sexta-feira, 6 de maio de 2022

MÃES QUE MALTRATAM OS FILHOS

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Elas são uma tristeza para o mundo.
Apesar do assunto ser frequentemente ignorado e incompreendido e por mais que as pessoas se recusem a aceitar, existem sim mães capazes de tratar mal os próprios filhos.
São mães que ao invés de proteger, maltratam, infernizam, as atitudes dessas mulheres deixam "marcas” profundas nos filhos delas.

Veja bem, o que a minha mãe fez comigo além de cruel e egoista é algo extremamente danoso à saúde mental de qualquer pessoa -SOBREVIVENDO NO INFERNO.
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E não tem justificativa, no momento em que uma mãe faz aquilo não é pelo bem do filho, não é amor é abuso, são momentos difíceis de superar e muitos não conseguem.

O “Título de Mãe" não pode ser usado para desrespeitar, abusar, maltratar, oprimir e transformar a vida de um filho num inferno.
A sociedade precisa acordar para essa verdade, portanto, não fiquem admirados quando se depararem com casos assim.

Se o amor de mãe é incondicional, como explicar tantas mães que maltratam, abusam, abandonam os filhos? – Remisson Aniceto

quarta-feira, 4 de maio de 2022

CONDUTAS INADEQUADAS DA FIGURA MATERNA

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E como algumas mães serão lembradas pelos próprios filhos.
Geralmente, fala-se dos filhos que tem mau comportamento com as mães, mas pouco sobre como elas podem fazer o mesmo com eles.
Para ajudar a compreender melhor o assunto, a terapeuta Emma E. Sánchez traz algumas informações a respeito.

'O impacto de determinadas condutas como a falta de respeito, de apoio ou de proteção trazem consequências que acompanham os filhos em forma de feridas e dores.
Ele se potencializa quando a mãe nem reconhece que errou, nem muda e, sim, repete uma outra vez a conduta inadequada ou o dano.'

Sim, e não precisa ocorrer quando somos crianças ou adolescentes para ter um impacto, as atitudes nada civilizadas da minha mãe aconteceram depois que mudamos de enderêço -SOBREVIVENDO NO INFERNO‭- foi quando virei lixo para ela.
De qualquer forma, as condutas inadequadas de algumas mães provocam danos à saúde mental dos filhos difíceis de serem superados.

Essas mães muitas vezes acreditam que esses maus comportamentos são normais ou aceitáveis.
E dessa forma, acabam destruindo psicolóicamente seus próprios filhos e agindo como se tudo estivesse perfeitamente equilibrado na relação.

Foi "graças" à minha mãe que comecei minha carreira como psicóloga, um tema que busquei porque queria entender por que certas pessoas se comportam como se comportam. – Terri Apter, psicóloga.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

CRÔNICA PARA UMA MÃE PERVERSA

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Mais um capítulo sobre uma mãe que não soube ser mãe.
Gostaria muito de começar esse texto com “Querida mãe” e finalizar com “Obrigado por tudo, te amo”, mas na realidade se assim o fizesse estaria a escrever estas palavras por outra pessoa, não por mim.
Não te chamarei de mãe porque é uma palavra que não se adequa a você e não sou grato por essa "avalanche" de sofrimento e dor em que me soterrastes.

Não vou agradecer por tu seres a mulher que me pôs no mundo, afinal muitas mulheres são capazes de serem progenitoras, mas ser mãe é bem mais que isso e algumas não conseguem ser de verdade não é?
E não amo quem me desrespeitou, me tratou de forma abusiva, feito um lixo, foi cruel e perversa comigo.

Sabe, durante anos formulei muitas perguntas sempre tentando procurar as respostas mais adequadas de forma a que você não ficasse com a imagem de que eras uma mulher má, mas não tive sucesso em obtê-las.
E vou ser sincero, senti raiva, revolta e ódio, sem entender a razão de ter sido excluído, abandonado e abusado psicológicamente -SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Bem, eu acredito que as coisas acontecem por um motivo, seja ele qual for, seja ele aceitável ou totalmente descabido.
De todo o modo, vou deixar uma coisa bem clara, não sou culpado pelo seu comportamento deplorável e atitudes nada civilizadas suas, eu sou a vítima, essa é a certeza que tenho desta história.

Você não deve nada à sua mãe abusiva. Você não precisa falar bem dela, você não precisa perdoá-la, você não precisa amá-la, não importa o apoio financeiro que ela lhe deu como progenitora. – Tara J. Palmatier, PsyD em psicologia.