sexta-feira, 28 de outubro de 2022

COMO DESCOBRI, TINHA ALGO MUITO ERRADO COM A MINHA MÃE

Minha experiência com uma mãe que não soube ser Mãe de verdade.
Como fio condutor, torno a rever a parte mais dolorosa da minha história - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
Quando minha mãe me desrespeitou, me excluiu, quando me agrediu psicológica e moralmente, quando me expulsou porta fora.

Você não faz ideia de como é ter passado por algo assim, de sentir como se você não valesse nada, foi uma das experiências mais miseráveis da minha vida.
Sabe, quando quem mais deveria me amar age dessa forma, significa que algo de muito errado está acontecendo.

E assim, amigos, foi como eu realmente conheci a minha mãe. Triste não?
Então, fica um aprendizado dessa história: Se você é mãe, nunca faça nada do que ela fez comigo, porquê aquilo apenas me fez sofrer, nada mais além de chorar e ter de viver em um inferno até hoje.

Lembro todos os dias que não preciso passar aos meus filhos o que recebi da minha mãe e sim transformar a dor em algo maravilhoso, a possibilidade de fazer diferente. – Luciana Kotaka, psicóloga.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

EU E MINHA MÃE, UMA MÃE MÁ E EMOCIONALMENTE ABUSIVA

Uma mãe que não soube ser Mãe de verdade.
Penso ser crucial continuar contando a minha história, não é o primeiro texto sobre o assunto e infelizmente não será o último.
Escrever foi o meu alento depois daquela noite devastadora, então, se começar foi fácil, difícil vai ser parar, não vou parar de maneira alguma, eu preciso que o mundo saiba.

Aqui eu busco explicar muito e visto que eu uso fatos e evidências o que acabou nessas páginas são todas as coisas que eu realmente acredito e defendo.
Eu tenho aqui contado pouco a pouco sobre as dores da convivência infeliz com uma mãe má e abusiva emocionalmente, sobre os traumas decorrentes de algumas das situações que passei com ela.

Sobre as feridas resultantes das atitudes e comportamentos nada civilizados da minha mãe - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
Eu venho dando voz à minha dor numa atitude libertadora, escrever passa pela necessidade de carimbar meu sofrimento, mas muitos filhos ainda estão aprisionados em uma esfera de silêncio.

A ideia de que uma mãe pode ser abusiva parece inverossímil, no imaginário coletivo, o espaço da mãe é o do afeto. Quando se pensa na figura materna, a associação é imediata: amor incondicional, cuidado, mas às vezes essas coisas não existem. – Simone Domingues, psicóloga.