sábado, 2 de outubro de 2021

LAÇOS ABUSIVOS MATERNOS, LAÇOS QUE PARECEM NÓS, LAÇOS QUE NOS ATAM, PRINCIPALMENTE COM AS COISAS RUINS QUE NOS MACHUCAM

Cortar esses laços dói menos que se enforcar em seus nós.
Um estudo da Universidade Purdue aponta o abuso emocional como a causa da quebra das relações entre filhos adultos com suas mães.

Os pesquisadores descobriram que, para mais de 80% dessas pessoas, romper os laços está associado a resultados positivos, elas sentiram que foi a escolha certa.

Seja pelo que for há filhos que optam por cortar o laço maior que os une as suas progenitoras.
E quer aceitemos quer não, às vezes não sobra nenhuma outra opção a não ser essa, mesmo que isso seja a coisa mais “antinatural” que se espere de um filho.

Cortar esses laços, às vezes, é a coisa mais saudável que se pode fazer.
Se a pessoa tem consciência de que a relação é disfuncional, de natureza abusiva e a culpa é da outra parte, poderá dosar o quanto aguenta e o quanto precisa de distanciamento, explica Marcelo Lábaki Agostinho, psicólogo clínico.

Infelizmente, algumas vezes a gente têm que passar por processos dolorosos - SOBREVIVENDO NO INFERNO - para que possamos despertar.
E é essencial aprender a lição, porque há sempre alguma lição envolvida, para alguns, pode ser que a lição seja abrir mão da culpa.
Também podemos questionar sobre o que queremos dessa relação, especialmente se há algo que a outra pessoa não nos dá, por muito que nós façamos.

As relações maternas devem ser baseadas em respeito e cuidado, um cuidado que respeite o espaço e a individualidade de cada um, mas que não machuque, não abandone.
Sabe, libertar a nossa história é lidar com a verdade, esta que pode doer, mas acaba por fazer um grande bem.

Cortar laços pode ser doloroso, porém, pode ser necessário para se libertar de uma relação que seja desconfortável, desgastante e que causa um sofrimento emocional significativo.
A gente merece uma vida saudável, com um relacionamento de valor, mesmo que isso signifique se afastar da pessoa que nos adoece.

É mais fácil acreditar numa mãe do que no filho ou filha que optou por se afastar emocionalmente da teia danosa matriarcal. – Júlia de Miranda

Nenhum comentário:

Postar um comentário