LAÇOS ABUSIVOS MATERNOS, LAÇOS QUE PARECEM NÓS, LAÇOS QUE NOS ATAM, PRINCIPALMENTE COM AS COISAS RUINS QUE NOS MACHUCAM
Cortar esses laços dói menos que se enforcar em seus nós. |
Os pesquisadores descobriram que, para mais de 80% dessas pessoas, romper os laços está associado a resultados positivos, elas sentiram que foi a escolha certa.
Seja pelo que for há filhos que optam por cortar o laço maior que os une as suas progenitoras.
E quer aceitemos quer não, às vezes não sobra nenhuma outra opção a não ser essa, mesmo que isso seja a coisa mais “antinatural” que se espere de um filho.
Cortar esses laços, às vezes, é a coisa mais saudável que se pode fazer.
Se a pessoa tem consciência de que a relação é disfuncional, de natureza abusiva e a culpa é da outra parte, poderá dosar o quanto aguenta e o quanto precisa de distanciamento, explica Marcelo Lábaki Agostinho, psicólogo clínico.
Infelizmente, algumas vezes a gente têm que passar por processos dolorosos - SOBREVIVENDO NO INFERNO - para que possamos despertar.
E é essencial aprender a lição, porque há sempre alguma lição envolvida, para alguns, pode ser que a lição seja abrir mão da culpa.
Também podemos questionar sobre o que queremos dessa relação, especialmente se há algo que a outra pessoa não nos dá, por muito que nós façamos.
As relações maternas devem ser baseadas em respeito e cuidado, um cuidado que respeite o espaço e a individualidade de cada um, mas que não machuque, não abandone.
Sabe, libertar a nossa história é lidar com a verdade, esta que pode doer, mas acaba por fazer um grande bem.
Cortar laços pode ser doloroso, porém, pode ser necessário para se libertar de uma relação que seja desconfortável, desgastante e que causa um sofrimento emocional significativo.
A gente merece uma vida saudável, com um relacionamento de valor, mesmo que isso signifique se afastar da pessoa que nos adoece.
É mais fácil acreditar numa mãe do que no filho ou filha que optou por se afastar emocionalmente da teia danosa matriarcal. – Júlia de Miranda
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