sábado, 17 de julho de 2021

SER MÃE É PARA POUCAS MULHERES

Ser mãe é muito mais que colocar um filho no mundo.
Nem sempre as mulheres que deram à luz detinham os cuidados com os filhos.

Sendo assim, falar que é mãe qualquer uma pode dizer, mas agir como tal é para poucas.

Ser mãe é uma condição subjetiva; nem toda mulher fértil está apta a exercer a maternidade, mas, você sabe, existem as convenções sociais, as pessoas assumem que aquelas que deram à luz, automaticamente sabem como sentir amor materno.
A propósito, quem é a sua mãe? Ela coloca você em primeiro lugar, ela te ama incondicionalmente, ela leva você em consideração quando faz escolhas?
A minha não (vide: SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Então faço a pergunta: Que pensar dessa mãe que tinha todos os meios para cuidar do filho junto de si, e amá-lo, e que não o fez?
E já respondo: Contrariando a crença generalizada em nossos dias, parece que ela preferiu livrar-se da condição de ser mãe.

Bem, se você ainda acredita na regra “Toda mãe ama seus filhos”, está na hora de reestruturar as suas crenças, afinal, a história do comportamento materno dela é clara, mostra uma grande diversidade de atitudes horrendas.
Portanto, é chegado o momento de abrir os olhos para essas atitudes que contradizem todas as crenças sociais de que as mães devem amar seus filhos incondicionalmente, compreender o que está errado, reformular convicções, rever conceitos e considerar os fatos.

A maternidade é uma condição biológica exclusiva do gênero feminino, no entanto, esse processo não é somente biológico, a gestação, o parto e a amamentação não determina como a mãe vai lidar com a situação. – Miranda Zasciurinski

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