segunda-feira, 14 de setembro de 2015

É MAIS VÁLIDO DIZER QUE A DISTÂNCIA PERMITE MANTER O FOCO EM OUTRAS COISAS . .

. . Enquanto muitos dizem que o tempo repara todas as feridas.
elA foi tratada com fina ironia na rede social.
Disse todos os impropérios – eufemismo, ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso de outras expressões - de meu vasto repertório.
Usei vitupérios.
Palavras que adquirem alta octanagem quando reunidas.

Pois possuo uma ironia ácida, e também uma verve irreverente, matadora.
Fiz comentários ferinos, contendo uma forte carga de ironia e crítica, bastante mordaz, bastante cáustico, sarcásticos, mas letais e verdadeiros, sob uma embalagem elegante e educada contendo sublimes vilanias.
Foi unir o insulto ao escárnio.
Lembrando que o principal ingrediente na fabricação do soro antiofídico é o veneno.

Uma particularidade que "admiro" nela é que sabe manipular as pessoas, as ambições, as fraquezas.
Há uma certa canalhice em quem faz isso. No velho dizer dos canalhas: todos traem.
E existem aspectos que todo manipulador tem em comum.
Exemplos: São ótimos em encontrar pontos fracos. Não sentem remorso em usar esses pontos contra ninguém.
São ótimos em convencimento. E repetir o ato de manipulação é um hábito.

Deixar uma pessoa assim entrar na minha vida, não significa que tem nada errado comigo além e apesar de tudo, ainda tentar acreditar que as pessoas podem ser boas.
O trabalho foi conseguir mandar quem faz mal embora.
Quando se está sendo manipulado, o poder está totalmente na mão da outra pessoa.
Manipuladores têm lábia, sabem como mexer conosco e ter o que querem.
É preciso cortar qualquer tipo de comunicação.

Existem pessoas que são deuses e não sentem algumas coisas como nós, que ainda não atingimos a perfeição.
Há quem meta o pé na lama ética.
Tem quem reduza os seus valores.
Uma moral descartável.
É a mesquinhez moral.

Verdadeiramente, o oposto da retidão é uma das "qualidades" mais perigosas de se possuir.
E elA se empenha o tempo todo, e com todas as suas forças para me fazer crer que não passa de um deslumbrante fiasco.
Possui um vazio ético.
Porquanto mesmo gente hipócrita acha que sabe sobre amizade.
O que foi um dos maiores dislates dos quais tomei conhecimento.
Portanto a recomendo: Não meça o mundo com a sua régua.

Pois és hipócrita, tens personalidade esquiva, és obtusa.
Um ser vulpino, traiçoeira, pérfida.
Totalmente sem eixo, perspectiva e sem noção.
És um desastre de valores.
Vamos todos ali morrer de vergonha dela e voltamos daqui a pouco.

O fato é para mim é instigador, a ponto de fazer uma profunda reflexão, na medida em que é flagrante a dessintonia entre valores morais, éticos e fraternais com a nefasta conduta alicerçada nos atos vigentes dela.
Algo que só pode ser a essência concentrada da estupidez.
Me baseio em conclusões tiradas acerca das atitudes dela.
Neste contexto, estou altamente capacitado a emergir tais avaliações.

As atitudes dela são enviesadas, é torpe.
Distorce tudo só para confirmar que está certa, usa subterfúgios.
Tem um argumento muito raso, tão insípido quanto uma gelatina sem sabor.
Com desculpas que encadeadas, formam um primor de falta de lógica.
Vive arrumando desculpas esfarrapadas paras suas mancadas, ou então para sua insipidez.
E a insistência em não compreender tal coisa denota profunda tolice ou cinismo puro e simples.

E que não procure encontrar justificativa.
Pois é sabido que tens uma prática estreita.
Exala impudência por ai.
Tenta “justificar” o injustificável.
Ademais, não tens cacife intelectual para me redarguir.

És verdadeiramente torta afetivamente.
Fostes um estorvo para mim.
Tens a infinita estupidez humana.
E gente assim vale o mesmo que barata no chão de casa.
É preciso usar um spray inseticida e dar a descarga nela porque é isso que merecem.

