sábado, 11 de junho de 2016

QUERO ROMPER COM A MANEIRA COM QUE ESSA DISTOPIA É USADA E PASSAR A SER AUTOR, ACRESCENTANDO UMA EXTENSÃO ÀQUILO QUE ME NOMEIA, QUE ESCOLHO PARA EU MESMO

Os pilares e suas implicações.
O bem mais precioso é a autonomia.
A sociedade valoriza o individuo que produz, tem dinheiro, decide o que fazer da vida dele.
Perder o poder de decisão é o grande pavor, certifica categoricamente, de modo insuspeito, o que já se tinha por verdadeiro, Mônica Yassuda, PhD pela Universidade da Florida.

Sustentado, também, por isso, submeto à apreciação:
Por que precisamos apreender a auto-suficiência?
Que influências poderiam nos impedir de se tornar auto-suficientes?
Como a auto-suficiência nos ajudará a suportar períodos de adversidade?

A base do pensar:
Quando somos auto-suficientes encontramos soluções para nossos próprios problemas, além do benefício de também nos capacitarmos a servir aos outros e cuidar deles.

Sem minha independência, minha alegria natural e, estilo de vida - modo pelo qual um indivíduo usa recursos para expressar, verbalmente ou por escrito, pensamentos, sentimentos, ou para fazer declarações - se tornaram distorcidos além do que posso reconhecer.
Tudo aquilo me fechou, me tornei uma pessoa auto-depreciativa, cansada, irritável.

- É propício, pois, repetir na íntegra: Porque a liberdade é uma bobagem quando não há independência.

domingo, 5 de junho de 2016

AINDA ONTEM CONVERSANDO COM UM VELHO SÁBIO, ELE ME FALOU: SE VOCÊ ACHA QUE AS COISAS ESTÃO MUITO RUINS, PREPARE-SE, ELAS AINDA PODEM PIORAR!

Nem Deus afunda esse navio (Titanic). - Thomas Andrews
A ideia de que tudo pode dar certo é uma predisposição genética, afirma a neurocientista Tali Sharot da University College London.
Ela diz: acreditamos ter controle sobre nossa vida e que podemos direcioná-la ao caminho certo.
Sabemos, contudo, que não temos esse controle.
Quando o mundo ao redor está desabando, a ponto de afetar as ambições individuais, a única forma de sobreviver é imaginar que o cenário geral tem chance de melhorar.

As pessoas se agarram a certas crenças como uma forma de ter esperança, mas não avaliam isso emocionalmente, de maneira racional, é o que as faz achar que estão certas mesmo quando existem evidências contrárias, até as claramente falhas.
Defendem a posição, seja lá qual for, que acreditam ser a ideal.
Há otimismo exacerbado diante da concretização de convenções sociais.
Aí se encontra uma armadilha do otimismo.
Quando se misturam indivíduos otimistas com os menos esperançosos, cria-se uma bolha, isso leva ao estouro da bolha de expectativas.
Em situações de alto stress, o viés otimista desaparece, no entanto é importante ressaltar que é possível aprender como que a vida nos dá de negativo, finaliza.

Seria saudável alimentar essa visão positiva do mundo, que, para os pessimistas, pode parecer excessivamente lúdica?
Como persistir nessa esperança em um ambiente repleto de desordem, ausência de concórdia, tomado pela injustiça?
Por que há pessoas que insistem em defender algo que se tornou um evidente fracasso?
Como permanecer esperançoso em cenários cruéis?
E quando a situação foge do nosso controle?

Saber que se é otimista não quer dizer que conseguirá ver o mundo por outra lente.
O PhD John Stapp explicou as variáveis que integravam a lei do engenheiro aeroespacial Murphy, um adágio ou epigrama, e enunciou a assertiva: se algo pode dar errado, dará.
Dizem ser uma das principais leis que regem os princípios fundamentais da natureza e do universo.
Murphy também conceituou: o pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.

É inegável que essa lei, com seus corolários, princípios e máximas, têm sua principal explicação na memória seletiva e em tendências, como a inclinação à negatividade, que faz temer e recordar mais os casos negativos que os positivos ou neutros, e o viés de confirmação, que faz levar em conta só os exemplos que confirmam as crenças.
Sintomas de um tipo de insegurança que carregam no código genético.
Em todo caso, essa lei tem mais fundamento do que parece, às vezes até conta com pesquisas e provas que as respaldam.
Embora nem tudo dê errado sempre (seria um exemplo de correlação ilusória), longe disso, a lei de Murphy se cumprirá frequentemente, contanto que se de tempo suficiente.

O pessimista é um otimista bem informado. – Oscar Wide