domingo, 27 de janeiro de 2019

‘A SANTIFICAÇÃO DA MATERNIDADE E AS MÃES ABUSIVAS’

‘A romantização e a banalização de relacionamentos abusivos entre mães e filhos.’
‘Tem um bom tempo que quero escrever sobre isso, e já me meti em tretas por conta deste tema, mesmo tendo a minha vivência (tensa) nele.
Sou Jo Jo, Mãe, feminista e ativista social, eu luto contra a romantização da maternidade.

O meu texto é sobre pessoas que não sabem a diferença entre ser abusivo e ser difícil, é sobre pessoas mimadas que levam um “não” e acham que os pais têm obrigação de acatar suas vontades.
Eu vejo pessoas reclamando de mães que são abusivas, mas o conceito de abuso que algumas pessoas têm é um tanto deturpado, entende?
Estão confundindo o ser abusivo com o fato de uma pessoa não estar fazendo o que querem e como querem, e a ferida pega nesse ponto.

Vejo muitas pessoas em círculos de amigos e grupos no Facebook reclamando dos pais, algumas delas os nomeiam abusivos, isso pode ser complicado.
Pesquisando sobre o tema, encontrei vídeos de meninas contando sobre o quanto os pais são desagradáveis.
E a maioria dos comentários é de adolescentes que compram essa ideia e fazem como muitos adultos, reproduzem o discurso do abuso, deturpando o real significado do ser tóxico.

Para finalizar, devemos tomar cuidado com o que reproduzimos, porque, como dito, acabamos banalizando e romantizando a vivência de algumas pessoas que realmente passam por uma situação de abuso.
Existem muitas pessoas que passam muitos apuros com pais tóxicos, pessoas que têm traumas reais, pessoas que precisam de ajuda.

A minha dica neste caso, é tentar a libertação emocional, pois a principal prática é o abuso psicológico.
Vamos entender então o que pode ser caracterizado como abuso psicológico: depreciar a criança ou adulto; causar-lhe sofrimento mental; negligência ou abandono; bloquear seus esforços de autoestima.

Procure entender a diferença entre mães abusivas e mães difíceis de lidar.
Abuso é coisa séria.’

Afinal, me pergunto se realmente não sabem do que nós estamos falando. Estamos falando de genitoras que cometem abusos (vide as atitudes abomináveis dessa senhora aqui por exemplo, saiba mais em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

A aflição vem de dentro de nós, não nos deixa tristes, mas acalma; para que não nos tornemos tristes, mas sim sábios. – H.G. Wells

domingo, 20 de janeiro de 2019

‘FILHAS DE MÃES SEM AMOR: FERIDAS COMUNS’

Feridas abertas.
Por Peg Streep, renomada escritora e colunista de grandes periódicos da área da psicologia como o Psych Central e Psychology Today.

‘Durante os anos em que pesquisei e escrevi o livro Mães Malvadas, eu falei com outras mulheres sobre as nossas experiências em comum.
Mas agora não é uma pesquisa científica, eu não escrevo como psicóloga ou terapeuta, mas como uma companheira de viagem.

Os mitos da maternidade, que retratam todas as mães como amorosas, só servem para isolar as filhas não amadas.
Grande parte disso tem a ver com tudo o que você ouviu e internalizou.

Essa descoberta aumenta a mágoa e as feridas, mas não se resume a isso.
O ponto chave é o entendimento que a única pessoa que supostamente te amaria incondicionalmente, não a ama.
A luta para lidar com isso é poderosa, ela afeta muitas, se não todas as partes do self, aquilo que define a pessoa na sua individualidade, isto é, ocupa a posição central da psique e, portanto, do destino do indivíduo e também à área de conexão emocional.

E sim, a história de cada mulher é diferente; talvez o que há de comum é a descoberta de que não estamos sozinhas, que não somos as únicas que tiveram mães incapazes de nos amar.
A consciência disso tudo é o primeiro passo para a cura.’

Tudo o que há de comum aqui entre as filhas é comum também para filhos, e com o passar de tanto tempo, sinto que a cada dia minha ferida cresce e a dor aumenta, motivadas pelo impacto das atitudes abomináveis dessa senhora aqui (o relato está em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Eu sempre digo que não há amor incondicional de mães, não existe, é somente um ditado mentiroso de uma sociedade hipócrita, somente quem nasce de uma mãe cruel e fria, entende o que é ser insegura neste mundo. – Mônica de Paula Silva

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

'MÃES AGRESSIVAS, NEGLIGENTES, QUE ABUSAM DAS FILHAS, OU QUE NÃO SABEM MOSTRAR AMOR’

'A crueldade velada e falta de amparo nas relações mãe e filha.’
A Revista Da Mulher, versão brasileira do Journal Des Femmes, o maior site feminino da França, publicou esse artigo aqui mencionado, é esclarecedor.

'Livros, documentários e filmes, debatem um lado perverso da maternidade.
A relação mãe e filha é mostrada de um ângulo bem distante do mito do amor incondicional no filme Como Nossos Pais, por exemplo.

A protagonista enfrenta uma mãe dotada de um excesso de crítica, e até de uma certa crueldade.
No longa, a personagem pode ser uma alegoria, mas fora das telas, está longe de ser apenas ficção.

Existe essa crueldade, mas se eu disser isso a uma mãe, ela não só vai negar, como vai cortar relações comigo.’
Afirmou a psicanalista Dóris Zuniga Janoni no editorial Comportamento e Filhos.