Então execrei esse ser abjecto.
Realmente é melhor estar só que mal acompanhado.
Afinal, sei que pessoas não podem ser jogadas fora, mas não significa que uma relação (lembrando que seja do tipo que for) que me machucou não poderia ser encerrada.

Deveras quase precisei de umas sessões de terapia para acabar com o complexo que me acompanhava.
Para lembrar que a pessoa mais importante da minha vida sou eu mesmo.
Para deixar pra trás aquilo que não tinha mais lugar na minha vida.
Exigiu esforço, mas essa ‘faxina’ emocional valeu a pena.
Sem falar que ao me livrar do fardo, abri espaço para outra pessoa entrar na minha vida.
Provavelmente uma mais bacana do que o traste que eu arrastava pela vida por insegurança.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

50 TONS DE: QUE DIABOS EU ESTAVA FAZENDO?

Sou 100% passional.
Meu espírito destemido e combativo para o amor me rendeu críticas duras.
E também esse adjetivo, que significa emoções amorosas fora do controle, irracional, desprovido de razão ou lógica.
De forte desejo ou de carinho profundo.
Um sentimento de amor ardente e intenso, que mobilizam a pessoa impondo-se à sua vontade e à sua razão, a qual age movida por isso, pela falta de controle emocional.

Como me tornei passional, esquecendo a razão?
Como se o ditado "tem que ser difícil para valer a pena", fosse uma verdade.
Porque dei chance para algo ruim entrar na minha vida?

Toda relação (seja do tipo que for) humana de respeito, implica a necessidade de imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro.
Amor (seja do tipo que for) gera amor e respeito gera respeito.
Nunca vi nada tão nefasto como a forma que elA tratava levianamente coisas de ponderação, como meus sentimentos.
Os sentimentos que se tem após algo assim são difíceis de se lembrar com tranquilidade.
Se busco na memória, surgem vários exemplos dolorosos.
Que foram capazes de causar uma gama de sensações misturadas, na verdade, uma montanha-russa de sentimentos diferentes.

Uma exaustão sentimental.
Com a minha saúde emocional corroída - reação psíquica geralmente causada por uma confusão de sentimentos, que se tem diante de algum fato, situação.
Atordoado pelo desânimo, fustigado por muitas dificuldades e perseguido pelo fascínio - admiração que se torna constante e irracional. Que aparece em desacordo com o consciente, mas que persiste e muitas vezes torna-se um ato de obsessão.
A obsessão é um distúrbio psíquico produzido por uma idéia fixa, que assalta a mente com persistência teimosa, e passa-se também a se ver como uma pessoa desimportante, ficando com a confiança abalada.

Neste cenário, na tentativa de me automedicar, para reduzir a dor emocional que estava sofrendo, queria que elA fosse uma espécie de “oásis”.
Pois como lidar com sentimentos de solidão e desespero?
Bem, há grupos de autoajuda, como o Dependentes De Amor.
Sim, porque carregar certos traumas pode ter um peso maior do que se consegue suportar.
Então melhor criar um cachorro, um gato ou até um pônei maldito, mas não criar expectativas.

Às vezes a gente se sente como se estivesse no céu, mas no decorrer do tempo certas coisas nos fazem suspeitar que, na verdade, estamos vivendo um inferno na Terra.
O que fiz foi me deixar ficar completamente vulnerável.
Me declarei, joguei meu sentimento como uma bomba H e esperei o estrago ou a beleza de uma rosa radioativa.
O que ficou foi a sensação de ter sido enganado, era algo que fugia em grande parte da sensação otimista que desenvolvi.
Então me dei conta do estrago que elA havia me causado.

É sempre bom lembrar que o mais importante não é ter alguém ao lado, é ser sincero com a gente mesmo.
Se ter alguém ao nosso lado significa perder nossa individualidade, dignidade e força de vontade, com certeza a relação pode ser maléfica.
Ficamos completamente reféns da outra pessoa, e não realizamos nada por nós mesmos.

