sábado, 18 de maio de 2019

CONVIDO VOCÊ A PENSAR QUE TALVEZ A FALTA DE INDIGNAÇÃO SEJA O GRANDE MAL DO NOSSO TEMPO

A crise do pensamento articulado.
A ausência do pensamento próprio proporciona a possibilidade de indivíduos oportunistas manipularem as pessoas.
Eu acredito que aquele que não forma opinião sempre será dominado pelas opiniões alheias.

Muitas pessoas são condicionadas a fazer o que desde sempre lhe ensinaram que era o certo, elas têm a mente construída pelos outros.
O sentido usual transmite também a ideia da falta de uma visão crítica, muitas vezes, até por falta de informação por parte de quem a compartilha.
Todavia, seguir o exemplo de outras pessoas constantemente pode não ser muito saudável.

Eu já disse que a verdade é para corajosos.
E a honestidade é um presente muito caro, não espere isso de pessoas baratas.

Pois é . . quando todos mentem, dizer a verdade não é só rebelião, é um ato de revolução, então pense com cuidado tudo o que disser, porque a verdade é uma arma.
Daí, mais um provérbio popular: O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

E sim, há tempos eu sinto um “vazio” depois daquela noite devastadora, que preenche todos os meus pensamentos.
O que resultou numa sonoridade tão enérgica e inovadora quanto diz o sábio.

Bem, por tudo o exposto, verifica-se a necessidade do pensamento próprio.
Pensar é transgredir.

A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las. – Santo Agostinho

ESCREVER É UMA ARMA, MAIS PODEROSA QUE UM PUNHO CERRADO

Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição. – Racionais MC's
Sob o governo de homens totalmente grandes a caneta é mais poderosa que a espada.
E, embora a maioria não acredite nesse ideal grandioso, eu sempre acreditei que o lugar que o homem liberta seus pensamentos é capaz de exercer influência sobre eles.

Desde as cavernas, e por intuição ou sabedoria inata, a Humanidade percebeu a necessidade de deixar suas experiências e conhecimentos aos pósteros, assim foi com Moisés, que recebeu de Jeová no Monte Sinai os Dez Mandamentos.
Se Deus decidiu publicá-los, como posso eu negar a necessidade da escrita?

Bem, tenho muitos anseios, como qualquer pessoa, mas a minha motivação é escrever . .
. . e saber que a linguagem escrita tem o poder de propagar ideias e valores através dos tempos foram o meu alento depois daquela noite devastadora.

Escrever é mágico, quando comecei a escrever descobri que fazia mais que apenas narrar uma história.
Sempre que sentava para escrever, transcendia as paredes.

É uma forma de afirmar minhas posições, porque, para mim, escrever era (e é) a única certeza.
Escrever ajuda a multiplicar o conhecimento que temos de nós mesmos e do mundo, já que envolve movimentos aparentemente contraditórios, mas fundamentais pelos quais as pessoas desenvolvem e inventam sua própria singularidade.

E era tudo de que eu precisava, uma oportunidade para meu cérebro finalmente executar o longo programa motor que ele vinha montando havia anos, desfiando e revisando minhas misérias do dia-a-dia, e botar tudo para fora, em palavras.
Agora defino-me com mais precisão: Quero contar histórias, boas histórias.

Então comecei meu livro, numa viagem de autodescoberta que ainda não acabou.
A tal “cachaça” nunca me abandonou e ganhou protagonismo através do blog.

Eu sou aquele que só vai parar de escrever a minha história quando a Dona Morte me chamar.
Não vou parar de maneira alguma até que esteja terminado e que saia dos momentos difíceis.

Não importa o que digam, palavras e ideias podem mudar o mundo. – John Keating

domingo, 12 de maio de 2019

MEMÓRIAS DE VIAGEM

Entre pontos e vírgulas.
Todas as memórias, e as lições que você ganha com elas, são fundamentais para moldar quem você é.

Aqui eu busco explicar muito, a minha história parte de uma traição cruel, invoco os últimos 20 anos, um capítulo trágico e denso, visto que, eu uso fatos e evidências.
E sim, há momentos que definem nossas vidas, e há momentos que dividem nossas vidas, incidentes que nos separam em duas pessoas: Quem éramos antes e quem seremos depois.
Pois, uma perda profunda muda você pra melhor ou pra pior.

Bem, os escritos mais antigos têm o seu lugar e, por isso mesmo, recopilo para você algumas das citações mais significativas.
Quem leu, lembra, quem não leu, é bom ler.

Mãe não é tudo igual. – Michele Engelke, diplomada em Terapia Cognitiva-Comportamental, em Psicologia, certificação em EMDR em Terapia e em Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e fundadora da Liberty Counselling Luxembourg.

Nem toda mulher nasce para ser mãe, e nem toda mãe é mártir. Muitas são algozes, aliás. – Lya Luft, escritora.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: Não há suficientes mães más. – Carlos Hecktheur, médico psiquiatra.

Foi tudo por causa dela, por causa de nossa mãe, nós tivemos imensas perdas.
Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, nem fomos presos por qualquer crime.
E agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", como minha mãe foi. – Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra.

Algumas mães fazem-se de mártir, elas jogam a “pobre de mim”, elas listam os sacrifícios que fizeram por ti, podem até escorrer algumas lágrimas.
Não se deixe enganar com isto, pois isso é tudo comportamento manipulador. Elas tentam desta forma se desculparem das suas más ações. – Tina Fuller, escritora.

Ser mãe é uma condição subjetiva; nem toda mulher fértil está apta a exercer a maternidade. Nem ela é mágica capaz de transformar o caráter da mulher. – Mary del Priore, PhD em história na École des Hautes Études en Sciences Sociales e escritora.