Ainda temos o parecer da psicóloga Rafaella Bergamini Bastos no artigo.
'Ela também defende que realmente existe, sim, essa crueldade e mesmo não ocorrendo de forma consciente, são traduzidas em atitudes e comportamentos que podem agredir ou minar relações.’

Como dito acima, o amor de uma mãe nem sempre é incondicional, e existe essa crueldade, as atitudes abomináveis dessa senhora aqui comprovam isso (saiba mais em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: Não há suficientes mães más. – Carlos Hecktheur, médico psiquiatra.

sábado, 5 de janeiro de 2019

'CARTA ABERTA AOS QUE SUPORTAM OS SEUS FILHOS, MAS PENSAM QUE OS AMAM’

'Ocorre que essa é a casca do suportar travestida de amor.’
Remetente: Bonnie Hutterer.
'Eu observei ao longo de muitos anos, muitas mães que tem comportamentos de desamor com os filhos e isso me indigna como ser humano, e resolvi expressar a minha indignação pessoal com o objetivo de propiciar a reflexão das pessoas.

Essas mães repetem e se justificam: Mas eu amo mais que tudo; é sagrado para mim; meu filho é tudo; mas não é bem assim.
O filho é suportado pelo laço sanguíneo e há uma fala que dá a impressão de amor.

Só que o amor, nos seus diversos conceitos, teóricos, filosóficos e religiosos, implica necessariamente querer o bem do ser amado, o pondo em primeiro lugar.
Oras, que espécie de amor é esse, que verbaliza coisas como: Não ande fora da linha, fui legal o bastante para te deixar existir, você me deve algo.
Também tem aquelas que são plenamente capazes de dizer sem escrúpulos, para o filho em questão ou para quem estiver perto: Eu não queria, mas eu tive e amo muito sabe?

Ouvir esse contraditório discurso de amor proferido pelo ser que te deu a luz, chega a ser uma atrocidade, já que o atroz, só pode ser o que é maligno, cruel e capaz de ferir gravemente.
Sabiam que especialistas dos mais diversos, apontam a relação da cuidadora primária, geralmente a mãe, como a base da proteção e da saúde mental do indivíduo?

O exercício da maternidade não é missão fácil, de modo algum, mas às vezes, me convenço que num mundo ideal, as pessoas não nasceriam com a capacidade de reproduzir, mas sim, deveriam conquistar tal capacidade!
Para encerrar com chave de ouro, quando o suportar vem à luz, o desconforto é tão grande para todos os envolvidos, que só sobra negar: Eu amo mais que tudo! Então tá.’

Bem, para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. Amor baseia-se em troca, respeito. (decorrente das atitudes abomináveis dessa senhora aqui a indignação pode ser aplicada ao meu caso, saiba mais em: SOBREVIVENDO NO INFERNO).

O amor não olha com os olhos, mas sim com a alma. – William Shakespeare

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

'MÃES E FILHAS, O VÍNCULO QUE FERE’

Conheçam o projeto De Filha Para Filha.
Sobre: 'É uma iniciativa voluntária, um projeto que parte de filhas e se dirige à outras filhas, mas pode ser útil para qualquer pessoa, filhos, maridos, amigos, namorados, etc.
A intenção é trazer informação e validação, ao mesmo tempo, ajudar a dar credibilidade para o assunto.
Não estamos aqui para pregar ódio às mães ou à maternidade, existem mães incríveis, que são puro amor e que nutrem seus filhos com carinho e altruísmo.

Deve ficar claro que aqui se fala de mães com um transtorno grave, onde há egoísmo, crueldade e um comportamento transtornado e abusivo.
Não são pessoas mentalmente sadias, são mulheres com características que podem beirar a psicopatia, e que quando se tornam mães continuam sendo mulheres transtornadas, pois maternidade não cura Transtornos de Personalidade.’

Bem, fazendo referência a Carina Freire, analista pelo Humanae Instituto de Psicologia e Cultura e terapeuta clínica em abordagem Junguiana, falamos de um problema que é difícil de reconhecer.
Ela afirma: Qualquer mulher leva consigo as consequências da relação que teve com sua progenitora.
Cada uma de nós deve conhecer de que maneira nossa mãe influenciou nossa história e como continua influenciando.

A médica Christiane Northrup nos lembra: O vínculo mãe-filha está estrategicamente desenhado para ser uma das relações mais positivas, compreensivas e íntimas que teremos na vida.
Não podemos escapar desse vínculo, pois seja ou não saudável, sempre estará ali para observar nosso futuro.

Se a mãe transmitiu mensagens positivas sobre respeito, moral, valores, seus ensinamentos e seu exemplo sobre a maneira como se comportar, sempre irão fazer parte de um guia para a nossa saúde emocional.
No entanto, isso nem sempre acontece assim, a influência de uma mãe pode ser problemática quando o papel exercido for tóxico, devido a uma atitude abusiva, negligenciada ou controladora, acrescenta.

Para concluir, é importante destacar um aspecto evidente que reflete a mesma intenção da autora, publicado na seção psicologia do site A Mente é Maravilhosa.
'Podemos dizer que filhos de mães abusivas, controladoras, compartilham com as filhas as mesmas feridas, afinal, conviver com uma mãe dessas geralmente deixa as mesmas sequelas.’

Portanto, chamo a sua atenção para as evidências, as atitudes abomináveis dessa senhora aqui (saiba mais em SOBREVIVENDO NO INFERNO), que me deixou as mesmas feridas.

Minha mãe, meu veneno; a relação mãe e filha esconde conflitos sob o véu do tabu. – Ana Paula Cardoso