Minhas emoções me levaram a acreditar que se eu precisava de uma mulher que, na realidade ficaria melhor sem, era preciso dar um passo para trás e decidir se a vida seria melhor ou pior com ela.
Bati com o nariz naquela porta, mas ao dar marcha a ré encontrei outra entrada mais interessante.
Respirei fundo e cometi uma ousadia, ou melhor, mais que uma ousadia.
Dizer que é uma ousadia não faz justiça ao meu ato.
Enfrentei com altivez.

Reservei um dia para juntar todas as coisas que me faziam evocar dela, e me livrar daquilo tudo de uma vez.
Tais como locais que costumava vê-la, e só aparecer depois de superado e pronto para criar novas memórias do lugar.
Semelhante a observar, do cais, um barco naufragar.
Depois de tudo, só ficam espumas brancas e a imensidão azul.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

MELHOR SER LIDO DO QUE ESTAR MORTO

Isto só vale quando há uma boa história para se contar.
Não estou morto ainda, então posso escrever.
Sei que não vou durar para sempre, portanto vou aproveitar o tempo que me resta.
Desde sempre registrei tudo para que se pudesse entender o contexto, tentando fornecer um caminho para se compreender a mensagem.
Minha mensagem está enraizada. Por definição: Significação profunda de uma obra literária.

É que há toda uma trama a ser contada por entre esse discurso.
O discurso é algo que vai além dos textos.
É a exposição de frases ou palavras, sobre determinado assunto orientados para argumentação ou demonstração.

Resolvi retomar esta atividade pelo feedback extremamente positivo de um Amigo.
E não, não houve uma crise de criatividade, ou o que o valha.
O meu processo criativo consiste numa ininterrupta construção e arquiteturação de ideias.
A inspiração é apenas o impulso da construção, é aquilo que me leva a desejar fazer isso, ou não.

Acredito no poder da palavra como arma e instrumento para melhorar o mundo.
Acredito no poder das ideias.
Afinal fugir das palavras é perpetuar o engano. Em um sentido cartesiano de ser.
Ou seja, com características excessivamente racionais, que começa duvidando de tudo, convencido de que tanto a opinião tradicional como as experiências da humanidade são guias de mérito duvidoso.
E em seguida, analisar axiomas simples e raciocinar com bases neles, até chegar a conclusões particulares.

Meu texto enceta como eu explico minha arte.
Meus escritos querem simbolizar conexão e presença, replicando com realismo, ou seja, responder, quando se deve obedecer calado.
Responder a quem contesta ou nega uma afirmação, sendo útil, relevante e sem parecer invasivo.
Como algo que sustenta e ao mesmo tempo é sustentado pelas minhas convicções, que permitem que defenda e legitime meus conceitos, e sempre coerente com minhas crenças.
Exprimir o mundo que me rodeia por meio de significados próprios, celebrando um sentido não convencional, mas cujo uso corrente lhe confere uma certa fixidez.

Também procuro escrever de forma clara, em letras dóceis, em língua universal, para fácil absorção.
Buscando tocar as pessoas, comunicando-me adequadamente.
Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do leitor.
A capacidade de conectar ideias em parágrafos coerentes e coesos.

Então, quero entrar no imaginário dos que me leem, como uma referência para a reflexão.
Quero ser responsável por confrontar as pessoas e seus ideais de coexistência.
Tentando despejar o etanol do entusiasmo quando escrevo.
Criando um caldo de cultura.

Literatura, hoje, é uma atividade exercida por excêntricos, algo exótico.
Mas desde que o mundo é mundo, boas histórias sempre tiveram o poder de cativar as pessoas.
Aí está Shakespeare, cuja obra continua encantando o público depois de quatro séculos.

Quero misturar história e ficção.
Histórias narradas em prosas.
Ficções que quando bem escritas são mais reais do que as realidades.
Quero relatar essas histórias silenciosas.
Elas envolvem realidades alternativas, passagens temporais, erros passados e arrependimentos.

Uma não ficção enigmática e despretensiosa que, se tivesse a marca de um literato conhecido estaria fazendo milhões neste momento.
Tento acordar todos os dias, para promover o debate.
Pois eu produzo conteúdo, fomento discussões.
Enquanto tem gente vendendo curso sem qualquer embasamento teórico ou vivência, com muitas palavras sonoras e frases empoladas porém pobre de ideias.
Mas eu não tenho a expertise, ou esperteza dessas pessoas.
Especialistas em gramática que não entendem de literatura.

