sexta-feira, 13 de julho de 2018

HISTÓRIAS REAIS DE FILHOS CRESCIDOS

Envolvimentos interpessoais.
O problema é que não se ensina nas escolas as funções não-lineares, estas funções são as que regem os fenômenos físicos e até mesmo as relações entre os seres vivos.

Maurício, 29 anos, relata que a mãe, de 65 anos, vasculha seu quarto, mexe na gaveta.
Conversou, mas não adiantou, hoje guarda seus pertences pessoais na casa da noiva, mas a mãe continua vasculhando seu quarto.
Mãe e pai, cuidem de vocês, viagem, namorem, a mana e eu crescemos, disse.

Letícia, 28 anos, mora com os pais, em casa escolhe ficar no quarto, lê, tecla com amigos e namorado.
Queixa-se da mãe porque ela invade o seu quarto sem bater na porta, diz: minha mãe é bisbilhoteira e invasiva, tentei dialogar, ela continuou igual, hoje passo a chave na porta, agora ela bate, recuperei a privacidade!

Em outro trecho temos, ‘Falta de privacidade: este pode ser o maior prejuízo de dividir o quarto com um irmão, quando criança ainda é possível “dar um jeito” e deixar este detalhe de lado.
Porém, com a chegada da adolescência, a divisão do quarto pode se tornar insustentável, pois os filhos irão reivindicar espaço e a privacidade.’

Vivo isso tudo há muito tempo, é lugar comum para mim, com a diferença de não ter irmãos e ter o quarto trocado por um colchonete, que logo depois em uma noite essa senhora aqui cedeu (elas nunca reconhecem seus erros, leia em COISAS QUE PRECISAM SER REVELADAS).
Eu repito: Estar com alguém que não te coloca em primeiro lugar é abominável, ainda mais quando o preferido é o filho de outra pessoa (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Recado aos pais: saiam da rédea, do domínio e desçam do palco, ocupem uma cadeira na platéia, os filhos precisam de torcida, sejam seus fãs, entrem em cena como amigos confiáveis e, principalmente, confiem nos filhos. – Ketty Peel, terapeuta familiar e especialista em orientação familiar.

Numa época de dissimulação, falar a verdade é um ato revolucionário. – George Orwell

terça-feira, 10 de julho de 2018

VOCÊ NÃO VOLTA AO PASSADO, MAS O PASSADO VOLTA ATÉ VOCÊ

Pretérito; que decorreu.
Era pra ser só mais um texto, só que não.
Pois é um texto de caráter intimista.

A escrita intimista é aquela em cujo ato de escrita o homem se reflete e reflete sobre si mesmo.
A autobiografia, o diário, as cartas, as memórias, são exemplos.

Bem, não é possível destruir o passado para reconstruir o presente, mas é possível tentar reconstruir o presente para reescrever o passado.
E meu passado atormenta o meu presente.
As atitudes dessa senhora aqui que desencadearam isto, estão nas linhas de SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Mas não podemos ignorar, não podemos mais negar.
Casos assim são mais comuns do que se imagina.

Não há presente nem futuro, só o passado que se repete agora, uma e outra vez. – Eugene O'Neill