneira de consertar o passado, não podemos mudar o ocorrido, não podemos mudar as coisas que aconteceram, mas podemos perdoar e deixar nas mãos de Deus.
Deus venha sarar as feridas em nossos relacionamentos.

Não obstante (referência a uma situação de oposição a outra idéia apresentada) me repito.
O perdão não absolve o ofensor da pena correspondente, a pena está nas mãos de Deus ou das leis humanas.
O perdão não é tolerar a pessoa, não é fingir que a maldade não existe e passar por cima.
Perdoar não é simplesmente esquecer.

Os defeitos da alma são como os ferimentos do corpo; por mais que se cuide de curá-los, as cicatrizes aparecem sempre, e estão sob a constante ameaça de se reabrirem. - François La Rochefoucauld