sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O QUE VOCÊ FAZ COM AQUILO QUE FIZERAM COM VOCÊ?

Gostaria de obter a vossa apreciação sobre.
Quero agradecer, Michele Engelke, diplomada em Aconselhamento, em Terapia Cognitiva-Comportamental, certificação universitária em Psicologia, treinamento Avançado e Certificação em EMDR em Terapia e em Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e fundadora da Liberty Counselling Luxembourg por mais esse texto intenso e esclarecedor.

'Convido filhas de mães abusivas a escreverem uma carta para suas mães, relatando o porquê de terem decidido cortar o contato com elas.
Ser tratada como cidadã de segunda classe é exasperante, a indignação de nunca ser ouvida e de seus sentimentos permanecerem sem serem respeitados, converte-se em uma intensa raiva e amargura insuportáveis com o passar do tempo.

Você merece ser ouvida, chegou a hora de fazer jus ao seu sofrimento.
Para algumas filhas de mães abusivas, contudo, faz-se necessário confrontar a mãe face a face.

Eu entendo que o desejo de colocar para fora a dor que você sente diretamente para a praticante do abuso, ou seja, a sua mãe é, muitas vezes, voraz.’

E a propósito, filhos também tem essas experiências em comum (vide atitudes abomináveis dessa senhora aqui em SOBREVIVENDO NO INFERNO), então as deixo com um pensamento.

Algumas mães fazem-se de mártir, elas jogam a “pobre de mim”, elas listam os sacrifícios que fizeram por ti, podem até escorrer algumas lágrimas.
Não se deixe enganar com isto, pois isso é tudo comportamento manipulador. Elas tentam desta forma se desculparem das suas más ações. – Tina Fuller, no livro It’s My Turn.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

'A VERDADE POR TRÁS DE “EU FIZ O MELHOR QUE PUDE".’

'Lembre-se do que o “melhor” da sua mãe abusiva representa na realidade.’
Quem nos lembra disso é Michele Engelke, diplomada em Aconselhamento, em Terapia Cognitiva-Comportamental, certificação universitária em Psicologia, treinamento Avançado e Certificação em EMDR em Terapia e em Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e fundadora da Liberty Counselling Luxembourg.

'Confrontar uma mãe abusiva não é uma tarefa fácil, pois elas não reconhecem seus erros.
Se você alguma vez tentou confrontar a sua mãe em relação à atitude abusiva dela, o chavão “eu fiz o melhor que eu pude” já é conhecido seu.

A ideia de confrontá-la para tentar melhorar o relacionamento entre vocês duas pode até soar como um ato supermaduro em teoria, mas, na prática, revela-se como perda de tempo.
Como elas são incapazes de reconhecer de forma genuína o mal que causam, esperar que a sua mãe se sinta culpada pelo que fez e melhore seu comportamento definitivamente é uma esperança irrealista.

A sua mãe pode até compreender o mal que lhe causou, mas nunca admitirá para você ou para quem quer que seja que o comportamento dela não é nem nunca foi apropriado, tampouco condizente com o de uma mãe de verdade.
Nada, nem mesmo o sofrimento e a agonia da própria filha, fica entre sua mãe e a imagem de perfeição absoluta que ela se esforça tanto em projetar.

A verdade oscila conforme o desejado pela sua mãe abusiva, toda e qualquer tentativa sua de resgate de dignidade é rejeitada com grande destreza por ela.
Na prática, a tática dela é muito simples, primeiramente, nega ter abusado de você psicologicamente, com a cara mais lavada do mundo, de acordo com a mente transtornada dela, negar a responsabilidade da própria atitude é a norma.

Quando você a confronta a respeito dos ataques sofridos, ela a chama de “mentirosa” ou até mesmo “louca”, segundo ela, nada do que você diz realmente aconteceu.
Se você mantém a sua opinião e insiste em provar o seu ponto, citando inúmeras ocasiões em que se sentiu completamente humilhada e rejeitada por ela, assim como as várias cicatrizes emocionais que ainda carrega na sua autoestima, ela, então, torna-se injustiçada a “mãe-coitada”, a heroína das matriarcas incompreendidas.

É neste momento que chavões da sabedoria do senso comum, como “eu fiz o melhor que eu pude” colorem o discurso da sua mãe abusiva.
Após uma torrente de explicações falsas ela conclui, profundamente “magoada”: “eu fiz o melhor que eu pude”.
Então dirija-se a ela e dispare: o meu sofrimento é real e deve ser reconhecido.’

Essas mães tem a incapacidade de considerar que ações tem consequências e que elas se desdobrarão num efeito em cadeia até o ponto de prejudicar o filho.
Mesmo tendo capacidade cerebral e espaço social e psicológico para agir diferente – como é o caso das atitudes abomináveis dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Pior que contar uma mentira é passar sua vida toda sendo fiel a ela. – Robert Brault