quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

'O PESADELO DE FILHOS OBRIGADOS A CONVIVER SOB O MESMO TETO COM MÃES ABUSIVAS POR FALTA DE DINHEIRO’

Lar não tão doce lar.
O título acima é da Psicoterapeuta Simone Chicarelli que escreveu uma matéria no Portal Londres chamando a atenção para uma situação frequente e grave.


'Por ter recebido alguns clientes em meu consultório trazendo relatos de sofrimentos pessoais, resolvi esclarecer um pouco sobre este assunto que tanto assolam adultos.
Mãe pode ser o laço que nos une, mas não deve bloquear ninguém num estrangulamento permanente e abusivo, financeiro ou emocional.
Partilha de material genético não é uma licença para abuso, partilha de DNA significa que não deve ser obrigatório tolerar abusos das mães apenas porque partilham da mesma genética hereditária.
A mãe abusiva pratica abusos psicológicos e emocionais, comportamentos que na maioria das vezes, parecem mais com cenas de um filme fictício do que a realidade nua e crua.
A agressividade passiva é a característica mais marcante do perfil dessa mãe, é uma de suas ferramentas de abuso psicológico mais eficientes, pois mascara suas verdadeiras motivações cruéis.
É praticamente impossível manter uma vida harmoniosa em família sob a influência direta de uma matriarca dessas.
A partir do momento que o adulto possui a capacidade de identificar que o comportamento dela é abusivo, discernir o certo e errado, ele pode decidir se afastar.
Eu trabalhei com muitas pessoas de ambos os sexos que tiveram que se distanciar emocionalmente e fisicamente em alguns casos.
Não foram decisões fáceis para os meus clientes saturados de sentimentos de raiva, tristeza e outros sentimentos dolorosos.’

Muito bem colocado, exatamente como me sinto, tudo gira em torno de trauma e como isso nos afeta.
O fato é: A dor nos (me) lembra de evitar o que machuca (SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Em qualquer relação, quando alguém faz você se sentir uma lixeira, onde te depositam lixo emocional, te machucam, te causam dor e frustação, é o momento de dar um basta. – Elisane Vieira Schneider

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