Contudo, é bastante complicado deixar nossa marca no mundo.
Mesmo assim ouvi: ele queria que as pessoas lessem o que ele escreveu.
Ele é um escritor!
Uma pessoa articulada, esse é um homem que começou a sua carreira como escritor, e conhece o poder exato das palavras.

E li: você é um excelente colunista, os seus artigos são muito ricos para abordagem de assuntos do cotidiano e formação de opiniões nos diversos níveis sociais.
Existe um lugar sobrando no mundo para você, esse lugar está só lhe aguardando, por isso vá, não desista por nada, pois você chegará lá.
Do contrário, o dom que Deus lhe deu seria em vão. - Charles

A literatura prescinde de leitores para existir.
É o que os escritores querem.
Um público para suas palavras, suas visões, para sua verdade.
É o que todos nós queremos.
Uma chance de dizer o que sentimos, em que acreditamos, como a realidade é para nós.

Pois o que é um autor?
É um criador que faz e produz obras diferentes das de seus predecessores.
Afinal, há uma diferença entre querer ser escritor e a escrita em si.
O querer é o prêmio.
A outra é o trabalho.

Posso até fingir que tenho audiência relevante e posar como quem precisa esclarecer algo para meus leitores.
No meu caso, parafraseando Arthur Xexéo: meus quatro diletos leitores, e egrégias leitoras.
Todavia, meu blog é um blog de autor, eu opino, digo o que penso.
Incluo nas minhas crônicas um questionamento para que o leitor reflita e tire as suas próprias conclusões.
Pois pode-se até esquecer do mensageiro mas lembra-se da mensagem.

Entretanto o instrumento que tenho para me comunicar é ridículo.
Eu escrevo, o que é isso perto do poder de fogo da "mídia"?
Deveras, o conforto é saber que Machado de Assis também usava isso.

A leitura traz ao homem plenitude, e a escrita exactidão. – Francis Bacon

Artesanar palavras sempre foi ofício de loucas e loucos. – Fernanda Pompeu

domingo, 23 de agosto de 2015

EU SOU MUITO MAIS QUE MINHA COR


Eu tenho preceitos diferentes.

Com um pouquinho de sangue de outra etnia se coloca muita teoria imbecil por terra.
O conceito de raça está extinto em todos os círculos científicos.
O que diferencia geneticamente um Norueguês de um Zulu é insignificante.
E o maior paradoxo é que o termo raça é usado nos movimentos contra o racismo.
A palavra raça deveria ser proscrita de todos os vocabulários.
É com seu uso que começa o racismo, enquanto ela for usada, estará alimentando o equívoco e o ódio entre os pares.

Há uma particularidade que me faz adorar ter nascido aqui.
A vantagem de ser mestiço, independentemente da cor da minha pele e das minhas ascendências.
Essa mistura, a impureza racial, o almanaque de tradições e narrativas, a recusa em aceitar as desigualdades, são o que fazem eu gostar de ser Brasileiro.
Pois ao sabor da situação, escolho a minha cor.
Inclusive gostar de ser um branco com alma de preto.

A categoria "negro" não existe oficialmente no Brasil nem para o IBGE.
Utiliza-se branco, preto, amarelo, pardo e indígena.
"Negro" é a junção de pessoas que se declaram pretas com as que se declaram pardas.
Podemos concluir então que os pardos são os brasileiros misturados que se originaram da miscigenação entre brancos e pretos.
Então porque "negros", já que têm ascendentes dos dois grupos?

O sistema classificatório multirracial no Brasil confunde Sociólogos e Antropólogos.
Um grande problema dos teóricos racialistas é que ninguém quer ser pardo, todos querem ser morenos.
Voltando pois a genética, classificar uma pessoa loura de olhos azuis e pele clara como preta é a coisa mais óbvia e inteligível do mundo.

