O OUTRO LADO DA MATERNIDADE
Para quem não acredita existe sim, mães más. |
Se você é um deles reveja crenças absolutas, está na hora de reestruturar as suas crenças, como afirma a especialista Michele Engelke.
Você não imagina o que é ser traído por quem te deu a vida, e a traição? Ela te come vivo.
Sabe, minha vida não era assim, mas desde que mudamos para esse lugar abominável várias coisas horrendas se sucederam (aconteceu e a narrativa está nesta crônica: SOBREVIVENDO NO INFERNO).
Eu não entendia qual era o motivo, eu me sentia triste, e quanto mais triste mais revoltado.
Ela tomou as decisões baseada no que é melhor para os outros, nunca parou para pensar no que é melhor para o filho único.
Ela definitivamente não quis o que é melhor para mim, porque ela nem sabe o que é isso.
Ela não faz ideia do que é fazer o bem a alguém além dos seus protegidos.
Ela nunca ficava do meu lado, ela dava razão aos preferidos dela, mesmo que eles estivessem errados, os protegidos eram de “ouro” e eu não era nada.
Sou o filho mais comportado que ela tem e sou o único que sofre consequências como essa.
Profissionalmente fui visto com deboche, minhas ideias também, nada em mim era bom.
Se eu fosse tão ruim assim, por que seria amado por outras pessoas?
Então eu guardei um arquivo, primeiro por raiva e orgulho, e com o tempo eu fui percebendo que guardava por mim, para me lembrar qual tipo de homem eu era, não importando o que ela dizia.
Nesta experiência eu fui entendendo cada vez mais que, eu não só não era importante para ela; ela não foi capaz de ser a pessoa que eu precisava na minha vida.
Cada vez fui me isolando mais, deixando de me sentir parte daquilo.
Quanto mais idosa ela foi ficando pior pra mim, por que ela agora era além de mãe, uma senhora idosa.
Eu fazia de tudo para não ter desentendimento, quem iria dar razão a um filho que se desentende com a mãe idosa?
Provavelmente ela nunca vai contar para ninguém como ela me tratou, ela deve apenas dizer que cuida de mim e eu brigo com ela sem motivo.
Logo eu sou mesmo um filho desnaturado, mas, também não me importa mais a opinião dos outros sobre esta situação.
Eu sempre digo que não há amor incondicional de mães, não existe, é somente um ditado mentiroso de uma sociedade hipócrita. – Mônica de Paula Silva
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