quarta-feira, 25 de novembro de 2020

GENITORAS ABUSIVAS, FILHOS INFELIZES E UMA HISTÓRIA REAL

Dor, sofrimento e uma experiência perturbadora.
Quanto mais eu enxergo o retrovisor mais longe a pessoa repugnante capaz de atos abomináveis, coisas atrozes, ações cruéis, perversidades, sempre citada aqui fica.
Foi ela que decidiu não fazer parte da minha vida há muito tempo.
Para entender isso, precisamos de um pouco de contextualização.

Depois que mudamos de endereço há cerca de 22 anos, virei lixo para a minha genitora.
Eu me recordo do momento em que me dei conta de que não “pertencia” àquele ambiente (SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Ficava pensando: Isso está errado, isso está errado, isso está errado, foram milhares de momentos assim.

Pois é, nem toda mãe coloca os filhos em primeiro lugar, nem toda mãe ama incondicionalmente.
A minha, pelo menos, não.

Tudo aquilo me fez ter vergonha da palavra mãe.
Se alguém me perguntava sobre ela, eu dizia apenas que tudo bem, porque isso abria a porta para uma palavra que eu não sabia como administrar.

Esse é, honestamente, o sinal definitivo do tipo de podridão que o abuso materno cria no coração.
Isso marca você para sempre, tem consequências desastrosas na vida da gente, o dano é irreparável.

Que tipo de mãe abandona o próprio filho? Quem diabos é capaz de algo assim? – Silêncio na Floresta (série).

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