terça-feira, 9 de outubro de 2018

É MELHOR NÃO TER FILHOS DO QUE NÃO ESTAR AO LADO DELES QUANDO ELES PRECISAM

Uma ponta do véu levantada para vislumbrar a verdade.
Dentre as histórias clínicas que Freud apresentou ele revelou que a idealização: a mãe é fonte inesgotável de amor, oculta sentimentos agressivos.
Tem gente que não acredita, mas a verdade, explica a psicanalista Márcia Neder, é que as relações familiares engendram impulsos amorosos e hostis, mesmo que essa hostilidade permaneça escondida e disfarçada.

Até hoje, em fóruns acadêmicos ou debates públicos, o tema incita reações violentas como nos conta Marcia Pinna Raspanti, jornalista.
‘A “mãe má” é um tabu! É monstruoso mostrar esse lado sombrio da mulher.
A intolerância contra amigos ou outras pessoas pode definir alguém como irracional ou infeliz, mas, a intolerância em relação aos filhos torna uma pessoa à encarnação do mal.’

As marcas (vide as provocadas pelas atitudes dessa senhora aqui em SOBREVIVENDO NO INFERNO), as seqüelas, essas costumam ficar, mas mudamos nossa maneira de conviver com elas, basta ler alguns relatos transcritos em um texto anterior.

Ser mãe é uma condição subjetiva; nem toda mulher fértil está apta a exercer a maternidade. Nem ela é mágica capaz de transformar o caráter da mulher. – Mary del Priore, historiadora com pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales e escritora, com cerca de 40 livros publicados e diversos prêmios nacionais e internacionais.

domingo, 7 de outubro de 2018

AMBIVALÊNCIA MATERNA

Verdades que todo mundo deveria saber.
Bem, embora este blog seja baseado em fatos reais, alguns nomes dos personagens foram abreviados, ou poupados, e alguns incidentes foram narrados em forma de diálogos.
Mas não apenas como forma de registrar os meus sentimentos e pensamentos.

O texto aborda temas como destino, livre arbítrio e o poder de nossas escolhas mais ordinárias.
Formas de descrever as consequências das atitudes dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Afinal, no fim todos teremos que nos responsabilizar por nossas próprias decisões, as boas e más.

Então, se começar foi fácil, difícil vai ser parar:
– Hoje, parece fantasioso, senão impossível, acreditar na inocência dela.
– Mas ela . .
– Alto lá. Desconstrua a imagem daquela senhora que você conheceu.
Aliás, é impressionante e assombroso ver alguém a transformando em uma santa, ou foi manipulado, desconhece os fatos, ou é absolutamente cínico; para que você faça uma reconsideração de um pensamento vamos esclarecer alguns fatos: Isso tudo foi consequência dos atos dela, e da próxima vez, tente ter um pouco mais do que apenas complacência.

– Você não está sendo razoável.
– Não querer ser lembrado a cada segundo de tudo que ela fez? Então não estou sendo razoável.
Eu não vou me desculpar por fazer o certo.

– Mas a questão ainda permanece.
– Estou errado?
– Sobre o que?
– Por não querer perdoá-la? Foi ela que me abandonou, não esqueça disso.
– Pensei que você acreditasse em perdão.
– Cristo perdoa, eu não sou Cristo.

– Ela não iria querer que esse fantasma saísse do armário, o que ela fez já aconteceu há muito tempo.
– A decisão foi toda dela.
– Ela não tinha escolha.
– Sempre temos uma escolha.

‘A preocupação com as consequências e implicações é mínima ou, até mesmo, inexistente, isso infelizmente, tem afetado muitas pessoas. O resultado são inúmeros conflitos e dramas familiares.
Toda escolha tem suas consequências. – Gênesis 39:21’

O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e imutáveis, e cada evento influencia todos os outros. – Alvin Tofller