quinta-feira, 22 de julho de 2021

NEM TODA MÃE AMA INCONDICIONALMENTE, NEM TODA MÃE COLOCA O FILHO EM PRIMEIRO LUGAR

Tem gente que não acredita, mas é verdade.
Nem todas as mães amam os filhos: A história de uma filha e sua mãe, que não a amava, é uma narrativa pessoal, sincera e que dói de ler.

Ela é legítima, ela expõe e valida a violência e o abuso psicológico.

É uma realidade que muitas pessoas vivem, mas mantém em segredo.
Ela, porém, através da escrita e da ajuda conseguida por meio da literatura, se desvencilha do peso de ter uma mãe perversa, má.

Talvez haja esperança no meio da dor, mas mais que isso, há sinceridade e verdade, não há lugar para mentiras amenizadoras.
Eu não consigo evitar de me ver nessa história - SOBREVIVENDO NO INFERNO - e na tentativa de traçar um paralelo, fica a pergunta: Como entender e aceitar que uma mãe tenha um comportamento tão cruel em relação a um filho(a)?

Afinal, o amor de uma mulher quando mãe, para com o filho(a), faz grande diferença na vida dele(a).
Não houve amor, então, por que não deduzir as consequências? E as consequências são devastadoras, eu que o diga.

Tem mães que amam de peito aberto, transbordam afetos, amam com abraços e declarações, amam do jeito que for. Outras, não, são mães infelizes, deram defeito, na verdade mesmo, não amam. – Mônica Raouf El Bayeh, psicóloga.