Eu sempre digo que não há amor incondicional de mães, não existe, é somente um ditado mentiroso de uma sociedade hipócrita, somente quem nasce de uma mãe cruel e fria, entende o que é ser insegura neste mundo. – Mônica de Paula Silva

Minha mãe, meu veneno; a relação mãe e filha esconde conflitos sob o véu do tabu. – Ana Paula Cardoso

Viva de modo que quando os seus filhos pensarem em justiça e integridade, eles pensem em você. – H. Jackson Brown Jr.

Em linhas gerais, essas são apenas algumas – são dezenas de crônicas – das memórias que entraram nessa viagem.
Afinal, a História mostra que nós somos responsáveis pelos nossos atos, porque pode repercutir de uma forma muito ruim na vida de outra pessoa (vide as atitudes abomináveis dessa senhora aqui em SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Dolorido, preciso agora recalibrar o olhar sobre a vida, avançemos então para outra etapa.

O mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito. – Peter Drucker

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O QUE VOCÊ FAZ COM AQUILO QUE FIZERAM COM VOCÊ?

Gostaria de obter a vossa apreciação sobre.
Quero agradecer, Michele Engelke, diplomada em Aconselhamento, em Terapia Cognitiva-Comportamental, certificação universitária em Psicologia, treinamento Avançado e Certificação em EMDR em Terapia e em Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e fundadora da Liberty Counselling Luxembourg por mais esse texto intenso e esclarecedor.

'Convido filhas de mães abusivas a escreverem uma carta para suas mães, relatando o porquê de terem decidido cortar o contato com elas.
Ser tratada como cidadã de segunda classe é exasperante, a indignação de nunca ser ouvida e de seus sentimentos permanecerem sem serem respeitados, converte-se em uma intensa raiva e amargura insuportáveis com o passar do tempo.

Você merece ser ouvida, chegou a hora de fazer jus ao seu sofrimento.
Para algumas filhas de mães abusivas, contudo, faz-se necessário confrontar a mãe face a face.

Eu entendo que o desejo de colocar para fora a dor que você sente diretamente para a praticante do abuso, ou seja, a sua mãe é, muitas vezes, voraz.’

E a propósito, filhos também tem essas experiências em comum (vide atitudes abomináveis dessa senhora aqui em SOBREVIVENDO NO INFERNO), então as deixo com um pensamento.

Algumas mães fazem-se de mártir, elas jogam a “pobre de mim”, elas listam os sacrifícios que fizeram por ti, podem até escorrer algumas lágrimas.
Não se deixe enganar com isto, pois isso é tudo comportamento manipulador. Elas tentam desta forma se desculparem das suas más ações. – Tina Fuller, no livro It’s My Turn.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

'A VERDADE POR TRÁS DE “EU FIZ O MELHOR QUE PUDE".’

'Lembre-se do que o “melhor” da sua mãe abusiva representa na realidade.’
Quem nos lembra disso é Michele Engelke, diplomada em Aconselhamento, em Terapia Cognitiva-Comportamental, certificação universitária em Psicologia, treinamento Avançado e Certificação em EMDR em Terapia e em Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e fundadora da Liberty Counselling Luxembourg.

'Confrontar uma mãe abusiva não é uma tarefa fácil, pois elas não reconhecem seus erros.
Se você alguma vez tentou confrontar a sua mãe em relação à atitude abusiva dela, o chavão “eu fiz o melhor que eu pude” já é conhecido seu.

A ideia de confrontá-la para tentar melhorar o relacionamento entre vocês duas pode até soar como um ato supermaduro em teoria, mas, na prática, revela-se como perda de tempo.
Como elas são incapazes de reconhecer de forma genuína o mal que causam, esperar que a sua mãe se sinta culpada pelo que fez e melhore seu comportamento definitivamente é uma esperança irrealista.

A sua mãe pode até compreender o mal que lhe causou, mas nunca admitirá para você ou para quem quer que seja que o comportamento dela não é nem nunca foi apropriado, tampouco condizente com o de uma mãe de verdade.
Nada, nem mesmo o sofrimento e a agonia da própria filha, fica entre sua mãe e a imagem de perfeição absoluta que ela se esforça tanto em projetar.

A verdade oscila conforme o desejado pela sua mãe abusiva, toda e qualquer tentativa sua de resgate de dignidade é rejeitada com grande destreza por ela.
Na prática, a tática dela é muito simples, primeiramente, nega ter abusado de você psicologicamente, com a cara mais lavada do mundo, de acordo com a mente transtornada dela, negar a responsabilidade da própria atitude é a norma.

Quando você a confronta a respeito dos ataques sofridos, ela a chama de “mentirosa” ou até mesmo “louca”, segundo ela, nada do que você diz realmente aconteceu.
Se você mantém a sua opinião e insiste em provar o seu ponto, citando inúmeras ocasiões em que se sentiu completamente humilhada e rejeitada por ela, assim como as várias cicatrizes emocionais que ainda carrega na sua autoestima, ela, então, torna-se injustiçada a “mãe-coitada”, a heroína das matriarcas incompreendidas.

É neste momento que chavões da sabedoria do senso comum, como “eu fiz o melhor que eu pude” colorem o discurso da sua mãe abusiva.
Após uma torrente de explicações falsas ela conclui, profundamente “magoada”: “eu fiz o melhor que eu pude”.
Então dirija-se a ela e dispare: o meu sofrimento é real e deve ser reconhecido.’

Essas mães tem a incapacidade de considerar que ações tem consequências e que elas se desdobrarão num efeito em cadeia até o ponto de prejudicar o filho.
Mesmo tendo capacidade cerebral e espaço social e psicológico para agir diferente – como é o caso das atitudes abomináveis dessa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Pior que contar uma mentira é passar sua vida toda sendo fiel a ela. – Robert Brault