sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

EU E MINHA “MÃE”

Desculpas? Não, não, segundo ela, nada aconteceu.
Vivemos em uma cultura condescendente que protege mães abusivas (e aqui falo principalmente de abuso emocional) enquanto ignora o trauma e a dor de filhas e filhos como eu.
O que se ouve é que o “seu dever” é aturá-la e até perdoá-la, mesmo quando esta não possui humildade nenhuma para pedir desculpas tampouco perdão pelo abuso que cometeu.

A propósito, a minha “mãe” nunca pediu desculpas, nem mesmo quando confrontada, ela se convenceu de que não fez nada de errado.
No fundo, não tem um pingo de arrependimento, esperar que ela peça perdão pelo que fez - SOBREVIVENDO NO INFERNO - definitivamente é uma perda de tempo.

Ela jamais vai admitir que o comportamento dela não é nem nunca foi apropriado, tampouco condizente com o de uma mãe de verdade.
Se eu insistir nisso, citando inúmeras ocasiões em que ocorreu, assim como as várias cicatrizes emocionais que ainda carrego, ela negará ter abusado de mim psicologicamente com a cara mais lavada do mundo.

Sabe, reconhecer um erro é ter humildade e mais do que isso, ter bom senso, porque mãe também erra e pedir desculpas é respeitar o outro e respeito é a base de qualquer relação saudável.
Para finalizar, vale lembrar que algumas “mães” mesmo quando possuem plena ciência de seu comportamento inadequado, além de não reconhecer os erros ainda tentam se justificar.

Uma mãe abusiva não se desculpa nem reconhece seus erros, a “verdade” é de acordo com o que ela acredita e não corresponde necessariamente aos fatos. – Michele Engelke

sábado, 31 de dezembro de 2022

MÃE? NÃO, NÃO É ISSO QUE EU TENHO

O comportamento dela a desqualifica para ser minha mãe.
Vou falar sobre o comportamento nada civilizado da minha genitora, tenho certeza que você irá refletir.
Tudo começou há cerca de 24 anos atrás quando virei lixo para ela, foi difícil demais - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Pois é, naquele 30 de maio de 2011 ela me mandou a m&#%@ na frente de todos e me expulsou porta afora, foi uma das experiências mais miseráveis da minha vida.
Isso me afetou muito, fiquei traumatizado, o impacto que aquilo exerceu no meu bem-estar, em minha saúde mental foi enorme, destruiu minha autoestima.

É difícil, tem dias muito complicados, agora em 11 de dezembro, ela me mandou tomar no C* (mais uma vez na frente de outras pessoas). Opss, o que fiz com ela? As verdades que falei?
Há alturas em que esta situação com a minha genitora me deixa com uma raiva muito grande, num misto de dor e revolta.

Eu tenho ainda muito trabalho pela frente, muito caminho a percorrer, muitos traumas, inseguranças e angústias a dominar. Bem, diante de tudo o que foi exposto vou deixar uma pergunta.
E essa “mãe” onde fica nesta história já desenrolada em frangalhos? Será por acaso e bem aventurança uma pessoa ilibada, santa provedora de carinho e segurança maternal?

Nem todas as mães são boas, muitas deixam marcas profundas nos seres que conceberam. – Silvia Lobo, psicanalista.

domingo, 25 de dezembro de 2022

GENITORAS TÓXICAS NA VIDA DOS FILHOS

Quando as mães tornam-se destrutivas.
Relatos publicados na matéria do site cuja imagem ilustra esse texto, são uníssonos, todos os filhos dizem: Minha mãe é tóxica.
E eu faço coro com os desabafos, dentre eles, os de Rafaela Cartaxo, Maria Matos, Dorelin Andrade Maués, Laryssa Sena, Vanessa Rocha Santana, Marcya Fernandes, Natália, Cris, Ana, Cristina e Jurandir Arantes.

Eu sei muito bem o que é isso, mas é preciso dizer que apesar do fato de sermos filhos, isso não nos obriga a aceitarmos calados relacionamentos tóxicos com seja lá quem for, incluindo nossa própria mãe.
Sabe, há diferentes formas de mães tóxicas, mas todas incluem a culpa e a falta de empatia, essas mulheres são "mães” que adotam comportamentos inadequados, como abusos psicológicos.

Esses comportamentos nocivos dessas mulheres contaminam o ambiente familiar, eles vão penetrando e arruinando os relacionamentos, causando traumas e dores na gente - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
Mas essas pseudo mães jamais reconhecem erros, são sempre “vítimas queixosas, incompreendidas e maltratadas”.

O termo tóxico tem sido amplamente utilizado como jargão psicoterápico para ilustrar um tipo de mãe deficiente e cujo comportamento exerce um impacto negativo significativo nos filhos. – Janaína Rezuth

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

A DURA REALIDADE DE QUE NEM TODA MÃE É BOA

Mãe não é tudo igual.
Nem toda mãe é boa, mas é difícil encontrar pessoas corajosas o suficiente para reconhecerem esta verdade.
Então vamos falar sobre elas, as mães ruins, mães que tratam os filhos de forma nociva, mães que deram defeito, mães que não sabem ser mães de verdade, as péssimas mães.

Afinal, está mais do que na hora de todo mundo parar e ouvir quem precisa falar, aprender com as histórias, refletir e reconhecer que nem toda mãe é boa.
Sim, nem toda mãe é boa, nem toda mãe coloca o filho em primeiro lugar, a minha, pelo menos, não.

Sabe, não é pelo fato de ter me colocado no mundo que ela tinha o direito se comportar da maneira nada civilizada como se comportou - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
No momento em que uma mãe age daquela forma significa que algo de muito errado está acontecendo, atitudes assim não são normais, não foram normais e eu não mereço ter sido tratado da forma como fui.
Portanto, se você ainda acredita na crença “Toda mãe é boa”, reveja crenças absolutas, está na hora de reestruturar as suas crenças.

A sabedoria burra do senso comum tende a permanecer a mesma: independente do que uma mãe fez ou faça, nada parece ser condenável o suficiente para ser reprovado. – Michele Engelke

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS FILHOS MALTRATADOS PELAS PRÓPRIAS MÃES

Chegou a hora de você também quebrar o silêncio.
Sua mãe te maltratou? Não há necessidade de se sofrer silenciosamente.
Queremos ajudá-lo a dar voz a tudo o que sente e passou, então use e abuse da lista abaixo para lembrar-se de que ninguém, nem mesmo a sua mãe, tem o direito de maltratar você.

Nós temos o direito de reclamar do que não foi correto, dos maus tratos e das injustiças cometidas contra a gente.
Nós temos o direito de validar a nossa história.
Nós temos o direito de sentir emoções antagônicas, bem como expressá-las.
Nós temos o direito de sentir raiva de quem nos maltratou.

Sim, você tem todo o direito ao listado acima, ninguém é obrigado a aguentar calado e se conformar sob a ideia de “Mas é sua mãe”.
Eu eliminei isso completamente da minha vida (SOBREVIVENDO NO INFERNO), por isso recomendo que todos que também sofreram maus tratos não se calem, nunca deixem de falar.

Por fim, eu e a Larissa temos um recado para aqueles que querem nos silenciar: Sabemos que fomos ensinados a aceitar calados maus tratos vindos de nossas mães . .
. . mas vocês acham que depois que a gente se conscientiza de que a culpa não é nossa vamos deixar de expor o que passamos?

Permitam-me deixar uma coisa bem clara, nunca digam a uma filha de mãe emocionalmente abusiva: "Deixa isso prá lá", nós somos vítimas de abusos psicológicos terríveis. – Larissa Sena