NÃO É O QUE ACONTECE COM VOCÊ, MAS COMO DECIDE REAGIR QUE IMPORTA

A possibilidade de cura e alívio de nossa dor interna.

Quem nunca conheceu alguém inquieto, desassossegado, evitando estar quieto e sozinho consigo mesmo, para não se deparar com suas questões internas?
São pessoas que tem tanta dificuldade de se olharem e entrarem em contato com suas mazelas e dores na alma que passam sua vida ou parte dela se “distraindo”.

E nessa busca desenfreada de negar o contato com seu ser e com as dores e marcas que carregam, não vivem de fato.
Pois o vazio na alma toma conta, cada vez mais, fazendo com que elas pareçam bem do lado de fora, mas permaneçam secas e esburacadas por dentro.

Precisamos lembrar de cuidar de nosso sofrimento pessoal.
Qualquer problema quando ignorado, guarda em si terrível potencial de provocar desastres.
Enquanto se tentar amenizar os embates e mal-estar, o problema tarda a ser solucionado, e a dor se mantém ali, preservada e inalterada.
Se não dedicarmos atenção a isso, apenas prolongamos a dor.

Chega de viver à base do meio termo, ninguém vive pela metade, até porque isso não é viver, é ocupar.
E é inconfundivelmente óbvio que o elemento perturbador em questão é essa senhora aqui (vide SOBREVIVENDO NO INFERNO).

Todo homem morre, mas nem todo homem realmente vive. – William Wallace