quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

PRECISAMOS FALAR SOBRE FILHOS QUE ESTÃO EM QUARENTENA COM MÃES ABUSIVAS

Você e ela no mesmo ambiente juntos não é saudável.
Neste exato momento em que escrevo isto, há no Brasil filhos enfrentando o distanciamento social com suas mães abusivas.

Sim, é preciso evitar o vírus mas é igualmente preciso evitar a saturação emocional de pessoas vivendo 24h juntas e durante dias.

É que por mais que você seja uma pessoa caseira, uma coisa é você gostar de ficar em casa e optar por isso, outra bem diferente é saber que não deve sair de casa porque tem uma pandemia rolando.
Esse cenário se torna ainda mais tóxico quando você precisa conviver 24h com pessoas abusivas.

Pois é, infelizmente, sempre houve casos de abuso na relação de mãe e filho, com ou sem quarentena, quem é abusivo é abusivo e ponto final, a pandemia só evidencia abusadores que podem morar sob o mesmo teto.
Sabe, nos dizem: Precisa aguentar tudo e pronto, mas não é bem assim, em SOBREVIVENDO NO INFERNO descrevi os efeitos nocivos de uma mãe abusiva, coisas que eu simplesmente não consegui superar, que aconteceram e que tinham sido perturbadoras.

Vou levar essa marca para sempre, aquilo me abalou de uma forma que é difícil descrever.
Eu já aceitei que pode demorar um pouco para as pessoas entenderem, e algumas nunca conseguirão, mas estou em paz com isso.

Os relacionamentos abusivos entre mães e filhos são tão comuns quanto as relações de abuso entre casais. – Carla Salcedo, neuropsicóloga.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

SOBRE AQUELA NARRATIVA DE ABANDONO E ABUSO . .

. . emocional materno.
Estava estagnado, estático, no mesmo lugar e sem ter para onde ir, era como estava me sentindo, cada vez mais, naquela década sinistra.

Tendo a visão de que aquele é um lugar horrível, é repulsivo, desconfortável.

Situações completamente desagradáveis em que eu queria fugir dali, ou então gritar, mas você não consegue porque tem várias outras coisas por trás de como eu vou provar isso.
Algo que até a gente deixa passar, se finge de bobo, mas aquilo é abandono, é abuso materno.

O que eu vivia era uma espécie de morte diária.
Todo dia era o pior dia da minha vida.

Ficava pensando o quão pior é parecer que você está alegre quando se está morrendo por dentro.
É quando a dor lhe consome em cada momento do dia.

Eu trancava tudo do lado de fora, dor, abandono, talvez tranquei outras coisas também, e gostaria de não ter trancado.
Por um tempo não via sentido em mais nada, me via abandonado como se fosse substituível.

Levou um bom tempo (duas décadas de dor e sofrimento para ser exato - SOBREVIVENDO NO INFERNO) até que eu decidisse externar a natureza abusiva da minha genitora.
O único caminho era jogar luz sobre o assunto e claro, não deixar passar nenhuma situação.

E resolvi, finalmente, me pronunciar por uma questão de dignidade - uma necessidade emocional que todos nós temos de reconhecimento público de se ter feito bem as coisas, em relação a autoridades, círculo familiar, entre outros.
A partir do momento que passei a escrever senti um alívio que vocês nem imaginam, de que pelo menos agora a imagem pública dela correspondia ao que eu sabia que era de fato no privado.

Foi preciso estar aqui com toda transparência, toda a clareza, para dizer para a pessoa capaz de atos abomináveis, coisas atrozes, ações cruéis, perversidades, sempre citada aqui que:
O seu abandono foi uma das melhores coisas que me aconteceu, porque tive a oportunidade de conhecer uma família de verdade.

Se aquela pessoa abençoada por quem tenho eterna gratidão, que me acolheu, me deu amor, me deu um lar (o que é absolutamente diferente de uma casa), me respeitou, me deu privacidade, respeitou minha intimidade - tudo aquilo que você me negou naquela noite devastadora em 1998 em que eu chorava a ponto de soluçar - e do alto de uma demasiada sabedoria, segurou minha mão e disse: eu sei bem quem você é, deixa ela pra lá, ela não te merece, estivesse aqui, estaria incondicionalmente do meu lado, não tenho dúvida disso.

Mas você não enxerga o que faz, nunca assumiu a responsabilidade pelo que fez comigo.
Nunca importou para você como eu me sentia; nunca sequer te importou se a cada atitude desmedida que você fazia, minha autoestima se esvaía ralo abaixo.
Então pare de tentar agir como se nada tivesse acontecido.

