sábado, 23 de maio de 2020

COMO VOCÊ SABE O QUE É A DOR?

Você pode escrever sobre algo que nunca sentiu?
Sabe, quando a gente vê reportagens sobre abandono isso é um bom motivo para contarmos essa história mais uma vez.
O abandono não precisa ser físico para ser considerado abandono, pode ser abandono emocional.

O abandono significa que outro indivíduo pode sofrer danos em consequência de tal ato.
Já vivenciei isso, esse tipo de dor, e não dá para fugir dela erguendo muralhas em torno de seu coração.

Eu acrescento que meu desabafo é sincero porque a dor que sinto é real.
É que a dor não é física, não é aparente, vai além de tudo isso, é um corte de navalha na alma, que apesar de não sangrar, tem cor do sabor amargo de lágrima, e só quem sente é capaz de perceber.

E eu ainda sinto essa dor. Como se fosse ontem (SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Para qualquer lugar que eu for, levarei sempre a dor na bagagem.

Só sabe a dor do abandono quem realmente o experimenta. – Ronei Porto da Rocha

terça-feira, 19 de maio de 2020

E DE FATO O IMPORTANTE É SEMPRE COLOCAR AS COISAS EM PERSPECTIVA

É que às vezes é preciso alguém para compartilhar nossa perspectiva.
'Acredito que é no cotidiano que estão os melhores enredos.
Não há história sem um bom contratempo, sem acontecimentos inesperados que surgem de repente, podem observar, qualquer história não tem graça se o protagonista não enfrenta imprevistos.'

Esse simples parágrafo acima dos sincericídios da Tarsila Zamami me serve de ponte para falar sobre a vida.
E, como a vida tem suas tragédias, o que importa é sob qual ótica vamos enxergar as dificuldades que se apresentam.

Se quiser fazer uma análise da realidade o mais isenta possível, deve-se tentar observá-la do maior número possível de ângulos e perspectivas.
Porém as pessoas não querem fazer isso, não querem assumir outro ângulo para observar um fato ou acontecimento.
Portanto, antes de questionar a história de alguém, é preciso refletir com mais amplitude e perspectiva.

Proponho então mudar o olhar e tentar ver o mundo a partir de minha perspectiva.
Depois de ver isso - SOBREVIVENDO NO INFERNO - certamente se coloca as coisas em perspectiva, aquela que nos fazem refletir.

O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir. – Nietzsche