sexta-feira, 5 de novembro de 2021

NEM TODA MÃE É MÃE DE VERDADE
E isso precisa parar de ser um tabu na sociedade.

Como eu acredito que o conhecimento liberta, vou compartilhar mais um texto esclarecedor da página: Nem Toda Mãe é MÃE - Facebook.

'Mães abusivas e a sociedade são um problema, porque a nossa cultura tem um "lado fraco" quando se trata de mães.
Essa insistência de que todas as mães são santas, significa que além de todos os problemas de sermos filhas de mães abusivas, ainda sofremos com o estigma social e falta de apoio.

Eu não estou dizendo que não existem mães maravilhosas, claro que elas existem, mas tem aquelas que não passam nem perto disso, e você sabe disso afinal está lendo essa página.
Falo de mães que tentam aniquilar as filhas psicológicamente.

Quando uma mãe abusa emocionalmente de você, você não acorda na manhã seguinte de óculos escuros, tentando esconder um olho roxo, ela não fez uso da força física para feri-la.
As suas feridas não são visíveis, o abuso que você sofreu foi contra a sua autoestima e fugir pode parecer a solução, mas não remove a dor interior, não corrige os danos que já foram feitos.'

Pois é, mulheres que têm filhos e são abusivas emocionalmente existem - SOBREVIVENDO NO INFERNO - e precisamos falar sobre isso, mães amorosas e acolhedoras, também, e em maior número, felizmente, senão a gente tava lascado.

Uma mãe abusiva pode ser negligente, agressiva, contraditória, invasiva, manipuladora, egoísta e vários outros adjetivos negativos. – Clayci Oliveira

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

VAMOS FALAR SOBRE ABUSO MATERNO?
É preciso que todos entendam que nem toda mãe é boa, que existem mães abusivas.

A intenção aqui é trazer informação e validação, ao mesmo tempo, ajudar a dar credibilidade para o assunto.
Está longe de ser algo que as pessoas tomam como verdade, e as vítimas vivem em uma esfera de silêncio após serem desacreditadas, então, mais do que nunca, é preciso conversarmos a respeito de mães abusivas.
Pouco se fala sobre isso, mas graças a fontes de conhecimento como Michele Engelke, uma das maiores autoridades no assunto, o tema é tratado com a profundidade que merece.

'Enquanto algumas mães cultivam uma dinâmica de consciência, monitorando inclusive o próprio comportamento, outras tem um estilo negligente e abusivo.
O comportamento e atitudes dessas mães abusivas afetam a dinâmica dos relacionamentos entre elas e suas filhas.
Há vários comportamentos pontuais de mães, que podem ser catalogados como abusivos, os abusos aos quais me refiro não são físicos na maioria das vezes, mas causam enormes prejuízos.

E por mais que as filhas de mães abusivas sejam diferentes entre si, e que suas situações, idades, e memórias variem, o grau de sofrimento e o desejo de desabafar delas é universal.
O objetivo então é promover a conscientização e ajudar-lhe a organizar a sua narrativa validando a sua história e seus sentimentos.’

Bem, costuma-se situar o foco do assunto nas filhas, mas tudo aqui pode ser aplicado também aos filhos - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

A minha paixão é fornecer validação e informações úteis para outros filhos e filhas de mães abusivas. – Gail Meyers

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

'O ABUSO PSICOLÓGICO DE MÃES SOBRE FILHOS ADULTOS É UMA REALIDADE'

'Enquanto esses filhos adultos suportam e sobrevivem, as mães abusivas não mudam.’

Sabe, esses relacionamentos abusivos criam complicações para toda a vida, continuemos então com a análise do prof. de psicologia da UFMG Maycoln Teodoro.


'Muitas mães abusam dos seus filhos adultos, essas dinâmicas invisíveis podem minar completamente a vida daqueles que permanecem subordinados as suas progenitoras.
Quando afirmamos que o abuso psicológico de mães sobre filhos adultos é comum, a primeira coisa que vem à mente é por quê? Mas a resposta não é simples. O abuso psicológico tem muitas formas.

E o que define o estado emocional da vítima não é a duração do abuso nem o grau de maldade ao qual ela foi exposta, até porque algumas pessoas são mais resilientes e sofrem menos o impacto desse tipo de violência.
Mas, isso faz com que a pessoa abusada perca o equilíbrio necessário para se ter uma vida plena, como a perda da capacidade de sentir prazer ou de se divertir, ansiedade, desinteresse por tudo, esse conjunto de sensações faz com que a vida perca o brilho.

