domingo, 18 de setembro de 2022

NEM TODA MÃE É MÃE DE VERDADE

Mãe não é tudo igual.

O que é ser uma mãe de verdade?
Uma mãe de verdade é aquela que quer o melhor para o filho.

Chegar à conclusão de que a própria mãe não é uma Mãe de verdade é um processo dolorido, sabe, as atitudes que ela tem para com o filho estão na origem dos traumas que se fazem pesar sobre ele.
E cá estou eu, em um único dia, fui maltratado, excluído, abandonado (o abandono não precisa ser físico para ser considerado abandono, afirma a psicóloga Samira Oliveira).

Pois é, eu sofri um relacionamento abusivo com a minha mãe, embora eu nunca tenha sido abusado fisicamente, sofri com certeza grave abuso emocional - SOBREVIVENDO NO INFERNO.
Então torno a repetir: Nem toda mãe é Mãe de verdade, é preciso lutar para que essa verdade prevaleça, algumas pessoas devem ser desmascaradas porque machucaram os outros.

Há muitas famílias que se desfazem por diversos motivos, um dos mais dolorosos é o abandono emocional. – Larissa (pág. Nem Toda Mãe é Boa - Facebook).

sábado, 17 de setembro de 2022

OS FILHOS DE MÃES MÁS E AS FERIDAS EMOCIONAIS EM COMUM

Feridas que não cicatrizam, não importa a nossa idade.
Que a história de cada um é diferente a gente sabe, o que há de comum para nós, os filhos dessas mães más, são as feridas que carregamos, mas não se resume só a isso.
Os tabus e os mitos que retratam todas as mães como amorosas só servem para nos isolar, isto aumenta a mágoa e as feridas.

Bem, o fim do ano se aproxima e traz à tona muitas feridas . .
. . injustiça, traição, negligência, abandono (o abandono não precisa ser físico para ser considerado abandono, afirma a psicóloga Samira Oliveira).

Sabe, lembrar do abuso emocional sofrido e das atitudes e comportamentos nada civilizados - SOBREVIVENDO NO INFERNO - de quem me pôs no mundo, dói.
Dói porque mexe com as feridas, as deixa mais expostas, e vêm-se melhor aquelas marcas que ficam gravadas para sempre.

Nem toda mãe que comete abusos emocionais é narcisista, pode ser apenas uma mulher má. – Erlei Sassi, psiquiatra.

sábado, 10 de setembro de 2022

POR QUE A MINHA MÃE ME TRATOU TÃO MAL?

O que eu fiz para merecer isso?
Vou dizer algumas coisas que sei e outras que eu gostaria de descobrir.
Por que algumas mães maltratam os filhos? Por que a minha mãe foi perversa, cruel? Me excluiu, me abandonou (o abandono não precisa ser físico para ser considerado abandono, afirma a psicóloga Samira Oliveira) e me atacou verbalmente?

O que aconteceu com a minha mãe para ela para agir dessa forma? Que tipo de mãe é capaz de algo assim?
Essas e muitas outras perguntas nunca são respondidas, então, com o objetivo de propiciar a sua reflexão fica a pergunta: Você acha esse comportamento - SOBREVIVENDO NO INFERNO - normal?

Sabe, ninguém é obrigado a aguentar ser maltratado, ninguém deve passar por isso calado e se conformar sob a ideia de que “mas é sua mãe“, "o sangue que vos une", e por aí vai.
Bem, de todo o modo, uma coisa é certa: Não há nada de errado comigo, mas há algo de muito errado com a minha mãe.

As coisas estão sendo expostas. Nós somos a primeira geração que teve coragem para falar sobre isso, somos a geração que provamos que existem mães más. – Karina, Julia e Larissa em entrevista à BBC News Brasil.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

MÃES MÁS EXISTEM, E A GENTE NÃO É OBRIGADO A GOSTAR DELAS

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E a liberdade de falar sobre a minha vida, sobre o que eu passei, falar das minhas dores.
Poucos são os que se atrevem a dizer ‘eu não gosto da minha mãe, ela é má’, porque são palavras duras que devassam sentimentos íntimos e extraordinariamente dolorosos.
Têm filhos que sequer falam sobre a péssima qualidade da sua relação materna, ainda que machucados preferem manter as aparências, disfarçam.

Raramente chegam a assumir a tremenda dificuldade com que vivem e sofrem diariamente a erosão de serem filhos de mães más.
Sabe, na nossa sociedade gostar, ou melhor, amar a mãe, é sempre um imperativo moral e, por isso, eles não se atrevem a falar o contrário.

Mas eu não tenho medo de me posicionar, não vou me calar, portanto, é necessário entender o cunho de cada história pessoal, é preciso contextualizar a fala e a vida de cada um.
Bem, aqui estão as razões - SOBREVIVENDO NO INFERNO - pelas quais eu posso não sentir afeto pela minha mãe e não me culpar por isso.

Eu nunca disse a ninguém, sempre escondi, mas agora vou dizer, não gosto de mamãe, não está em mim, ela é má. – Glória, na peça Álbum de Família de Nelson Rodrigues.

domingo, 21 de agosto de 2022

UM FILHO É OBRIGADO A AMAR A PRÓPRIA MÃE?

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Se ele sofreu abuso, a resposta, decerto, é um grande e rotundo não.
Se você diz para as pessoas que elas devem amar a mãe, primeiro você deve entender que nem todas as mães são como a sua.
É preciso ter consciência de que não é porque sua mãe é maravilhosa que a mãe de todo mundo também é.

Tem mãe que abandona (o abandono não precisa ser físico para ser considerado abandono, afirma a psicóloga Samira Oliveira), abusa (o abuso pode ser psicológico), maltrata, humilha.
Portanto, devemos amar nossa mãe se ela nos respeita, nos dá proteção, suporte e cuidados, e laço sanguíneo não significa amor, e amor não significa obrigação.
E por mais dura que seja esta realidade, há filhos que têm o direito de não amar as suas mães.

Então não diga para as pessoas que elas devem amar a mãe, porque a gente não escolhe de quem vai ser filho.
Sabe, só pode retribuir o amor quem foi amado, quem foi maltratado não tem que retribuir -SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Infelizmente certas relações familiares são as mais tóxicas, e a gente não é obrigado a amar alguém que nos machuca só porque tem o mesmo sangue. – Janaina Campos