sexta-feira, 26 de outubro de 2018

– COMEÇAMOS UMA CRENÇA, BUSCAR A VERDADE A QUALQUER CUSTO, AGORA QUE DESCOBRIMOS A VERDADE NÃO GOSTAMOS DO QUE VIMOS, SERIA MELHOR NÃO TERMOS DESCOBERTO, NÃO É?

– No final, Carlos, não é importante o que você espera, só é importante o que você faz.
A Revista Pazes, na seção Psicologia e comportamento, publicou um texto de autoria de Vanessa Chanice, transcrevo parte dele.
‘As pessoas assumem que aquelas que deram à luz, automaticamente sabem como sentir amor materno.
A suposição cria uma mística sobre o relacionamento mãe-filho que prejudica aqueles criados por uma mãe que não sabe amar.

E ter a sociedade dizendo-lhes que sua mãe é uma fonte de amor incondicional é brutal.
Muitos passam suas vidas se perguntando o que está errado com eles e por que suas mães não se comportam amorosamente.

Outro problema é identificarmos com clareza uma relação abusiva quando ela se esconde atrás de discursos normatizados de “educação”, “preocupação”, mas se manifesta na total falta de respeito da individualidade dos filhos e no abuso de autoridade, tendo consequências extremamente danosas.
Discursos como: você não me ama; você ainda vai me matar um dia; onde foi que eu falhei como mãe?; você não tem respeito por sua mãe; porque você é tão ingrata; lembre-se que você é sustentada por mim; eu sacrifiquei minha vida toda por você e é assim que você me retribui?; se eu morrer saiba que foi você quem me matou.

Essas mães podem parecer ter orgulho e apoiar seus filhos, mas no fundo são negativas e críticas.
Seu encanto superficial nos isola, e os outros não conseguem entender o porquê não queremos estar com pessoas tão adoráveis.
Mães assim assumem o papel de vítima lindamente. Com lágrimas nos olhos, elas vão contar aos outros que não entendem o que fizeram de errado.

Muitos dos filhos de mães desse tipo não querem enfrentar a verdade, eles fazem terapia e tentam trabalhar em si mesmos.
Eu também fui à terapia, mas tudo o que aconteceu foi para confirmar o que eu já sabia.
Não é amor. Não é preocupação. Não é educação. Não é saudável. Não é pro meu próprio bem. É abuso.
Mãe, depois de anos de culpa pelos problemas em nosso relacionamento, eu já tive o suficiente.’

Vanessa, minhas impressões: Algumas coisas precisam ser ditas, outras precisam ser sentidas.
E no fim das contas é importante lembrar as atitudes abomináveis dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Não há lugar para a neutralidade, quando você diz que está neutro em relação a uma situação de injustiça e de opressão, você decidiu apoiar um status quo injusto. – Desmond Tutu

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

CARTA PARA UMA MÃE ABUSIVA

Folhas soltas.
O jornal The Guardian publicou uma carta de uma mulher endereçada às pessoas que a julgavam por ela não amar a mãe.
Ela explica que a falta de sentimentos não tem relação alguma com traumas físicos e, sim, psicológicos.

Como forma de desabafo, a jovem relatou a dor de também não se sentir amada.
Para ela, nem toda mulher que coloca filhos no mundo nasceu para ser mãe.

Confira um trecho, um momento entre ela e a mãe.
‘Eu até dei um beijo de adeus no aeroporto, mas, enquanto eu assisti você caminhar até o portão, eu jurei que na próxima vez que eu te visse você estaria no seu caixão.
E não senti nada além de alívio.’

A carta revoltou alguns leitores, gente infelizmente que é insensível ao sofrimento, que é indiferente a dor, não é susceptível de sofrer.
Porque as pessoas precisam saber como reagir quando estiverem em um relacionamento abusivo ou quando conhecerem alguém que viva nesta situação.
E essa lição perdura, e isso no caso, vale para as atitudes abomináveis dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa. – Martin Luther King

domingo, 21 de outubro de 2018

NÃO PODEMOS ESCOLHER AS NOSSAS MÃES

E a gente controla o que nessa vida?
Por Fabíola Sperandio Teixeira do Couto, graduada pela PUC e especialista em terapia de família.
‘Nesse texto quero abordar sobre os abusos cometidos por algumas mães na vida dos seus filhos.
Sim! Existem mães abusivas!

Mães abusivas são aquelas que sugam a energia de suas crias, são psicovenenosas, não conseguem perceber que estão sugando toda a autoestima de seus filhos.
Essas mães se alimentam da fragilidade dos filhos, sugando suas forças, cometem abusos que irão interferir na vida deles.

Atendendo mães abusivas, pude perceber que são pessoas muito inseguras, com necessidade de controlar tudo, uma ansiedade além da normalidade, que não conseguem encarar as suas próprias deficiências e que projetam no outro tudo o que não conseguiram ser ou que conseguiram com muito esforço e sofrimento.

Aceitar a situação e tratá-la, é a atitude mais certa e saudável.
Outra ação importante é não cairmos no erro de comparar as mães abusivas com as mães amorosas.’

Bem, ela lista os efeitos nocivos de mães abusivas, e isso vale para essa senhora aqui (vide as atitudes abomináveis dela em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Não tão somente sofremos com nossos traumas. Também aprendemos com eles, conforme nossas necessidades. – Alfred Adler