sábado, 20 de dezembro de 2014

A FORMA COM QUE AS PESSOAS SE CONECTAM E SE COMUNICAM TALVEZ NÃO TENHA MUDADO TÃO RADICALMENTE

As pessoas - no contexto - como sociedade, precisam melhorar a relação com a tecnologia.
O excesso de exposição em redes sociais, num mundo mais conectado e aberto são facilitadores para que as pessoas tenham menos apego aos seus relacionamentos, afirma a terapeuta Erica Aidar.
Em 2012, em uma pesquisa feita no Reino Unido, 1/3 dos divorciados naquele mesmo ano listava como motivo pela separação, problemas em redes sociais.

E de acordo com relatório de uma associação de advogados matrimoniais da Itália, 40% dos casos de divórcio têm envolvimento com o WhatsApp, afirma o presidente da associação Gian Ettore Gassani.
Pela facilidade de comunicação e possibilidade do envio de mídias, o WhatsApp deixou para trás o Facebook como ferramenta preferida de quem trai.

Pesquisadores do Albright College em estudo, dizem que postar excessivamente sobre o próprio relacionamento pode estar relacionado à autoestima, e não de uma maneira legal.
Compartilhar fotos do casal, detalhes da relação e comentários afetuosos tem um aspecto negativo.
Revela um grau mais alto de 'contingente de autoestima de relacionamento', significa basicamente que a confiança da pessoa está fortemente atrelada ao status de seu relacionamento.
Esses, também são mais propensos a necessidade de se gabar de seu relacionamento para manter a autoestima.

Compartilhar demais nas mídias sociais pode ser prejudicial para o relacionamento.
Pessoas que compartilham demais sobre seus relacionamentos, também são na verdade as menos simpáticas.
O fazem para se sentirem mais seguros em relação ao seu vínculo, o problema com isso é que se a sua autoestima estiver totalmente envolvida com um relacionamento, ela pode implodir caso a relação acabe.

A chamada geração Y não conduz seus relacionamentos com tanta facilidade, e a destreza que operam as ferramentas.
Tem algo que faça a gente se sentir mais desinteressante do que estar conversando, e o interlocutor começar a mexer no celular?
Deve-se continuar falando?
Deve-se parar e esperar que o outro volte a nos notar?

Por fim uma pesquisa com 1.300 usuários, descobriu que 62% das mulheres e 50% dos homens checam as redes sociais durante um encontro.
Sim, celulares e redes sociais podem ser boas companhias, mas não são melhores do que a pessoa que está ali na nossa frente.
Casais deixam de conversar direito porque ficam no celular, amigos sentam juntos em uma mesa de bar e cada um fica no seu mundinho.
Isso é bem estranho, além de sem um pingo de educação.

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