O MITO DA MATERNIDADE
Mãe era para ser sinônimo de amor. |
A partir de experiências reais em consultório a psicanalista propõe uma reflexão sobre a idealização de que basta ser mãe para ser boa, quase sempre santa.
'Nem todas as mães são boas, muitas, mesmo que involuntariamente, deixam marcas profundas nos seres que conceberam.
Muitas mães fazem bem aos seus filhos, mas temos aquelas que, por alguma razão - podem ser várias - são perversas, causam dor e sofrimento.
Mães que não sabem amar, que não sabem fazer de outro modo, pois não podem ensinar o que não aprenderam, não podem ser o que não são, mas ainda que assim seja, elas existem, interferem, causam mal.
Passam incólumes pelo que causam e não veem o desconforto que provocam.
É importante lembrar que mães costumam ser retratadas de modo bastante estereotipado na mídia e cultura.
Quando se fala no poder transcendente da maternidade fica de fora a maldade que toda condição humana contém.
Ao afrontar esse dogma da bondade delas, quero que elas possam perceber suas falhas, corrigi-las e se desculparem.’
O livro nos coloca diante da realidade estereotipada da maternidade, essa abordagem é muito significativa, já que podemos analisar o quanto a imposição social pode interferir na psique dos cidadãos das formas mais variadas possíveis.
As mães que fazem mal, descritas neste livro, constituem uma população muito maior do que imaginamos, silenciosa, e quase sempre despercebida, há ainda, um capítulo inteiro dedicado as modalidades de mães que fazem mal.
Se tornando um estudo válido sobre maternidade de todas as formas, que analisa de fato quem elas são, como chegaram até aqui, e como tudo isso afeta suas crias.
Filhos que foram afetados de modo terrível pela maldade materna (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Filhos qualquer mulher pode ter, mas ser mãe é para quem sabe ser. – M. Santos
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