Relacionamento abusivo é pior quando vem de casa, da família, da própria mãe, na minha experiência, abusadores não tem nenhum problema em abusar até dos próprios membros da família.
Na realidade, eles até parecem reservar os seus piores comportamentos para aqueles mais próximos deles.'

Pois é, existem muitas mães maravilhosas, mas infelizmente há outras que abusam emocionalmente de seus filhos em todas as idades - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Filhas de mães abusivas são especiais, sobreviveram ao mais íntimo abuso, de uma mãe incapaz de as amar. – Elsa Morais

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

‘A REALIDADE É IMPLACÁVEL, EXISTE SIM, MÃES ABUSIVAS’

'Isso é uma verdade absoluta, apenas aceitem!’

(Silvia Rawicz, psicóloga)

Hoje eu quero compartilhar um texto da página: Nem Toda Mãe é Boa - Facebook.
Aproveito também para agradecer a Larissa que administra a página (em entrevista à BBC News Brasil ela botou o dedo na ferida), por mais esse texto pertinente, relevante e esclarecedor.
Sabe, quanto mais a gente puder falar de assuntos que até pouco tempo atrás eram velados, melhor para todo mundo.

'Por que falar de abuso materno e não de pais abusivos? Porque diferente da paternidade, a maternidade é um tabu.
Falar que uma mãe pode ser abusiva é ir contra esse mito da divindade materna.
E, querendo ou não, o pai não possui a santificação materna, isso torna muito mais difícil falar sobre mães abusivas do que sobre pais abusivos.
Não é à toa que a maioria só fala sobre abuso materno escondida no anonimato, e o medo é totalmente justificável, há retaliações pesadíssimas para aqueles que ousam questionar a divindade materna.
É por isso que se faz necessário tocar especificamente nesse tema, para que, talvez, um dia haja maior abertura para debater o assunto, só quebrando o tabu é possível espalhar conhecimento e gerar mudanças.'

Pois é, a única maneira de tentar fazer as coisas mudarem é expondo-as.
Então não fique em silêncio, é no debate que a gente consegue construir um mundo melhor, quem sabe um dia, mais pessoas (como eu - SOBREVIVENDO NO INFERNO) poderão falar abertamente sobre suas experiências de abuso materno.

Você precisa ter consciência que não é porque sua mãe é maravilhosa que a mãe de todo mundo também é. – Rhayana Souza

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

OS EFEITOS DO ABUSO MATERNO NÃO FICAM NO PASSADO

Eles invadem sua vida diária de maneiras que você não pode esperar.
Mais uma vez Michele Engelke abordou o tema mães abusivas, onde diz que são inúmeros os efeitos de um trauma causado por abuso de qualquer natureza, inclusive o emocional.

'Quando nos informamos acerca da natureza do trauma e seus efeitos nos conscientizamos de que possui natureza penetrante e é mais comum do que se imagina.
Os filhos vítimas desse abuso e/ou negligência apresentam um histórico de trauma mal-resolvido já que foram expostos à rejeição, exclusão, invalidação.

O sofrimento deles é ignorado, invalidado, banalizado, encarado como drama, o filho ouve muito: "Você está exagerando", "Isso não aconteceu", "Você é louco?”, essas frases podem causar um dano enorme.
Só que ninguém deve submeter-se, perpetuamente, aos abusos dos outros, seja da própria família ou da mãe.
Portanto, não é responsabilidade de filho algum aturar o comportamento impróprio da própria mãe, não é sua obrigação aceitar abuso de quem quer que seja, inclusive dela.’

Isto posto, Michele Engelke, uma das maiores autoridades no assunto, mostra o quanto muitos de nós ainda precisam caminhar enquanto sociedade; que se aprenda com isso para que as palavras ditas por ela não sejam em vão.
Então, lembre-se disso na próxima vez que se pegar se culpando, parte da cura é encontrar a ferida, eu encontrei, é a minha "mãe” - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Quando os sobreviventes de relações abusivas sentem pena de seus abusadores, estão sabotando seu próprio processo de cura. – Shannon Thomas, psicóloga.