Quero que você saiba que chega uma hora que a sua presença não faz mais falta.
Sabe qual é o seu lugar na minha vida? Um grande buraco negro.
Você precisa se dar conta que foi descartada como mãe.

Mesmo que ninguém à sua volta esteja te validando, mantenha-se verdadeiro a si mesmo, tenha um diário para relatar essas situações e leia a respeito. – Michele Engelke.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

POR QUE ALGUMAS MÃES TROCAM OS FILHOS POR UM OUTRO HOMEM?

Por que algumas mães abandonam os filhos?
Todo abandono dói muito, mas quando ele vem da figura materna é ainda pior.

Não por acaso o Remisson Aniceto questiona: se o amor de mãe é incondicional, como explicar tantas mães que maltratam, abandonam seus filhos, bebês ou já crescidos, em troca não do amor, mas sabe-se lá do que alguns homens lhes proporcionam?

O que acontece com elas, e que a influenciam a agir dessa forma?
Por que um homem qualquer é mais importante do que o filho?
Já parou para pensar nisso?

Por mais que o filho se esforce, é difícil decifrar o motivo para tamanho absurdo, e também é difícil que ele chegue a uma conclusão precisa.
Sabe, para algumas, não há dilema: O filho vem em primeiro lugar e pronto, mas nem sempre é assim.

A minha substituiu o filho único para ficar ao lado do homem que . . vocês nem imaginam, é doentio.
Essa é a mulher repugnante capaz de atos abomináveis, coisas atrozes, ações cruéis, perversidades, sempre citada aqui (SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Mãe que abandona, mãe que troca o filho por qualquer coisa mais “importante" é mãe tóxica. – Nannye Dias

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

GENITORAS ABUSIVAS, FILHOS INFELIZES E UMA HISTÓRIA REAL

Dor, sofrimento e uma experiência perturbadora.
Quanto mais eu enxergo o retrovisor mais longe a pessoa repugnante capaz de atos abomináveis, coisas atrozes, ações cruéis, perversidades, sempre citada aqui fica.
Foi ela que decidiu não fazer parte da minha vida há muito tempo.
Para entender isso, precisamos de um pouco de contextualização.

Depois que mudamos de endereço há cerca de 22 anos, virei lixo para a minha genitora.
Eu me recordo do momento em que me dei conta de que não “pertencia” àquele ambiente (SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Ficava pensando: Isso está errado, isso está errado, isso está errado, foram milhares de momentos assim.

Pois é, nem toda mãe coloca os filhos em primeiro lugar, nem toda mãe ama incondicionalmente.
A minha, pelo menos, não.

Tudo aquilo me fez ter vergonha da palavra mãe.
Se alguém me perguntava sobre ela, eu dizia apenas que tudo bem, porque isso abria a porta para uma palavra que eu não sabia como administrar.

Esse é, honestamente, o sinal definitivo do tipo de podridão que o abuso materno cria no coração.
Isso marca você para sempre, tem consequências desastrosas na vida da gente, o dano é irreparável.

Que tipo de mãe abandona o próprio filho? Quem diabos é capaz de algo assim? – Silêncio na Floresta (série).

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

CONSEQUÊNCIAS DE UMA MÃE ABUSIVA
Como ela prejudica a saúde mental de um filho.

A sociedade relativiza o abuso materno.
Todavia, todos nós devemos estar sempre cientes das consequências de ter uma mãe abusiva, vejamos.

'Existem exemplos de relações abusivas entre mãe e filho, situações nas quais a mãe não é uma influência positiva para ele, em psicologia-online (https://br.psicologia-online.com/), falamos sobre esta questão:
O nível de estresse negativo dele aumenta quando está com ela.
Ela costuma fazer que ele se sinta mal, ele sente como ela absorve a sua energia.
Só de pensar na mãe ele já fica com raiva.
Para os filhos e filhas, implica uma sensação de desapego que, possivelmente, arrastarão para o resto das suas vidas.
Além disso, esses filhos costumam ter problemas de autoestima e até comportamentos autodestrutivos indiretos.'

Bem, como é fácil prever, as consequências de um vínculo abusivo entre mãe e filho podem ser muito devastadores.
Eu sei muito bem o que é isso, mães abusivas destroem a nossa autoestima.

Ainda em dúvida?
Veja as atitudes da pessoa repugnante capaz de atos abomináveis, coisas atrozes, ações cruéis, perversidades, sempre citada aqui em: SOBREVIVENDO NO INFERNO.

Ter uma mãe abusiva é sentir raiva e dor quando as pessoas dizem que você se parece com ela. - Marianna Moreno