terça-feira, 31 de agosto de 2021

CRÔNICA DE UM FILHO PRETERIDO

Filhos preferidos e filhos preteridos.
O que dizem os estudos?
A questão não é só as mães terem um filho preferido, mas também não admitirem, isso já é um indício de que há algo estranho.

Suely Pavan Zanella, psicóloga, alerta sobre isso e acrescenta: Muitas vezes o preferido é visto como o melhor de todos e a quem escrachadamente tudo é desculpado, aliás, nada do que ele faz é observado como algo de errado.
Portanto, seguir critérios iguais para todos é um bom jeito de ninguém se sentir negligenciado, do contrário podem ocorrer danos a longo prazo, e não pense que isso só acontece com mães de filhos pequenos ou adolescentes.

Quando se torna um problema?
Ter mais afinidade é natural, amar mais um filho do que o outro não.
Lembro-me de uma paciente adulta e muito bem sucedida graças a seus esforços que um dia sentou-se na escada de sua casa e chorou copiosamente por todo o amor que não recebeu de sua mãe, amor este que ela sabia que jamais receberia.
É muito difícil ser o preterido, para esse filho é necessária uma dose extra de esforço e vontade de seguir em frente, conclui ela.

Sabe, quando há um filho só pode ocorrer um transtorno ainda pior - SOBREVIVENDO NO INFERNO - afinal, essa mãe escolheu alguém para tratar como preferido enquanto tratou o filho de forma nociva, é a total ausência de amor.
Quando quem mais deveria te amar faz questão de mostrar que o preferido não é você mas sim filhos de outras pessoas, significa que algo de muito errado está acontecendo.
A propósito, uma mulher assim não merece nem ser chamada de mãe.

Ter preferência por um filho(a) não é saudável, é uma neurose da mãe. – Luis Alberto Py, Dr. pela UFRJ, especializado em Psiquiatria pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de S. Paulo, credenciado pelo Board of Behavioral Science Examiners e membro da Group-Analytic Society.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

EXISTEM MÃES DEMASIADAMENTE PERVERSAS? MITO OU REALIDADE?

Tabu é certamente.
Acredito que o mundo será outro quando deixarem de fingir que elas não existem, isso precisa mudar.

E ainda que possam dizer que é exagero, a literatura científica diz que isso é comum e muitas vezes causam impactos no bem-estar mental de um filho.

Vejamos o que dizem os especialistas: ‘esta mãe veste a máscara da normalidade fora de casa, mas na intimidade com os filhos é invasiva, controladora, acaba com a autoestima deles, distorce a realidade, pratica violência psicológica.
Toda situação como essa onde a mãe trata os filhos de forma nociva tem um potencial traumático, então, podemos imaginar os danos nos filhos dessas mulheres.’

A psicóloga Cássia Rodrigues esclarece que quem convive ou conviveu com mães perversas possui traços de devastação psíquicas inimagináveis.
Eu que o diga, a experiência com a minha comprova isso - SOBREVIVENDO NO INFERNO - fiquei adoecido emocionalmente.

Os filhos que sobreviveram às mães perversas podem sofrer a vida inteira do ponto de vista emocional e psicológico. – Jackson César Buonocore, psicanalista.

sábado, 28 de agosto de 2021

POR QUE SE FALA TÃO POUCO DE MÃES PERVERSAS?

É preciso trazer o tema para pauta urgentemente.
Quando o Dia das Mães está chegando somos bombardeados por matérias sobre mulheres fortes e que amam seus filhos incondicionalmente, só que também existem muitas mães pra lá de perversas por aí, aqui no Brasil mesmo temos algumas delas, infelizmente.

Mas raramente encontramos matérias na grande mídia que abordam o sofrimento silencioso dos filhos dessas mulheres problemáticas.
Por que não querem que você saiba que existem mães perversas?

Tais mulheres possuem como escudo o fato de serem mães e o modo como a sociedade, junto com a religião, santifica e reverencia tal título.
Tem quem duvide que existam mães perversas, que é pura invenção ou blasfêmia.
Culturalmente somos estimulados a crer que mãe é santa, mãe é quase uma entidade divina (mais uma vez a mão do cristianismo com seus pecados e punições), o que pode ser ótimo caso sua mãe não seja demasiadamente perversa.

