quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

FILHOS DE MÃES ABUSIVAS

Reflitam se é saudável manter um relacionamento com elas.
Eu sou incisivo sobre esse assunto.

É bom falar para que você escolha o que pensa disso e para quando você estiver considerando saber o que fazer.

A especialista em saúde mental Samira Oliveira, Psicóloga, tem uma sugestão.
‘Se afastar de alguém que abusou de você é muitas vezes uma escolha saudável e necessária, mesmo que essa pessoa seja sua mãe.
Lembre-se: mães abusivas são ainda abusivas mesmo que sejam meigas de vez em quando.
Insistir em um relacionamento com elas significa dizer sim a uma vida marcada pelo sofrimento.
Afinal, se conseguiu reconhecer o abuso, então é forte o suficiente para distanciar-se e colocar um fim nisso tudo.’

Sobrevém então a minha experiência (SOBREVIVENDO NO INFERNO), sabe, manter uma relação com uma mãe abusiva é absolutamente nocivo.
De modo que, quando você entende o porque das coisas acaba fazendo melhores escolhas.

Protejam-se, não é errado você se proteger, o errado é ter que se proteger de mãe, mas não é errado é sobrevivência. – Anahy D’Amico, psicóloga.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

CRÔNICAS REAIS DE MÃES ABUSIVAS E UM FILHO FERIDO

Diário de um relacionamento abusivo materno.
É impossível não tornar a escrever incansavelmente sobre esse assunto, e como tal, deve ser discutido até a exaustão se somente assim conseguirmos chegar a algum lugar.

Não dá para simplesmente ignorar, não se pode mais negar, abuso materno é coisa séria.

Existe um termo na psicologia para designar um tipo de relação entre mãe e filho que é extremante tóxico: Filhos de mães abusivas.
A escritora Vera Kollontai abordou isso usando como referência uma música do grupo Facção Central, que alcançou enorme repercussão devido ao forte conteúdo de suas letras.

'A mãe da música Eu Não pedi Para Nascer existe, ela não é uma vadia, mas é uma manifestação da perversão da maternidade.
Obviamente que podemos colocar aqui a ideia de que a própria foi criada sem amor, na pobreza, submetida a violências, mas ainda assim, desmantela o mito do tal “amor materno”.
E não, esta não é apenas uma “mãe” degenerada e anônima entre tantas outras tratando o filho com perversidade, existem muitas por ai.'

Eu que o diga, aqui - SOBREVIVENDO NO INFERNO - está uma história verdadeira da minha experiência com minha “mãe".

Muitas mulheres tem filhos e não tornam-se mães, ter um filho não faz de uma mulher mãe. – Vera Kollontai

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

'VÍNCULOS ABUSIVOS MATERNOS'

'Laços de amargor.'
Existe uma crença de que o “Título de Mãe" garante imunidade e alguns direitos, afirmam os terapeutas, por isso escolhi iniciar com esse texto da Soraya Sartori, psicóloga, CRP 06/79350.


'É comum no consultório, ouvindo os relatos dos pacientes, ou mesmo eu e você em nosso dia a dia, nos depararmos com um amigo, alguém que percebemos ser de muitas qualidades, uma pessoa do bem, vítima de abusos.
Ficamos perplexos e perguntamos: como você aguenta? Não vai falar nada? Fazer nada?
E de repente, o silêncio misturado com a vergonha se rompe em uma resposta paralisante: é minha mãe.
Como se este laço sanguíneo justificasse os abusos psicológicos sofridos por muitos, laços que estão mais para correntes de aço, que te prendem, sufocam e que te matam aos poucos.
Sim é sua mãe, e isso você não teve escolha, mas quando o vínculo é venenoso, como fazer para sair disso?
Em nossa cultura mãe está no sagrado, trazer um pouco de consciência e em alguns casos questionar isso é mexer nesse sagrado, e ele, está em nosso inconsciente coletivo.
A questão é que há muitos casos onde, ultrapassada a barreira saudável, da convivência, entra-se no abuso psicológico; ou seja, vivemos sem paz, sem alegria e, aguentamos anos após anos, cada vez perdendo nossa própria voz em prol de laços afetivos.
Estes laços afetivos que são laços de fel, deixam marcas para toda uma vida, nos atormentam, nos diminuem.
Mas as vezes laços venenosos precisam ser rompidos, o caminho é longo e dolorido, porém é preciso salvar nossa alma, salvar nosso eu e resgatar o brilho da vida que nos foi tirado, este processo é difícil, angustiante, desesperador, mas possível.
A pergunta que eu faço em todos os casos é a seguinte: se esta pessoa não fosse a sua mãe, mas uma conhecida e ela te tratasse com abuso, você continuaria sempre a dar a outra face, ou a cortava fora da sua vida como um tumor maligno?
Quando o sangue não está envolvido não existe dúvida, você evita idiotas abusivos, mas quando o idiota abusivo é a sua mãe a maioria das pessoas congela.'

