quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

O PARADOXO DE EPICURO

O paradoxo é que esse caminho significa uma volta ao essencial.

Paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser a verdade ou oposição a uma opinião.
O de Epicuro está baseado em três características que são atribuídas a Deus: Onipotência, onisciência e onibenevolência (benevolência ilimitada).
Epicuro afirma que perante a existência do Mal, Deus não pode apresentar as três características em simultâneo, porque a presença de duas delas exclui de forma automática a terceira.

Se Deus é onipotente e onisciente, Ele tem poder para eliminar o Mal e conhecimento a respeito dele, mas se o Mal ainda existe, é porque Deus não é onibenevolente.
No caso de Deus ser onisciente e onibenevolente, Ele sabe tudo a respeito do Mal, e tem vontade de o extinguir, mas como não é onipotente, não pode eliminá-lo.
No último cenário, sendo Deus onipotente e onibenevolente, Deus tem poder para destruir o Mal, e quer fazer isso, mas não pode porque não tem conhecimento a seu respeito.

Além disso temos a questão da Dicotomia, que é a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o céu e o inferno.
Ocorrendo que na teologia, os dicotomistas acreditam que o ser humano é dividido em duas partes: Corpo e alma, sendo que alma e espírito são sinônimos.
Por outro lado, os tricotomistas contemplam o ser humano em três vertentes: Corpo, alma e espírito.
Já os filósofos gregos acreditavam que o corpo estava a serviço da alma, que era submissa aos interesses divinos.

Em tempo:
Acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite?
Porventura tardará em socorrê-los?
Continuará fazendo-os esperar?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. – Lucas 18:8

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