quarta-feira, 22 de setembro de 2021

UMA MÃE EMOCIONALMENTE ABUSIVA NA VIDA DE UM FILHO ADULTO
Mãe, você é abusiva!

Ser filho de uma mãe emocionalmente abusiva é muito difícil, mas não impossível.
Eu sei que esse assunto é um tabu para a sociedade, o fato de que mães nem sempre amam verdadeiramente os filhos, mas meu objetivo aqui é expor a verdade e abrir os olhos de quem lida com mães assim.

É muito fácil identidicar mães abusivas quando elas praticam agressão física, mas quando passamos para o abuso emocional, isso muda.
E um abuso psicológico pode ser tão ou mais traumatizante do que o físico, ele pode provocar efeitos negativos e duradouros no nosso desenvolvimento emocional, pois é um abuso que simplesmente destrói a nossa identidade, assim como a nossa autoestima e autoconfiança.

Não creio que haja um relacionamento entre mãe e filho que não seja complicado e difícil em certos aspectos, porém, alguns definitivamente são destrutivos.
Eu sou um homem adulto e sofri um relacionamento abusivo com minha mãe, embora eu nunca tenha sido abusado fisicamente, sofri com certeza grave abuso emocional.
O comportamento e as ações dela - SOBREVIVENDO NO INFERNO - me causaram imenso sofrimento.

E como sobreviver? A escritora Sara Esther Crispe sugere: é preciso criar um plano de ação estratégico.
Poderia parecer engraçado que um filho precise de um plano, mas sempre que há alguém que age de maneira abusiva, a única forma de lidar com essa pessoa é ter um plano claro para que você possa permanecer protegido.

A primeira coisa a ser feita é entender que os abusos que tanto contribuíram para o seu adoecimento emocional, não é culpa sua, que o problema não está em você e, sim, nela.
Claro que isso não resolverá a situação, mas lembre-se: Você veio por meio da sua mãe, e não para a sua mãe, com isso, você não é obrigado a se submeter ao abuso só porque é sua mãe, avisa Janaina Campos, terapeuta.

Não adianta tentar esquecer, negar, ignorar, esses traumas não somem com o tempo. Apesar da crendice de que o tempo cura tudo, o tempo por si só não cura traumas como abuso materno. – Rosemeire Zago, psicóloga.

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