Diante de tudo isso que foi exposto, pergunto de novo: O que será que se está aceitando quando se conclui que qualquer comportamento abusivo de mãe é legítimo e normal?
De todo o modo, deve ficar claro que o “Título de Mãe" não pode ser usado para abusar, maltratar e oprimir.
As mães abusivas exercem o "poder” outorgado a elas em função da maternidade para destruir os filhos (SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Mãe que envenena o filho aos poucos, mulher que transforma o filho em cinzeiro. Mães das sombras, das madrugadas sem lua, dos desertos sem chuvas, nem alentos. Mães do mal. Do lixo. Do perjúrio. – Graça Taguti

sábado, 16 de janeiro de 2021

A REALIDADE É IMPLACÁVEL, MÃES ABUSAM DOS SEUS FILHOS SIM

Abuso é coisa séria. Casos assim são mais comuns do que se imagina.
Quero esclarecer um ponto importante: Um relacionamento abusivo não precisa ser sinônimo apenas de violência.

Quando você tem qualquer tipo de relacionamento com uma pessoa e ela nega sua privacidade, sua intimidade, abusa verbalmente, abandona, negligencia, oprime, magoa, isso é um relacionamento abusivo.

Isso justifica-se e faz-se necessário para o fim de se firmar a verdade dos fatos e demonstrar a tônica que rege o relacionamento entre eu e minha mãe abusiva.
Sim, abuso emocional ou psicológico é um tipo de vivência muito corriqueira nas relações familiares, entre mães e filhos.

Apesar disso, a maioria dos filhos de mães abusivas relata que ninguém acredita neles.
Pois é, somente quem tem uma mãe abusiva consegue conceber o verdadeiro impacto desta convivência nefasta, venenosa, e os efeitos nocivos dessas relações.

As pessoas não sabem o que é passar por um abuso psicológico.
O que eu passei (SOBREVIVENDO NO INFERNO) é abuso psicológico sim, a diferença é que não deixa marcas visíveis aos olhos das pessoas, as marcas ficam na alma, uma ferida aberta e profunda, que não cicatriza.

Quando uma pessoa sofre um abuso desse tamanho a responsabilidade é de todos, principalmente de quem se cala, achando que não é da sua conta. Tudo que afeta o nosso mundo é da sua conta, sim, e quem cala consente. – Cao Hamburger

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

'O PESADELO DE FILHOS OBRIGADOS A CONVIVER SOB O MESMO TETO COM MÃES ABUSIVAS POR FALTA DE DINHEIRO’

Lar não tão doce lar.
O título acima é da Psicoterapeuta Simone Chicarelli que escreveu uma matéria no Portal Londres chamando a atenção para uma situação frequente e grave.


'Por ter recebido alguns clientes em meu consultório trazendo relatos de sofrimentos pessoais, resolvi esclarecer um pouco sobre este assunto que tanto assolam adultos.
Mãe pode ser o laço que nos une, mas não deve bloquear ninguém num estrangulamento permanente e abusivo, financeiro ou emocional.
Partilha de material genético não é uma licença para abuso, partilha de DNA significa que não deve ser obrigatório tolerar abusos das mães apenas porque partilham da mesma genética hereditária.
A mãe abusiva pratica abusos psicológicos e emocionais, comportamentos que na maioria das vezes, parecem mais com cenas de um filme fictício do que a realidade nua e crua.
A agressividade passiva é a característica mais marcante do perfil dessa mãe, é uma de suas ferramentas de abuso psicológico mais eficientes, pois mascara suas verdadeiras motivações cruéis.
É praticamente impossível manter uma vida harmoniosa em família sob a influência direta de uma matriarca dessas.
A partir do momento que o adulto possui a capacidade de identificar que o comportamento dela é abusivo, discernir o certo e errado, ele pode decidir se afastar.
Eu trabalhei com muitas pessoas de ambos os sexos que tiveram que se distanciar emocionalmente e fisicamente em alguns casos.
Não foram decisões fáceis para os meus clientes saturados de sentimentos de raiva, tristeza e outros sentimentos dolorosos.’

Muito bem colocado, exatamente como me sinto, tudo gira em torno de trauma e como isso nos afeta.
O fato é: A dor nos (me) lembra de evitar o que machuca (SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Em qualquer relação, quando alguém faz você se sentir uma lixeira, onde te depositam lixo emocional, te machucam, te causam dor e frustação, é o momento de dar um basta. – Elisane Vieira Schneider