domingo, 12 de setembro de 2021

O MITO DO AMOR INCONDICIONAL MATERNO

Esse mito precisa ser desconstruído.
Construído e social, bora desconstruir o mito do amor maternal?

Sabe, o amor de mãe nem sempre é incondicional, às vezes, carrega implícita uma cota de sofrimento, um número infinito de situações e situações que marcam e deixam uma marca.

É o meu caso, por isso, quero falar sobre você “mãe": Já faz bastante tempo que tudo entre eu você começou a mudar, e não se passa um dia em que eu não pense em toda dor e sofrimento que você me causou.
“Mãe”, o tempo não volta e não dá para desfazer o que você fez, desde aquela mudança de endereço você passou a exibir comportamentos cruéis e nada civilizados.

Depois que mudamos há cerca de 22 anos, virei lixo para você, e lá estava eu, em um único dia, eu fui excluído, você não colocou seu filho único em primeiro lugar.
Então chega o dia 30 de maio de 2011: Você se transformou em algo ainda pior, e eu julgava que já conhecia o pior de você - SOBREVIVENDO NO INFERNO - naquele momento você morreu para mim, eu já sabia isso antes, mas então confirmei.
Tempos depois quando te confrontei você não se importou, você não enxerga o que faz, nunca assumiu a responsabilidade pelo que fez comigo, nunca importou para você como eu me sentia.

Pois é, nem toda mãe ama incondicionalmente, a minha pelo menos não, afinal, no momento em que uma mãe faz aquilo, não é pelo bem do filho, quando quem mais deveria te amar age dessa forma significa que algo de muito errado está acontecendo.
Atitudes assim não são normais, não foram normais e eu não mereço ser tratado da forma como fui, quando você é amado não há espaço para esse tipo de coisas, amor baseia-se em respeito.
Portanto, reflitam se é mesmo um bom caminho continuar perpetuando esse mito sem entender os fatos.

Estamos numa época em que, enfim, a mitificação do amor materno começa lentamente a ser desfeita. – Mariane Granado, psicóloga.

Eu sempre digo que não há amor incondicional de mães, não existe, é somente um ditado mentiroso de uma sociedade hipócrita. – Mônica de Paula Silva

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