sábado, 4 de agosto de 2018

NÃO IGNORE A VERDADE

Não ignore a sua consciência.
‘Ninguém nos prepara para reconhecer a irracionalidade dos próprios pais.
Falar mal da mãe, conversar a respeito de eventos traumáticos ou perdas emocionais ocorridas no ambiente familiar ainda é um assunto tabu.
A tendência generalizada é evitar o tema, reagir de forma estoica e normalizar o sofrimento do outro com chavões do senso comum, atitudes e mensagens positivas demasiado rígidas que só tendem a invalidar a importância dos sentimentos antagônicos.

Se você ainda acredita na regra “Toda mãe ama seus filhos”, reveja crenças absolutas, está na hora de reestruturar as suas crenças.
Crenças inflexíveis e irrealistas deste tipo mantêm preso à fantasia de que a sua mãe é uma mãe de verdade, que algum dia o seu relacionamento com ela melhorará e que você é incapaz de ser feliz sem a influência de uma mãe abusiva.

Como entender emocionalmente, que a conexão biológica que você possui com a mulher que lhe deu à luz nunca se tornará afetiva e harmoniosa de fato. Embora o seu intelecto compreenda perfeitamente que a sua mãe não é uma mãe de verdade.
De que forma você poderá ajudar-se a aceitar esta verdade para que consiga viver uma vida de realizações.

Se você nem se permite realmente entender através do seu sofrimento que a sua mãe não terá uma conexão afetiva genuína com você, você se sentirá eternamente culpado.
Ou você aceita que a sua mãe é incapaz de amá-lo, ou passará o resto da sua vida se martirizando por uma deficiência que não é sua.
Nas situações em que se sentir triste ou inadequado por não ter uma mãe verdadeira, permita-se.

Ter de se desfazer da fantasia do relacionamento afetivo com “A mãe bondosa e amorosa que ama os filhos igual e incondicionalmente” é doloroso.
Finalmente aceitar que o relacionamento com a própria mãe é uma farsa e que foi mantida estes anos todos não pelo amor e carinho associados com os relacionamentos normais entre mães e filhos, mas por intermédio de abuso, atitudes intolerantes, requer estâmina’.

As linhas acima ainda são de Michele Engelke, autoridade profissional no assunto, simples assim (remetendo a essa senhora aqui e eu, vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos a questionar, e procurando podemos achar a verdade. – Pierre Abelard

terça-feira, 31 de julho de 2018

É PRECISO MUITAS PALAVRAS PARA CONTAR A HISTÓRIA DE UMA VIDA

Contudo, não me parece nada tão claro nem tão óbvio.
‘Toda mãe narcisista é abusiva, nem toda mãe abusiva é narcisista.
É incapaz de amar os filhos de forma genuína, o seu “amor” e afeto são inteiramente condicionais.
É controladora, em tudo em relação à família, para restringir a autonomia.
Não aceita não como resposta’.

O trecho acima também pertence ao livro de Michele Engelke.
Sim, porque mães narcisistas são terríveis.
Senhoras como essa aqui, são perversas.

Desde aquela mudança de endereço ela passou a exibir comportamentos cruéis e nada civilizados.
É ultrajante e ofensivo que alguém possa achar que tudo aquilo que ela fez é inofensivo (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Continuo acordando pensando que estou tendo um sonho horrível, e aí percebo que não é um sonho.

Infelizmente, uma super abundância de sonhos é compensada por um crescente potencial de pesadelos. – Sir Peter Ustinou