sábado, 21 de fevereiro de 2015

COMO ANDA O ÍNDICE DE FELICIDADE?

To happiness.
Será possível medir a felicidade?
Cientistas britânicos acreditam que sim.
Eles criaram uma equação matemática para medir a felicidade, onde relacionaram o nível de satisfação do cérebro diante de inúmeras possibilidades de escolha.

De acordo com a pesquisa publicada na Academia Nacional De Ciências dos EUA, a sensação de felicidade acontece quando se consegue um desempenho melhor que o esperado diante do dilema risco-recompensa.
Para embasar a pesquisa, os cientistas analisaram imagens dos circuitos cerebrais ligados ao bem-estar e ao prazer.

Para chegar a tal equação, os cientistas pediram a voluntários realização de tarefas com recompensas monetárias.
Os cérebros dos participantes era escaneado durante a realização das mesmas.
Por fim, os cientistas concluíram que as expectativas e a recompensa efetivamente recebida eram determinantes no nível de felicidade.

E a fórmula da felicidade existe, segundo o Ph.D da Universidade de Britsh Columbia Mark Holder, em uma pesquisa que identifica fatores que contribuem para a felicidade, como temperamento, relações sociais e espiritualidade.
Em geral, aqueles que dão prioridade e cultivam suas relações pessoais são mais felizes.
Mostra também que mais importante do que o nº de amigos é a qualidade deles.
Já pesquisadores da British Columbia University provaram que o ser humano é uma criatura altamente social e que grande parte da nossa felicidade depende da qualidade dos nossos relacionamentos.

Além disso, aqueles que são mais felizes geralmente são os que gostam de interagir e apreciam a natureza, são voluntários e têm hobbies.
São os que também têm objetivos claros, os quais muitas vezes envolvem ajudar outros.
Outra pesquisa realizada pela Universidade Do Colorado, mostra que o grau de felicidade aumenta quando estamos fazendo mais sexo.
Ainda o pesquisador espanhol Rafael Santandreu, afirma que para sermos felizes deveríamos trocar de par a cada 5 anos.

Bem, o dinheiro traz felicidade?
Para o Daily Worth, a resposta é sim, mas não da maneira que se pensa.
O dinheiro pode ser utilizado para gerar boas experiências.
E um estudo da Cornell University mostra que boas experiências melhoram o bem-estar.

Ganhar dinheiro, normalmente, deixa as pessoas mais felizes.
Mas, até atingirem cerca de US$ 75 mil por ano, de acordo com estudo da Universidade De Princeton.
Depois disso, não traz necessariamente um aumento na felicidade.
Mas de acordo com o Business Insider, certos gastos têm mais potencial de aumentar a felicidade que outros.

Apesar de respeitável, os estudos ignoram um detalhe crucial, abordar a psique humana não necessariamente indica a resolução de um problema abstrato.
Em outras palavras, levar em conta apenas dados quantificados de uma pessoa não é a melhor estratégia, pode ser um devaneio.
Outro fator é sobre expectativas, quem espera demais das situações tende a se decepcionar com o resultado obtido.
Há também um fator sobre riscos, felicidade tem a ver com o quanto de risco se está disposto a correr para que o "saldo" entre a expectativa e o resultado seja maior.

Deveras, não existe apenas uma estratégia para este propósito.
O que faz uma pessoa feliz pode não funcionar para outra.

- Conclusão: A felicidade é sempre relativa.

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