Então os filhos são deslegitimados, com coisas do tipo: “estão com mania de perseguição’’ ou “nossa, que exagero, sua mãe apenas pega no seu pé, como todas”.
Mas isso não é papo de ficção existem mães perversas, neste momento pode ter uma no quintal ao lado da sua casa.

Portanto, acreditar nos filhos é vital, porém quando falamos dos significados atribuídos a palavra mãe: “Única fonte do amor verdadeiro” e “mães sempre querem o melhor para os filhos”, precisamos nos atentar para o perigo de uma história única.
Não é porque você seja boa mãe ou a sua nunca te feriu, te tratou de forma nociva, que todos também experienciam isso, vide meu caso - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Temos no imaginário coletivo que todas as mães são sempre boas que protegem os seus os filhos, mas isso não é uma verdade absoluta, pois existem as mães perversas. – Jackson César Buonocore, psicanalista.

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

MÃES QUE FEREM

É muito cruel ser machucado por alguém que todos julgam ser uma fonte de amor incondicional.
Passar a vida tendo que lidar com uma mãe que fez o filho sofrer demais é um desafio enorme.

Isso pode afetar o emocional dele a ponto de se questionar: Por que sou tão mais feliz longe de casa?
Por que eu odeio voltar? Por que meu sonho é mudar dali para nunca mais ter que lidar com certas coisas?

Se você se viu em mais de uma das perguntas acima, passe a olhar com mais cuidado para a relação que você tem com a sua mãe.
É uma relação negativa, destrutiva e triste. Qual a consequência disso?
Filhos adoecidos e com o mental e emocional em desarmonia.

‘O que interessa dizer é que desenvolver-se como ser humano na presença dessa mãe forma uma pessoa que desconhecerá o sentido de autoconfiança e realização, assim como a austoestima estará em nível não detectável.
É quase impossível fortalecer a autoestima de alguém que sofreu violência psicológica convivendo no mesmo ambiente que o da pessoa que o fez sofrer, como elevar a autoestima nesse lugar traumatizante?’

O site Psiconlinews ainda acrescenta que apenas se afastar, é uma atitude que em um primeiro momento ainda não é garantia de preservação emocional do filho.
Bem, precisamos entender que o fato de sermos filhos, não nos obriga a aceitarmos o ambiente nada saudável que essas mães criaram - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

A mãe que mais fere a filha é a mãe idealizada. – Larisse Dias Pedrosa, terapeuta.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

O QUE UM RELACIONAMENTO COM UMA MÃE PERVERSA FAZ COM UM FILHO?

Nós explicamos para você.
Relacionamentos com mães perversas causam traumas, dores e feridas nos filhos.


Nerea Babarro Rodriguez, psicóloga, esclarece que em muitas ocasiões, as pessoas não querem identificar as relações de mães perversas com seus filhos, e ainda menos o dano inimaginável que podem causar no dia a dia deles.
Essas mães são as que geram muito mal-estar nos filhos, quer consciente quer inconscientemente produz consequências negativas para eles.
Tais como: o nível de estresse negativo dele aumenta quando está com ela. Ela costuma fazer com que ele se sinta mal. Ele sente como ela absorve a sua energia. Provoca que a autoestima dele diminua.
Uma relação saudável provoca tudo menos isso.

Essa é a relação que não ajuda o filho a crescer como pessoa e, para além disso, piora a vida dele, nela há características como manipulação da autoestima, uma das partes sofre mais do que desfruta e padece um grande desgaste emocional, pelo simples fato de permanecerem juntos.
Também podemos detectar nessas relações uma presença repetitiva de críticas, ameaças, mesmo que veladas, abusos psicológicos, vitimismo.
Comportamentos como esses são destrutivos e deixam marcas, porém, muitos destes comportamentos são "protegidos” e “justificados” socialmente pela "autoridade" que as mães possuem, afirma ela.

Sabe, é um tipo de vivência muito comum entre mães e filhos, a minha experiência de muitos anos de relacionamento com uma mãe perversa é prova disso, isso destrói a vida da gente - SOBREVIVENDO NO INFERNO.

É muito importante observar e saber quando o mal está vindo do próprio lar. – Tatiana Ades, psicanalista.