E como todos já devem saber, o racismo não existe no Brasil, apesar de ilusórias estatísticas insistirem em mostrar o contrário, claro, porque o racismo é uma ficção.
Qual é o grande problema em comparar negros com primatas num país onde negros eram considerados assim até pouco tempo atrás?
O que são quase 400 anos de escravidão presentes na memória de um povo que passou séculos acorrentado?
Nada.

Brasil, esse país sem preconceito, sem racismo, em que todo mundo se ama, onde existe uma hierarquia clara.
No topo está o homem branco, se ele for hétero e rico, então, será o dono do mundo.
Ampara-se em uma ideologia prevalecente que transforma o branco em ideal a ser alcançado em sociedade; quanto mais branco, melhor.
No caso brasileiro, acresce-se à cor, a classe social (dinheiro) do indivíduo para a formação de uma espécie de hierarquia de preconceitos.

O racismo brasileiro dissimulado, não assumido, está por todas as partes, entranhado.
Em 2003, uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo apontou que 87% dos Brasileiros afirmavam haver racismo no Brasil, mas apenas 4% admitiam que pudessem ser racistas.
A pesquisa apontava que o Brasil era um país racista sem racistas.
A partir destes dados um grupo de cerca de 40 organizações da sociedade civil decidiu lançar uma campanha na mídia.
O objetivo foi fazer com que as pessoas admitissem seu próprio preconceito, para se livrarem dele.

Martin Luther King Jr em 28/08/1963 disse: 'eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter'.
52 anos depois, pesquisas da Pew Research Center de duas décadas, confirmam que as gerações mais novas são menos racistas do que as mais velhas.
A maioria dos pesquisados concorda com a frase: todos deveriam ser tratados igualmente.
No entanto, para Spencer Piston, professor de Ciência Política de Syracuse University, os mesmos concordam com a frase: brancos são mais inteligentes e trabalhadores do que os negros.
Existe diferença entre aquilo que eles respondem daquilo que realmente pensam.

A propaganda da série Men Of A Certain Age do canal Warner, onde os personagens principais são um negro, um louro e um italo-americano é abominável.
"Três homens da mesma espécie, mas de raças diferentes".
A balbúrdia com um tema tão delicado quanto o racismo é perigosa.
Por exemplo: Quando todo mundo é acusado de racista, ninguém mais é racista.
O racismo existe e é preciso que nos lembremos disso sempre.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A INTELIGÊNCIA INCONFORMISTA

Uma forma de inteligência libertadora.
A informação é libertadora.
Informação é ouro.
Uma pessoa informada é menos vulnerável, menos manipulável.

E quanto mais informação, maior o meu espírito crítico.
Como uma lanterna, para iluminar a estrada dos desejos perdidos, nas quebradas circunstanciais da vida.

Muitos perpetuam alguns costumes, se baseiam em opiniões alheias e as tomam como verdades absolutas.
Um comportamento onde falta adequação à situação presente além de desprovido de originalidade.
Uma noção preconcebida e muitas vezes automática, que é incutida no subconsciente pela sociedade.

Um modelo conceitual que se aplica de forma uniforme a todos os indivíduos apesar de seus matizes e divergências.
O que revela uma imagem simplificada as margens das individualidades.
Ele é baseado na ausência de conhecimento real, e repleto de afirmações generalizadas.

Essas características foram enraizadas ao longo das evoluções.

Na esperança de que, como já aconteceu antes no curso da história, haja o que houver, essa crença deve ser transformada em uma ideologia.
Termo esse, que alguns autores utilizam sob uma concepção crítica, onde pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento, persuasão ou dissuasão.

Pesquisas psicológicas sugerem que cada vez mais as ideologias refletem inconscientemente processos motivacionais, uma visão imposta dissimuladamente nos meios sociais.
Não obstante, não vou me deixar levar por histórias de superação de gente bem sucedida, que alcançou o sucesso vendendo, sei lá, amendoim no sinal de transito.
Nem disfarçar esse ressentimento todo pendendo no meu rosto.

Eu sei que certamente não tenho nenhum talento especial. Curiosidade, obsessão e determinação, combinadas com a autocrítica, me trouxeram até as minhas ideias. - Albert Einstein