sábado, 8 de setembro de 2018

ESSA SENHORA AQUI É UMA VÍRGULA, NÃO UM PONTO FINAL

Não se trata de adivinhação, mas é fruto de análises, observação, prática de interação.
Acredito que sei alguma coisa sobre perda, está comigo toda manhã quando acordo e toda noite quando fecho os olhos.
Ainda assim eu prefiro um pesadelo real do que um sonho mentiroso.

Agora, 20 anos depois, a vida está de volta a o que era muito antes do retorno para esse lugar abominável, naquela noite devastadora.
Há mais escuridão em noites como aquela.

E com tantas coisas ruins à nossa volta, ouvi pela retaguarda de uma porta: ‘Ele não precisa de terapia, e sim de estabilidade, e de sentir protegido e de saber que não vai ter mais aqueles momentos, ele lamenta cada dia que passa ali.
Sua consciência o impele a esclarecer os acontecimentos, aproveitando a ocasião que ele tem para também acertar as contas com o passado’.

Esse momento é adequado para lembrar o que Barbara Marshall escreveu.
‘A maioria das pessoas não aproveita a oportunidade de corrigir os seus erros, acredite eu sei muito bem o que é isso, cometi um dos grandes, e desde então o meu filho nunca me deixa esquecer.
Ele me odeia desde então, e quer saber? Não o culpo nem um pouco’.

A propósito, essa senhora aqui nunca pediu perdão, ela não teria resistido à verdade (sobre, leia em SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Foi humano errar, mas é diabólico permanecer no erro por animosidade. – Santo Agostinho

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