sábado, 8 de março de 2014

ACREDITO NA ALMA COMO ESSÊNCIA DO SER

Estou impregnado por todos os meus sentimentos, afetos e emoções.
Eu procuro ter um modo de entendimento do ser humano em toda sua integralidade, sem separação de mente e corpo.
Compreender a subjetividade da pessoa, sua história de vida.
Seus sentimentos e sua afetividade.

Fatores que são ao mesmo tempo intimamente privados e notavelmente públicos.
É a interface final entre o eu e o outro, o mundo interior e o externo.
E esse acaba sendo o portal através do qual tento sentir o mundo, e pelo qual minhas sensações ocorrem.

Questiono: O que faz uma pessoa dar certo e outra não?
E o que é dar certo?
Fico angustiado frente a certos contrastes do destino.
Não tenho como deixar de me perturbar quando vejo meus pares sendo tragados pela mediocridade, a miséria, a solidão e as incompreensões.

Mas como responder essas questões metafísicas?
Me parece que essas respostas não existem, porque as pessoas, e a maneira como cada uma delas se conecta com o mundo são fluidificadas demais.
Sei que importante mesmo é que as pessoas estejam ao lado de si mesmas.
Mas esse é um aprendizado interminável.

Finalizo essa crônica com um trecho de uma conversa recente com um Anjo que sempre me faz refletir.

Eu - Sei que há coisas mais importantes do que meus questionamentos.
C. - Seus questionamentos são importantes.
Eu - Será mesmo que são importantes?
C. - Vou colocar dessa forma: Sim, é importante, isso é a sua vida. É a sua missão. Essa é a sua vida. Se parar de se preocupar com ela, estará perdido.

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