segunda-feira, 28 de outubro de 2013

NO VERÃO PLANTAREI OS MEUS SONHOS, NO OUTONO REGAREI MINHAS ESPERANÇAS

Na primavera a colheita serão flores.
Quando o amor o peito me aquece, toda a minha existência resplandece.
Transborda como sangue nas veias.
É rio que corre, nuvem que caminha.
Não estanques, e sim vasos comunicantes.

A visualidade exacerbada da minha vida: O desejo de enxergar mais longe e o desejo de enxergar mais perto.
A parte maior desses méritos está em tentar aproximar os extremos.

Mas não consigo passar incólume, não escapo a tentação de fazer 'meu dever de casa': Sair um pouco do jardim pra admirá-lo de fora, ao contrário de apenas brigar com as flores, do lindo e verde jardim que estou regando.
Pois as plantas que florescem e as que murcham somos nós.

Atravessei o jardim sem chegar a lugar algum, eu sei.
Talvez escreva essas bobagens pra dizer que estou com desejo de percorrer o caminho de volta.

- É também o amor que nos cura de tanta tristeza.

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