quinta-feira, 9 de agosto de 2018

MAS, SE ME PERMITIR TE DIZER MAIS ALGUMAS COISAS, QUERO TE FAZER UM PEDIDO

Sei que parece incomum, mas quero te considerar como remédio para a minha alma rasgada.
A vida dilacera a gente, ou melhor, as situações que experimentamos. Carrego comigo algumas cicatrizes deixando um travo de tristeza na alma.
É que a dor não é física, não é aparente, vai além de tudo isso, é um corte de navalha na alma, que apesar de não sangrar, tem cor do sabor amargo de lágrima, e só quem sente é capaz de perceber.

É o que nos ensina nas palavras abaixo o psiquiatra Flávio Gikovate.
‘Quando necessitar de companhia para compartilhar a sua dor recorra a amigos compreensivos e empáticos que aceitam a sua situação sem tentar “resolvê-la”, mas que toleram e respeitam o seu desconforto emocional sem insistir em diminuí-lo a todos os custos’.

Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra, também afirma isso, e acrescenta mais.
‘Reprimir a sua angústia como se não tivesse propósito não fará com que ela simplesmente desapareça, você pode até adiar o momento de processar, mas nunca será capaz de evitar o processo por inteiro.
No dia em que você menos esperar, aqueles sentimentos antagônicos que você se esforçou tanto em reprimir tomarão conta de você, desestabilizando-o por completo independentemente de onde e com quem você esteja.
Abra o seu coração para a sua dor e lhe dê voz, seja conversando ou através da escrita, registrando o que você vê, pensa e sente’.

É o que venho pondo em prática, face às escolhas, as atitudes, coisas abomináveis dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Não deixe ninguém fazer você se sentir como se não merecesse algo que você quer. – Patrick Verona