sábado, 5 de janeiro de 2019

'CARTA ABERTA AOS QUE SUPORTAM OS SEUS FILHOS, MAS PENSAM QUE OS AMAM’

'Ocorre que essa é a casca do suportar travestida de amor.’
Remetente: Bonnie Hutterer.
'Eu observei ao longo de muitos anos, muitas mães que tem comportamentos de desamor com os filhos e isso me indigna como ser humano, e resolvi expressar a minha indignação pessoal com o objetivo de propiciar a reflexão das pessoas.

Essas mães repetem e se justificam: Mas eu amo mais que tudo; é sagrado para mim; meu filho é tudo; mas não é bem assim.
O filho é suportado pelo laço sanguíneo e há uma fala que dá a impressão de amor.

Só que o amor, nos seus diversos conceitos, teóricos, filosóficos e religiosos, implica necessariamente querer o bem do ser amado, o pondo em primeiro lugar.
Oras, que espécie de amor é esse, que verbaliza coisas como: Não ande fora da linha, fui legal o bastante para te deixar existir, você me deve algo.
Também tem aquelas que são plenamente capazes de dizer sem escrúpulos, para o filho em questão ou para quem estiver perto: Eu não queria, mas eu tive e amo muito sabe?

Ouvir esse contraditório discurso de amor proferido pelo ser que te deu a luz, chega a ser uma atrocidade, já que o atroz, só pode ser o que é maligno, cruel e capaz de ferir gravemente.
Sabiam que especialistas dos mais diversos, apontam a relação da cuidadora primária, geralmente a mãe, como a base da proteção e da saúde mental do indivíduo?

O exercício da maternidade não é missão fácil, de modo algum, mas às vezes, me convenço que num mundo ideal, as pessoas não nasceriam com a capacidade de reproduzir, mas sim, deveriam conquistar tal capacidade!
Para encerrar com chave de ouro, quando o suportar vem à luz, o desconforto é tão grande para todos os envolvidos, que só sobra negar: Eu amo mais que tudo! Então tá.’

Bem, para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. Amor baseia-se em troca, respeito. (decorrente das atitudes abomináveis dessa senhora aqui a indignação pode ser aplicada ao meu caso, saiba mais em: SOBREVIVENDO NO INFERNO).

O amor não olha com os olhos, mas sim com a alma. – William Shakespeare

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